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sexta-feira, 9 de março de 2012

Bel Borges


Show "Sambas, Maxixes e outras Batucadas”.

Nesse sábado, dia 10/03 Bel Borges estará na Meirinha cantando sambas, maxixes e outras batucadas, a partir das 21h30!

Essa apresentação será especial, pois além dos já conhecidos clássicos, farei uma prévia do show que estou preparando com algumas brasas saídas diretamente do forno!

No show “Sambas, Maxixes e outras Batucadas” a cantora Bel Borges explora o universo do Samba, entendido nesse contexto no seu sentido mais primitivo: festa, reunião, momento de encontro entre as várias dimensões que compreendem a cultura do Samba - dança, música, modo de agir e viver. É um passeio pelas diversas formas do Samba - o batuque banto que floresceu em todo o país, misturando-se aos nativos da terra e que ganhou diferentes sotaques por onde passou. São sambas (de breque, sincopado, canção, de gafieira), maxixes, ijexás, toadas, maracatus e xotes, reunidos em um show que tem como inspiração a cultura afro brasileira em suas diversas manifestações musicais. Além de composições da própria cantora, foram escolhidas para o repertório desse show músicas que nasceram nos redutos do samba e choro paulistano, desde os movimentos culturais nascidos na década de 90 (Mutirão do Samba, Projeto Nosso Samba, Samba da Vela, etc.), até as rodas na boêmia Vila Madalena, ponto de convergência de sambistas e chorões vindos de todos os cantos da cidade.

Quem:- Bel Borges
O que:- Show “Sambas, Maxixes e outras Batucadas”
Quando:- 10/03/2012
Horário:- 21h30
Onde:- Rua Fradique Coutinho, 1048 – Vila Madalena – São Paulo

Cantora, atriz e educadora musical. Iniciou seus estudos musicais em 1998, no Coral da Universidade de São Paulo (Coralusp) e em 2005 graduou-se no curso de Educação Artística com habilitação em Música, do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Iniciou sua carreira profissional ainda na adolescência, quanto integrou o grupo Aclive, grupo de rap feminino, fazendo os vocais melódicos. Com o grupo teve a oportunidade de cantar com artistas como Luz de Caroline e Trio Mocotó, e se apresentou em casas como Urbano e Da Mata. Participou também da banda Casa 5, misturando hip hop, jazz e música brasileira.

Teve sua voz registrada em duas faixas do cd independente do Dj Cortecertu "A Poesia que Mofava nas Gavetas". Na faculdade entrou em contato com a linguagem teatral, passando a integrar o grupo Óctrombada, desenvolvendo um trabalho de pesquisa baseado na intersecção do teatro e da música orgânica – que utiliza apenas a voz e o corpo para fazer música.

Com o grupo participou dos musicais: "Miscelânea" (2006), "Kin Con Krof – Pra Cantar e Imaginar" (espetáculo ganhador em 2008 do prêmio FEMSA – Coca-Cola de teatro infanto-juvenil, pela trilha original) e "Mãos de Vento e Olhos de Dentro" tendo sido dirigida pelos maestros Daniel Rocha e Carlos Bauzys e pelos diretores cênicos Reynaldo Puebla e Marcelo Klabin. Com os espetáculo fez o Circuito Sesi Viagem Teatral e ficou em temporada nos teatros Next, Parlapatões, Tim, Folha e em diversos SESCs e Centros Culturais da capital e interior.

Paralelamente desenvolvia seu trabalho solo, indo ao encontro de suas necessidades pessoais de expressão. Passou a cantar em rodas de samba da noite paulistana. Cantou em casas como o Clube Etílico Musical, Miscelânea Cultural, Canto Madalena, Bar do Arnesto, Bar do Alemão, Você Vai Se Quiser (Bar da Graça), Centro Cultural Rio Verde, entre outros. Em 2005 passou a integrar o movimento cultural "Projeto Nosso Samba de Osasco", ganhador em 2008 do Prêmio Culturas Populares - Mestre Humberto Maracanã, concedido pelo Ministério da Cultura. Em 2008, fez a direção musical e preparação vocal do espetáculo infantil "Mamãe eu quero... cantar" – sobre artista multimídia Carmen Miranda.

Para esse trabalho realizou extensa pesquisa biográfica e de repertório e inspirada pelo material coletado, idealizou e produziu o show Samba Rasgado, tendo como recorte a fase em que a cantora residiu no Brasil. Em 2009 passa a ser crooner da banda Gafieira na Casa. Com a banda cantou em diversos palcos como Centro Cultural São Paulo, unidades do Sesc na capital e interior, União Fraterna, Avenida Clube, Ópera São Paulo, Galeria Olido, além de bares como Ó do Borogodó, Brahma, Miscelânea Cultural, Hotel Cambridge, Café Paon, entre outros. Desde 2010 faz a preparação musical e atua como musicista no espetáculo "Quizumba", do coletivo homônimo, que conta a história de Zumbi e do histórico mestre de capoeira Pastinha, projeto contemplado pelo edital Proac Montagem de espetáculo inédito. Em 2011 foi convidada para participar do espetáculo "Olha o Carnaval aí" da Orquestra Fervorosa, apresentado na Sala Olido, em São Paulo. Ainda com a Orquestra Fervorosa, cantou com Inezita Barroso em um show especial em homenagem aos 60 anos de carreira da cantora e pesquisadora, na Virada Cultural da capital paulista. Esse show se transformou em um especial do Programa Viola Minha Viola para a TV Cultura.


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