Samba do Sino

A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dia do Samba Guarulhos 2015 - 29-11-2015



Dia do Samba em Guarulhos 2015. Chorinho e Comunidades de Samba. Realização Secretaria de Cultura de Guarulhos, apoio ASTEC SP Associação dos Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba de São Paulo. Dia 29-11-2015 das 11h às 18h. Parque Bosque Maia - Av Paulo Faccini, s/nº Tenda Branca. Participações: Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba do Sino.

O que:- Dia do Samba Guarulhos 2015
Quando:- 29-11-2015
Quem:- Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba do Sino.
Horário:- 11h às 18h
Onde:- Parque Bosque Maia - Tenda Branca
End:- Av Paulo Faccini, s/nº - Guarulhos

Enrada Franca

Assista como foi em o Dia do Samba em Guarulhos em 2014



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Comunidades de Samba de São Paulo se apresentam na Semana da Consciência Negra 2015

Dia 20 de novembro à partir das 14h30 no Largo do Paissandu tem show com as Comunidades de Samba de São Paulo



Neste dia 20 de novembro de 2015 Na Semana da Consciência Negra as Comunidades de Samba de São Paulo estarão se apresentando no Largo do Paissandu à partir das 14h30. Estarão no Palco: Samba na Feira, Samba da Toca, Samba da Laje , Samba do Sino, Comunidade Maria Cursi e Terreiro de Compositores.


A programação, que terá como tema “Consciência Negra e Inclusão” e reunirá as mais variadas manifestações culturais afro-brasileiras, a partir de três eixos principais: Cidadania, com serviços de emissão de documentos, consultoria sobre discriminação racial e de gênero, saúde e beleza; Empreendedorismo, com a Feira Étnico-racial, que será montada no Largo do Paissandu, com estandes de comidas típicas, produtos e acessórios e Cultura com apresentações de grupos artísticos, performances e debates.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Samba do Sino Show de Lançamento do Primeiro CD "Samba do Sino na Garoa" dia 13-12-2015 em Guarulhos





O que: Show de lançamento CD Samba do Sino na Garoa
Quem:- Samba do Sino
Participação Especial: Osvaldinho da Cuíca
Quando: 13-12-2015
Horário: 19hs
Onde: Teatro Adamastor Centro
End: Av Monteiro Lobato, 734 - Macedo - Guarulhos - SP
Entrada Franca

O Samba Tradicional traz um recorte sobre o Samba de São Paulo no lançamento CD “Samba do Sino na Garoa”, primeiro trabalho gravado do grupo homônimo.


O grupo guarulhense Samba do Sino vai comemorar seus 07 anos de fundação com lançamento de seu primeiro CD no Teatro Adamastor Centro dia 13 de dezembro de 2015. Trata-se de um projeto financiado pelo Funcultura – Fundo Municipal de Cultura – Lei 5.947/2003 e Prefeitura de Guarulhos – Secretaria de Cultura.

A história do samba em São Paulo é muito rica e por isso existem várias formas de conta-la. O Grupo que já é uma realidade no cenário musical canta o Samba Paulista desde sua primeira gravação em 1923, nos presenteando com um enredo agradável e histórico. A cidade de Bom Jesus de Pirapora, o Samba de Bumbo e o Samba Rural, o controle musical instaurado pela Rádio Nacional Carioca - uma estatal na era Vargas, as Modas Paulistas como inspiração, a migração para área urbana da capital paulista ocasionada pela crise dos cafezais e a ocupação das várzeas do rio Tietê por esta população, o samba dos engraxates da Sé.

Com uma ficha técnica de primeira linha, conta com músicos de nosso cenário contemporâneo como: Bandolim e Violão Tenor Rafael Esteves, Clarinete e Clarone Alexandre Ribeiro, Flauta em Sol e Flautim Mariana Zwarg, Tantan, Surdo e Pandeiro Paulino Dias, Piano Salomão Soares, Prato e Faca Barão do Pandeiro, Trombone Allan Abadia, Violino Carol Panesi e com participação especial de Osvaldinho da Cuíca na maioria de suas faixas.

Em sua linha de frente conta com um coral feminino de 05 vozes, além de duas vozes masculinas. Em seu repertório de sambas tradicionais, tem também o samba autoral e de novos compositores, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado.

O CD conta com 13 faixas, incluído o seu hino “Quando o Sino Tocar” composição de Carlos J Fernandes e Luís R Grillo. Eduardo Souto, Geraldo Filme, Adoniram Barbosa, Germano Matias, Osvaldo Arouche, Walter Pinho, Osvaldinho da Cuíca, Eduardo Gudin, Carlinhos Vergueiro e Kiko Dinucci são os compositores do enredo das faixas deste belo trabalho do Grupo guarulhense.

