03H55 Sábado 02 março
2019
• Polo Cultural e
Esportivo Grande Otelo – Sambódromo do Anhembi
G. R. C. S. E.S.
UNIDOS DE VILA MARIA
Enredo Nas asas do
Grande Pássaro o Vôo da Vila Maria ao Império do Sol
Presidente: Adilson José de Souza
Diretor de Bateria:
Mestre Rodrigo Moleza
Carnavalesco:
Alexandre Louzada
Intérprete: Wander
Pires
Vento alísio que
varre a história e revira os grãos de areia de sua terra, hoje és brisa leve
que em sopros nos eleva além do teto do mundo, sobre a muralha imponente dos
picos nevados dos Andes, e faz abrir o portal da morada de “Inti”, fogo
ardente. Vento que se esvai e risca no ar uma estrada em poesia a conduzir nas
asas largas de um condor viajante o samba da Vila Maria.
Viagem no tempo ao alvorecer da América em eras distantes,
visão nos olhos de um passado mítico que nos conta que em certo dia o céu se
derramou em lágrimas em um pranto a transbordar. Eis a nascente do majestoso
lago, embrião da vida, de onde emergiu sua gente, do espelho d’água
resplandecente, o grandioso Império do Sol.
E a terra se inundou de luz e fulgurou pelo chão de suas
falésias, desertos e altiplanos, iluminando o horizonte Chavín, Nazca, Paracas,
Tiwanaku, alastrando-se em civilizações e suas dinastias por tempos imemoriais.
De Caral a Cuzco, dos Mochicas ao esplendor dos Incas, do sonhado “El Dorado”
do “Senhor de Sipán”, a história escrita de conquista, bravura e sangue do
grande “Pachacutec”.
Nas asas do grande pássaro o vôo da Vila Maria ao império do
sol (Aquiles da Vila, Rapha Sp, Marcus Boldrini, Salgado Luz e Leandro Flecha)
Nas asas do grande pássaro o vôo da Vila Maria ao império do
sol
Compositores Aquiles da
Vila, Rapha Sp, Marcus Boldrini, Salgado Luz e Leandro Flecha)
Um sopro além da história
A brisa a bailar
Reviram os grãos da nossa memória
A energia, de um lindo lugar
Império do sol, no alto dos andes
Onde o pranto do céu, formou a nascente
Fonte da vida, espelho da alma
A beleza dessa gente
Oh luz, que banha todo esse chão
Esse povo de pele morena
Tem o seu sabor, pode acreditar
Seu tempero eu quero provar
A fé em suas divindades
O tempo e as orações
Sagradas crenças, sejam louvadas
Em seus andores e procissões
Seu ritmo ardente tem essência
É cultura, “famosa cadência”
Abre as asas sobre nós
Duas nações, o mesmo ninho
O eldorado, uma só voz
Me leva, oh vento me leva
A vila vai, viajar
Nas asas do condor, ao som da poesia
Voar, voar, voar…