O samba “As rosas não falam”, uma das músicas clássicas de
Angenor de Oliveira, o Cartola, não ganhou interpretação de Roberto Carlos,
como era o sonho do inesquecível compositor e um dos fundadores da escola de
samba Mangueira. Roberto Carlos se justificou da seguinte maneira: “Justamente
por achar que as rosas falam, não vou gravar a música ainda não. Pode ser que
um dia eu venha a gravar. A música é linda. A letra é linda, maravilhosa.
Cartola é um grande compositor, inspiradíssimo. Fez coisas lindas. Quem sabe um
dia eu gravo uma de suas músicas”.
A composição foi inspirada nas roseiras plantadas no pequeno
jardim da casa do casal Cartola e Zica, apelido de Euzébia Silva Nascimento.
Fascinada com a grande quantidade de rosas desabrochadas, ela perguntou a
Cartola: “Por que nasceram tantas rosas assim?” E ele respondeu: “Não sei,
Zica, as rosas não falam”. A frase instigou o compositor e, às vésperas de
completar 65 anos, pegou o violão e fez a música. Com a canção concluída,
Cartola a ofereceu à mulher, dizendo que “As rosas não falam” era presente de
aniversário. Fonte Lenin Novaes
Dona Ivone Lara, sambista, compositora e
enfermeira morre aos 97 anos no Rio de Janeiro, vítima de uma parada
cardiorrespiratória, nesta segunda-feira dia 16-04-2018. Aos
56, Dona Ivone se aposentou e passou a dedicar-se exclusivamente à carreira
artística. Vários intérpretes gravaram suas músicas, como Maria Bethânia, Elba
Ramalho, Criolo, Zeca Pagodinho, Mar.
Em 1967, um artista começava a se
tornar a única unanimidade nacional, como definiu à época Millôr Fernandes. O
jeito tímido, o ar de genro ideal e os caprichados sambas tradicionais
diferenciavam Chico Buarque da turma que pretendia revolucionar a música
brasileira: a Tropicália. Por isso, passou a ser tachado de antiquado pelo
movimento. Em resposta aos tropicalistas, Chico escreveu um artigo no jornal
Última Hora sob o título “Nem toda loucura é genial, nem toda lucidez é velha”.
E muitos viram em Essa Moça Tá Diferente o contra-golpe mortal. Na canção, a
personagem anseia se modernizar a qualquer custo, desdenha de tudo que pareça
velho, mas samba escondida, que é pra ninguém reparar.
O grupo percorre um enredo através dos compositores e
acontecimentos que influenciaram a formação do Samba Urbano Paulista. Samba
Rural Paulista, Modinha Paulista, Samba dos Engraxates, As Rodas de Titirica,
Samba Contemporâneo.
Trecho do Show que foi realizado no
Teatro Flávio Império no dia 13-04-2018 com apoio da SMC - Secretaria Municipal
de Cultura cidade de São Paulo.
Está enganado quem acha que a cuíca é oriunda do Brasil.
Pesquisadores dizem que o instrumento tem origem oriental e foi popularizada
pelos africanos devido à habilidade e sensibilidade com os instrumentos de
fricção. Foram os escravos que trouxeram a cuíca para o Brasil, responsável por
melhor explorar sua sonoridade.
Com este Projeto o Grupo de Sineiros enverada pelos caminhos
que nos leva ao samba Urbano Paulista, demarcando a fonte em que se bebe a água
mais pura – O Samba Rural ou Samba de Bumbo de Pirapora. O enredo das festas
profanas/religiosas, adornadas do sincretismo religioso atualmente também
denominado como incultramento. A influência da Modinha Caipira, Samba dos
Engraxates e Roda de Tiririca impulsionam o surgimento do Samba Urbano
Paulista.