O trabalho foi gravado no Studio Guidon em São Paulo e tem a assinatura de Marcelo Menezes na Direção Musical e nos Arranjos, Produção Aldo Di Julho, Produção Executiva Laila Fidelli e Direção Geral e Criação Carlos J Fernandes Neto.


O grupo enraizado no bairro do Jardim Tranquilidade desenvolve um trabalho cultural na cidade desde a sua fundação. Conta com um bloco carnavalesco, promove Saraus, Encontro de Sambistas todo Segundo sábado do mês, além de um Programa pela web rádio que vai ao ar pela internet toda Segunda feira.


O Sino surge em virtude de não conseguir terminar as rodas às 22hs, uma preocupação desde o primeiro evento. Desta forma arrumou-se um badalo de boi, e quando o relógio marcava 22hs o badalo começou a ser tocado no ouvido do músico e assim não tinha jeito de continuar. As pessoas então falavam: “Vamos naquele samba, naquele do cara do sino” Ai acabou virando o Samba do Sino. Hoje se toca o sino para começar e para terminar o Samba. O primeiro samba sempre é de composição de Paulino da Viola, escolhido como patrono da roda.

Assista vídeo da faixa do CD Samba do Sino na Garoa


Roda de Conversa com José Pacheco dia 23-11-2015 em Guarulhos


O que: Roda de Conversa com José Pacheco
Quando:- 23-11-2015
Horário: 19hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jd Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entgrada Franca
Lugares limitados.

José Pacheco e a Escola da Ponte
O educador português conta como é a Escola da Ponte, em que não há turmas, e diz que quem quer inovar deve ter mais interrogações que certezas

Cristiane Marangon (novaescola@fvc.org.br)

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José Pacheco não é o primeiro - e nem será o último - a desejar uma escola que fuja do modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no entanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30 quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.

A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam - muitos deles violentos, transferidos de outras instituições - definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.

A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar.

O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apóiam e defendem a escola idealizada por Pacheco.

Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em lecionar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas uma questão o inquietava: por que a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? Na busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério. "Percebi que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer." Desse "tudo" de que tem se incumbido o professor Zé, como gosta de ser chamado, é que trata a entrevista a seguir, concedida à NOVA ESCOLA em São Paulo.

A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela funciona?
JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais, depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder, os encaminham a um especialista.

Existem salas de aula?
PACHECO Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. São os espaços educativos. Hoje, eles estão designados por área. Na humanística, por exemplo, estuda-se História e Geografia; no pavilhão das ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a Educação Artística e a Tecnológica.

A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino?
PACHECO Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um prédio com outro conceito de espaço. Temos uma maquete feita por 12 arquitetos, ex-alunos que conhecem bem a proposta da escola. Esse projeto inclui uma área que chamo de centro da descoberta, onde compartilharemos o que sabemos. Há também pequenos nichos hexagonais, destinados aos pequenos grupos e às tarefas individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns cursos d'água, onde se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar. As novas tecnologias da informação devem estar espalhadas por todos os lados para ser democraticamente utilizadas pela comunidade, o que já conseguimos.

Os professores precisam de formação específica para lecionar lá?
PACHECO Não. Eles têm a mesma formação que os de outras instituições. O diferencial é que sentem uma inquietação quanto à educação e admitem existir outras lógicas. Nossa escola é a única no país que pode escolher o corpo docente. Os candidatos aparecem geralmente como visitantes e perguntam o que é preciso para dar aulas lá. Digo apenas para deixarem o nome. No fim de cada ano fazemos contato. Hoje somos 27, cada um com suas especializações.

Como os novos professores se adaptam à proposta da escola?
PACHECO Há profissionais que estiveram sozinhos em sala durante anos e quando chegam constatam que sua formação e experiência servem para nada. De cada dez que entram, um não agüenta. Outros desertam e regressam depois. Mas nós também, por vezes, temos que nos adaptar. Há dois anos recebemos muitas crianças e professores novos, não familiarizados com a nossa proposta. Apenas a quinta parte do corpo docente já estava lá quando isso aconteceu. Passamos a conviver com mestres que sabiam dar aula e estudantes que sabiam fazer cópias. Foi necessário dar dois ou três passos para trás para que depois caminhássemos todos juntos. Precisamos aceitar o que os outros trazem e esperar que eles acreditem em nossas idéias. Essa é a terceira vez que passamos por isso.

Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte?
PACHECO Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto do total) chegaram extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e psicológicos. As instituições de inserção social que acolhem crianças e jovens órfãos os encaminham para as escolas públicas. Normalmente eles acabam isolados no fundo da classe e, posteriormente, são encaminhados para nós. No primeiro dia, chegam dando pontapés, gritando, insultando, atirando pedras. Algum tempo depois desistem de ser maus, como dizem, e admitem uma das duas hipóteses: ser bom ou ser bom.

Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um sistema tão diferente?
PACHECO Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não sabem o que é trabalhar em grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a permissividade. Não sabem o que é solidariedade, somente a competitividade. São ótimos, mas ainda não têm a cultura que cultivamos. Quando deparam com a possibilidade de definir as regras de convivência que serão seguidas por todos ou não decidem nada ou o fazem de forma pouco ponderada. Em tempos de crise, como agora, em que muitos estão nessa situação, precisamos ser mais diretivos. Só para citar um exemplo, recebemos um garoto de 15 anos que tinha agredido seu professor e o deixado em estado de coma. Como um jovem assim pode, de imediato, participar da elaboração de um sistema de direitos e deveres?

A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como ocorreu a transformação?
PACHECO Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª a 4ª série. Cada professor ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus métodos. Não havia comunicação ou projeto comum. O trabalho escolar era baseado na repetição de lições, na passividade. Naquele ano, havia três educadores e 90 estudantes. Em vez de cada docente adotar uma turma de 30, juntamos todos. Nosso objetivo era promover a autonomia e a solidariedade. Antes disso, porém, chamamos os pais, explicamos o nosso projeto e perguntamos o que pensavam sobre o assunto. Eles nos apoiaram e defendem o modelo até hoje.

Qual é a relação dos pais com a escola?
PACHECO Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos rejeitarem, teremos de procurar emprego em outro lugar. Também defendem a escola perante o governo. Neste momento, os pais estão em conflito com o Ministério da Educação. Ao longo desses quase 30 anos, quiseram acabar com nosso projeto. Eu, como funcionário público, sigo um regime disciplinar que me impede de tomar posições que transgridam a lei, mas o ministro não tem poder hierárquico sobre as famílias. Portanto, se o governo discordar de tudo aquilo que fazemos, defronta-se com este obstáculo: os pais. Eles são a garantia de que o projeto vai continuar.

Como sua escola é vista em Portugal?
PACHECO Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo, que é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Algumas pessoas consideram que todos precisam ser iguais e que ninguém tem direito a pensamento e ação divergentes. Há quem rejeite a proposta por preconceito, mas isso nós compreedemos porque também temos os nossos. A diferença é que nós nunca colocamos em cheque o trabalho dos outros. Consideramos que quem nos ataca faz isso porque não foi nosso aluno e não aprendeu a respeitar o ponto de vista alheio.

Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte?
PACHECO Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é viável quando todos reconhecem os objetivos comuns e se conhecem. Isso não significa apenas saber o nome, e sim ter intimidade, como em uma família. É nesse ponto que o projeto se distingue. O viver em uma escola é um sentimento de cumplicidade, de amor fraterno. Todos que nos visitam dizem que ficam impressionados com o olhar das pessoas que ali estão, com o afeto e a palavra terna que trocam entre si. Não sei se estou falando de educação ou da minha escola, mas é isso o que acontece lá.

O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras escolas?
PACHECO Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as outras devem e podem fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um único padrão. Não inventamos nada. Estamos em um ponto de redundância teórica. Há muitas correntes e quem quer fazer diferente tem de ter mais interrogações do que certezas. Considero que na educação tudo já está inventado. A Escola da Ponte não é duplicável e não há, felizmente, clonagem de projetos educacionais.

Hoje a escola pode funcionar sem o senhor?

PACHECO Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho mérito por isso, apenas cumpro a minha missão. Vou me afastar dentro de um ano e estou amargamente antecipando essa despedida. Todo pai tem de deixar o filho andar por si próprio e, nesse momento, a Ponte caminha sozinha. Depois quero continuar desassossegando os espíritos em lugares onde há gente generosa, que só precisa de um louco com a noção da prática, como eu. Agora ninguém pode dizer que uma experiência como a da Escola da Ponte não aconteceu, porque ela existe e provamos que é possível.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dia do Samba em Guarulhos 2015 - Dia 29-11-2015 das 11h às 18h, Parque Bosque Maia


Dia do Samba em Guarulhos 2015. Chorinho e Comunidades de Samba. Realização Secretaria de Cultura de Guarulhos, apoio ASTEC SP Associação dos Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba de São Paulo. Dia 29-11-2015 das 11h às 18h. Parque Bosque Maia - Av Paulo Faccini, s/nº Tenda Branca. Participações: Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba do Sino.


sábado, 7 de novembro de 2015

Morreu Meu Compadre Zé

Morreu José Baltazar da Silva, meu Compadre



José Baltazar da Silva, Zé. Que também me chamava de Zé, pois também sou Zé. Pode ter algo mais mineiro. Amigo de meu pai desde que nos mudamos do interior paulista para o bairro do Itapegica em Guarulhos, perto da Bauduco e da Gail. Nos mudamos junto com a mãe de meu pai, minha Vô Rosa, que minha filha ficou decepcionada ao conhece-la, pois quando lá chegamos minha Vô ROSA estava com uma blusinha AZUL, e minha filha GABI, em seu mundo de fantasia, queria ver a sua Bisa (cor) ROSA.

