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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Francisco Alves - o Chico Viola

Francisco Alves – Nasceu em 19/8/1898 Rio de Janeiro, RJ.  Morreu em 27/9/1952 Pindamonhangaba,
SP.

Filho do imigrante português José Alves, que se tornou dono de um bar na Rua do Acre, onde nasceu e se criou. Teve quatro irmãos, entre os quais, José, conhecido por Juca, que morreu durante a epidemia de gripe espanhola e Ângela, a mais velha e que o presenteou com uma guitarra, seu primeiro instrumento musical.

Desde cedo ganhou o apelido de Chico que o acompanhou por toda a vida. Começou a trabalhar cedo, como engraxate na Rua Evaristo da Veiga, para onde a família se mudou com dificuldades financeiras. Por essa época, costumava acompanhar os ensaios da banda de música do batalhão da Polícia Militar situado na mesma rua onde morava.. Em 1920 casou-se com Perpétua Guerra Tutóia, a quem conhecera num cabaré na Lapa. O casamento, que foi feito contra a vontade da família, durou pouco tempo entretanto.

Pouco depois conheceu a atriz Célia Zenatti, com quem se casou e viveu por 28 anos. Durante alguns anos, mesmo já atuando como cantor e com diversos discos gravados, continuou trabalhando como chofer de táxi.

Iniciou a carreia artística em 1918 cantando no Pavilhão do Méier para o qual foi aprovado num teste e depois, no Circo Spinelli. A companhia com a qual trabalhava dissolveu-se pouco depois devido aos efeitos provocados na cidade pela gripe espanhola. Um ano depois a companhia voltou a se organizar em Nitérói e o cantor voltou a atuar nela. Por essa época conheceu numa festa o compositor Sinhô que o apresentou a João Gonzaga, filho de Chiquinha Gonzaga e que estava montando uma fábrica de discos. Em 1919 lançou pelo selo Popular seu primeiro disco interpretando de Sinhô a marcha carnavalesca "O pé de anjo" e o samba "Fala, meu louro", com o próprio Sinhô fazendo o ritmo e o coro formado por algumas de suas sobrinhas e seu amigo Juvenal Fontes. Em seguida, gravou do mesmo Sinhô o samba "Alivia esses olhos". Continuou frequentando rodas de boemia em bairros como a Lapa e Vila Izabel, travando conhecimento com inúmeros artistas, entre os quais, Pixinguinha.  Em 1921 conheceu o empresário José Segreto que o convidou a trabalhar no Teatro São José, em revistas musicais, interpretando sucessos de Vicente Celestino.

Embora esteja meio esquecido, Francisco Alves é considerado até hoje o maior cantor brasileiro. Como morreu relativamente moço (tinha 52 anos), de forma inesperada (um acidente de automóvel) e no auge da carreira, o país não acompanhou sua decadência, como aconteceu com Orlando Silva e Nelson Gonçalves, só para citar duas vozes do século passado." Fonte Cravo Albin


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