João Machado Guedes, conhecido
como João da Baiana, ( Rio de Janeiro,
17 de maio de 1887 — Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1974), foi um Compositor
popular, cantor, passista e instrumentista brasileiro.
Filho de Félix José Guedes e
Perciliana Maria Constança, Era o mais novo e único carioca de uma família
baiana de 12 irmãos. O nome João da Baiana veio do fato de sua mãe ser
conhecida como Baiana".
Cresceu na Rua Senador Pompeu, no
bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro, sendo amigo de infância de Donga e
Heitor dos Prazeres.
Quando criança freqüentou as
rodas de samba e macumba que aconteciam clandestinamente nos terreiros
cariocas. Participou de blocos carnavalescos e é tido como o introdutor do
pandeiro no samba. Teve por muito tempo um emprego fixo não relacionado a música,
tendo inclusive recusado, em 1922, viajar com Pixinguinha e os Oito Batutas
para não perder o posto de fiscal da Marinha. A partir de 1923 passou a compor
e a gravar em programas de rádio e em 1928 foi contratado como ritmista.
Além do pandeiros, sua especialidade
era o prato e faca, populares nas gravações da época.
Algumas de suas composições da
época foram "Pelo Amor da Mulata", "Mulher Cruel",
"Pedindo Vingança" e "O Futuro É uma Caveira".
Integrou alguns dos pioneiros
grupos profissionais de samba, entre eles o Conjunto dos Moles, Grupo do Louro,
Grupo da Guarda Velha e Diabos do Céu.
Participou da famosa gravação
organizada por Heitor Villa-Lobos a bordo do navio "Uruguai" em 1940,
para o disco "Native Brazilian Music", do maestro Leopold Stokowski,
com sua música "Ke-ke-re-ké".
Na década de 1950 voltou a se
apresentar nos shows do Grupo da Velha Guarda organizados por Almirante, e
continuou compondo até a década de 1970.
Em 1968 gravou com Pixinguinha e
Clementina de Jesus o histórico LP "Gente da Antiga", produzido por
Hermínio Bello de Carvalho, onde lançou, entre outras, as ancestrais
"Cabide de Molambo" e "Batuque na Cozinha", depois
regravada por Martinho da Vila. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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