Pequeno ainda, mas lembro de uma viagem que meu Pai fez para uma cidade do interior de Minas para buscar o último irmão (e família) do meu Compadre Zé para vir morar em Guarulhos. Todos viajaram num Jeep com capota de lona. Até hoje não sei como veio tanta gente.

Na pequena temporada que moramos na cidade de Taubaté foi um deleite. Da cidade natal de Monteiro Lobato viajávamos, nossas famílias, em uma Rural Willys de propriedade de meu Compadre Zé (meu pai trabalhava na Willys) capota branca e parte inferior azul. Fomos até Campos do Jordão, Ubatuba pela serra de Taubaté ainda sem asfalto, São Lourenço, inclusive nesta viagem decorei a letra de “Ave Maria no Morro” de Herivelto Martins, no porta malas da tal Rural, que estava publica em jornal local.

Zé era o cara aventureiro. Resolviam, ele e sua esposa Minga, juntavam as coisas e iam acampar na praia. Quando digo praia é praia mesmo. Estacionavam a Rural na areia da praia, estendiam uma lona e ali passavam 2, 3 dias. Uma de suas praias preferidas era aquela dos pescadores, última praia antes de chegar na balsa Guarujá – Bertioga.

Já crescido fui ser aprendiz de eletrônica em sua oficina. Na época cursava o técnico no Liceu Coração de Jesus. Meu compadre Zé era um cara especial. Sempre me tratou com muito respeito, e nossas conversas eram de adultos. Adolescente que era, vocês podem imaginar o tremendo efeito que isto acarretou em minha formação. Me ensinava a pensar, a construir e não apenas resolver problemas. Me deu fórmulas para ganhar o mundo, aprendi sem saber o que era tolerância, a conviver em harmonia.

Mas o destino assim quis e fui ser bancário. Mas ali havia acontecido algo, havia nascido uma amizade, um amigo para toda vida e...morte. Foi meu cliente no banco, me ensinou a gostar de churrasco de costela de boi, fazíamos um buraco no chão, acendíamos o carvão, quatro blocos de cimento, alguns espetos, cervejas e um belo churrasco.

Certa ocasião convidei o também amigo Dadau para irmos a um churrasco numa cobertura na praia. Dadau não hesitou e partimos. Na realidade fomos fazer o telhado na casa que meu Compadre Zé estava construindo na Praia, a cobertura. O Churrasco, isto sim, um belo carneiro na churrasqueira de bafo.

Que bom poder lembrar destas coisas. Lembrar que estivemos juntos em muitos momentos, e que nossas famílias partilharam destes momentos.

Ficávamos horas falando sobre a ciência, tecnologia. Por volta do ano de 1975, Zé me contou que havia um aparelho que gravava imagens e sons da TV. Achei aquilo fantástico, sempre quis ter imagens, colecionar momentos, e até hoje ainda sou assim. Na década de 80 chega ao Brasil os Videocassetes. Entrei em um consórcio e após intermináveis parcelas pude afinal ter o meu gravador de imagens.

Como não poderia deixar de ser Zé e Minga foram meus padrinhos de casamento. Mas o destino, e avida nos leva por caminhos nunca esperados. Nossas vidas mudam, as dificuldades aparecem. Não percebemos que o que realmente importa está ficando longe. Perto fisicamente, mas longe da realidade, e encontros com aqueles que mais são importantes vão rareando, não foi a primeira nem será a ultima.

Meu compadre Zé ficou doente, melhorou, mas sempre ficam sequelas. No dia 07-11-2015 recebemos a notícia de sua morte. Tenho certeza que está com o Grande Arquiteto e que sua transição foi tranquila. Morre compadre Zé. Que me chamava de Zé, pois também sou Zé, pode ter algo mais Mineiro. Zé logo estarei chegando se prepara para nossas conversas.

Carlos José Fernandes Neto





Tia Ciata - "A Mãe do Samba"

"TIA CIATA", MÃE DO SAMBA...

" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro". (Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraço ao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA. (Veja mais na página História do Samba)
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Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !

Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:

Participe você também, leia matérias neste blog.

Para assinar eletrônicamente:

http://www.carlosgiannazi.com.br/fale_conosco/abaixo-assinado-omb.htm

Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio

PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono

O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)

"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)

"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)

A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página - PAULINHO DA VIOLA - Vídeos e muito mais)

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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA

A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/

Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba

O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)