00H40 Sábado 02 março
2019
• Polo Cultural e
Esportivo Grande Otelo – Sambódromo do Anhembi
G.R.C.E.S. MOCIDADE
ALEGRE
Enredo Ayakamaé; As
Águas Sagradas do Sol e da Lua
Presidente: Solange Cruz Bichara Rezende
Diretor de Bateria: Mestre Sombra
Carnavalesco: Comissão de Carnaval
Intérprete: Igor Sorriso
Você não viu nada igual... Nem tão cedo vai ver! Tomado pela emoção do carnaval, o sambista da Mocidade Alegre se transforma em um índio, verdadeiro dono desta terra, e pede licença aos deuses guardiões dos mistérios da natureza para mostrar ao mundo o mais belos dos rios: na visão dos índios, Ayakamaé – o rio que corre para o mar...Para o mundo, o colossal Amazonas!
Ayakamaé se fez na lenda, quando o amor da Lua pelo Sol não
foi permitido por Tupã. Das gotas de suas lágrimas, o gigante surgiu, inundando
a imensa planície e fecundando o maior
santuário da natureza e da vida em todo o mundo. Morada de Lendas,
encantamentos e rituais nativos, o caudaloso Amazonas também abriga povos
ribeirinhos, com sua sabedoria ancestral que muito tem a nos ensinar.
E o índio habita em cada um de nós, como guerreiro desta
nação vermelha, nessa noite de esplendor contempla as águas do amor, que o sol
volta todo dia para beijar no mais belo arrebol.
É a Morada do Samba, vibrante na avenida como o estrondar
das grandes ondas do Amazonas ao encontrar o mar da folia! Embarque na canoa do
nosso coração e siga essa viagem no caminho das águas!
Ariê-hei, auê!
Ayakamaé; As Águas Sagradas do Sol e da Lua(Biro-Biro,
Turko, Gui Cruz, Maradona, Imperial, Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto
e Vítor Gabriel)
Samba Enredo
Ayakamaé; As Águas
Sagradas do Sol e da Lua
Compositores Biro-Biro, Turko, Gui Cruz, Maradona, Imperial,
Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto e Vítor Gabriel
Eu sou… O verdadeiro dono dessa terra
Mareja em meu olhar,
Todo o encanto dessas águas
Ayakamaé, um rio de amor
Deságua em ti, as lágrimas de prata do luar
Em noite proibida de amar
O brilho que aquece a manhã
Um santuário de vida floresceu
Na proteção de bravos Manaós
Yara seduz ao cantar
Na correnteza a caminho do mar
Ariê auê… Na mata ecoou
O toque do tambor
Na reza do pajé um ritual
Do Rio Sagradro a cura pra vencer o mal
Ê… Caboclo da pele morena
Que faz da palha trançada um poema
Pra descrever, todo o suor da sua lida
A fé conduz, nesse banzeiro a sua vida
O sol… Beijando as águas ao entardecer
Encontra a lua pra fazer valer
A jura eterna de uma paixão
Transborda dentro do meu peito
As águas da inspiração
Que faz “Morada” em cada coração
Meu canto é guerreiro, sou Mocidade
Vermelho no sangue e na cor
Vou pelas águas que Tupã abençoou
Amazonas, meu amor!
(Amazonas, Amazonas, meu amor!)