Samba do Sino

A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Caçando Stokowski - Daniella Thompson


Native Brazilian Music - Leopold Stokowski

Era uma vez uma gravadora americana
que pôs suas mãos em algumas músicas raras
e maravilhosas e as tornou ainda mais raras.
Esta é a história de minha busca por Native Brazilian Music.

Daniella Thompson

O material completo pode ser visto através do site:- http://daniellathompson.com/Texts/Stokowski/Cacando_Stokowski.htm

Native Brazilian Music - Leopold Stokowski

Stokowski era um aficionado confesso pela música brasileira. Antes da viagem, ele escreveu ao compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, cujas obras ele vinha defendendo desde 1927, e solicitou sua ajuda para recolher e gravar “a mais legítima música popular brasileira”. O maestro explicou que, devido ao seu grande interesse pela música do Brasil, ele iria pagar todas as despesas envolvidas e até especificou os tipos de música que desejava: sambas, batucadas, marchas de rancho, macumba, emboladas, etc. As gravações propostas estavam destinadas a lançamento pela Columbia Records. Elas também seriam tocadas em um congresso folclórico pan-americano que estava por vir (e que nunca aconteceu).

Villa-Lobos atendeu ao pedido do maestro e recorreu ao seus amigos, os sambistas Donga, Cartola e Zé Espinguela, que convocaram a nata dos músicos do Rio. Talvez apenas um homem da estatura de Villa-Lobos e suas ligações com os mundos do choro e do samba poderia ter reunido tal time dos sonhos para Stokowski. De fato, qualquer cartaz anunciando o seguinte rol seria um item de colecionador avidamente procurado hoje.

Veja Matéria publicada no TIME.

 






Monday, Mar. 16, 1942

A by-product of Leopold Stokowski’s 1940 pilgrimage to South America with his Youth Orchestra came to light this month: a pair of lively albums (Native Brazilian Music, Vols. 1 & 2; Columbia; 8 sides each) made in Rio by native groups under the platinum-haired maestro’s guiding hand. Local orchestras play sambas (the best most danceable to date) and macumhas with dizzy cross rhythms. Pixinguingha [sic], a 250-pound Negro medal winner of the Brazilian National Academy of Music, puts in some featherweight flute-playing. Two sides are emboladas: as folkish to Brazilians as Frankie and Johnny is to Americans. Of the fascinating chants by Indian singers, one has so strangely Gregorian a flavor that it seems to show the hand of the Portuguese fathers who braved the Amazon jungles three centuries ago.

With his All-American Youths Stokowski took a crew of Columbia recording engineers, mainly to make symphonic discs on shipboard. But while the ship was docked at Rio, Conductor Stokowski lined up Brazilian talent. In one mad session lasting a whole day and night, native groups filed on & off the boat. Results: these two albums.

Discos de Março
Segunda-feira, 16 de março, 1942

Um subproduto da peregrinação de Leopold Stokowski à América do Sul com sua Youth Orchestra veio à luz este mês: um par de álbuns vivazes (Native Brazilian Music, Vols. 1 & 2, Columbia, 8 lados cada) gravados no Rio por grupos nativos sob a supervisão do maestro de cabelo prateado. Orquestras locais tocam sambas (os mais dançáveis até o momento) e macumhas [sic] com ritmos vertiginosos que se cruzam. Pixinguingha [sic], um negro de 113 kg ganhador da medalha da Academia Brasileira de Música, contribui com interpretações peso-pluma à flauta. Dois lados são emboladas: tão folclóricas para brasileiros quanto Frankie e Johnny são para americanos. Dos fascinantes cânticos de cantores indígenas, um tem um sabor gregoriano tão estranho que parece denunciar a mão dos pais portugueses que desbravaram as florestas da Amazônia três séculos atrás.

Com seus jovens da [orquestra] All-American, Stokowski levou uma equipe de técnicos de engenheiros de som da Columbia, principalmente para produzir discos sinfônicos a bordo. Mas enquanto o navio estava aportado no Rio, o Maestro Stokowski recrutou talento brasileiro. Em uma sessão louca que durou um dia e uma noite inteiros, grupos nativos entravam e saiam em fila no navio. Resultados: estes dois álbuns.
Traduzido por Alexandre Dias.
Native Brazilian Music
The Columbia 78-rpm albums
recorded in 1940 and released in 1942.

fonte:- http://daniellathompson.com/Texts/Stokowski/NBM.htm 

Tia Ciata - "A Mãe do Samba"

"TIA CIATA", MÃE DO SAMBA...

" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro". (Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraço ao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA. (Veja mais na página História do Samba)
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Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !

Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:

Participe você também, leia matérias neste blog.

Para assinar eletrônicamente:

http://www.carlosgiannazi.com.br/fale_conosco/abaixo-assinado-omb.htm

Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio

PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono

O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)

"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)

"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)

A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página - PAULINHO DA VIOLA - Vídeos e muito mais)

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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA

A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/

Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba

O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)