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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Páginas Amarelas com Tom Zé


Espetáculo que coloca em tela uma série de símbolos com os quais o cidadão convive diariamente.

O show coloca em uma tela uma série de símbolos com os quais o cidadão convive diariamente, trazendo a discussão sobre a capacidade crítica de cada personagem da vida urbana, a partir de hoje no SESC Santana.

Espetáculo que coloca em tela uma série de símbolos com os quais o cidadão convive diariamente, trazendo a discussão sobre a capacidade crítica de cada personagem da vida urbana, fazendo dos espectadores partícipes que realizam traduções dos símbolos apresentados. A banda é composta por Lauro Léllis (bateria), Renato Léllis (guitarra), Cristina Carneiro (teclado), Jarbas Mariz (percussão), Felipe Francisco Alves (baixo) e Luanda (voz). E o próprio Tom Zé, que já foi o autor de ‘São São Paulo, meu amor’.Serão apresentadas músicas como ‘A briga do Edifício Itália com o Hilton Hotel’,’Augusta, Angélica e Consolação’.

Nascido em uma família de classe média, economicamente favorecida quando seu pai, comerciante de Irará, tirou a “sorte grande” da loteria federal, Tom Zé passou a infância em sua cidade, no Recôncavo baiano. Menciona ter nascido na Idade Média, pela cultura peculiar e original de sua região “pré-gutenberguiana”, na qual fatos e manifestações musicais eram veiculados pela conversa, pelas interações interpessoais. Numa linguagem forte, o Português vinha do caboclo, do índio, do Descobrimento, do negro. Tom Zé conta que ler Guimarães Rosa representou uma continuidade da expressão de sua terra.

Em Salvador, no curso secundário, se interessou por música e cursou por seis anos a Universidade de Música da Bahia, depois de  ter passado em primeiro lugar no vestibular. Essa escola excepcional contava com professores como  Ernst Widmer, Walter Smetak e Hans Joachim Koellreutter.

Ainda em Salvador, participou do espetáculo “Nós, Por Exemplo”, no Teatro Castro Alves. Já em São Paulo, participa de “Arena Canta Bahia”, musical dirigido por Augusto Boal, e da gravação do disco definidor do Tropicalismo, “Tropicália ou Panis et Circensis”, em 1968.

No mesmo ano (1968) leva o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, com a canção São Paulo, Meu Amor.

Grava seu primeiro disco, “Tom Zé – Grande Liquidação”, que tematiza a vida urbana brasileira em música e texto renovadores. Em 1973 lança “Todos os Olhos”, cuja ousadia, só assimilada por crítica e público muito tempo depois, o “afastou dos meios de comunicação mas o fez escutado pelos melhores ouvidos do País” – diz o artista.



O que:- Páginas Amarelas com Tom Zé
Quem:- Tom Zé
Quando:- 27/01/12
Horário:- 21h
Onde:- SESC Santana
End:- Av. Luiz Dumont Vilares, 579  - Santana - São Paulo
Ingressos:- de R$ 6,00 a R$ 24,00
            11 2971-8700