
Neste dia 30 último, faz trinta anos do atentado ao Rio Centro - RJ. Tratava-se da terceira edição deste evento, que teve seu início em 1979, uma festa do Trabalhados, uma luta pela redemocratização do Brasil. No dia 30 de abril de 1981, um atentado a bomba produzido por setores mais radicais do governo militar, não se transformou em uma grande tragédia em virtude de uma das bombas ter explodido no colo de um sargento do exército e ferindo um capitão. A seguir trecho de declaração de Beth Carvalho (que estava presente no evento):
-"A ditadura militar fez isso...ia matar todos nós artistas, maioria da Música Popular Brasileira estava lá...e mais de 20 mil pessoas assistindo a gente, sorte a bomba estourou no colo de quem ia jogar na gente e o desastre nçao foi maior".Beth Carvalho sobre atentado do Rio Centro em 30/04/81.
A seguir declaração do Gal. Newton Cruz: -"A idéia desse povo não era matar ninguém, era pegar uma bomba, uma bombazinha, uma bomba, jogar nas imediações, ato de presença, nos estamos aqui, vocês estão ai, no evento de comemoração de 1º de maio." Gal. Newton Cruz - ex-chefe da agência central SNI - sobre o atentado do rio Centro.
O caso foi arquivado e só foi reaberto em 1999. Após três meses d einvestigações, o general Sérgio Conforto, encarregado do novo inquérito policial-militar (IPM) do Rio Centro, encerrou seu trabalho apontando a responsabilidasde de quatro militares pelo atentado. O Coronel Wilson Machado, que estava no Puma que explodiu, foi indiciao por homicidio qualificado, por ter assumido o risco d euma ação que poderia causar a morte de Guilherme (pena de 12 a 30 anos). Wilson Machado foi indiciado também pela de Segurança Nacional, crime prescrito. O geeneral da reserva Newton Cruz, ex-chefe da agência Central do SNI, foi indiciado por falso testemunho (dois a seis anos) e desobediência (um a seis meses). Newton Cruz foi indiciado também por prevaricação e condescendência criminosa, mas só responderá por falso testemunho e desobediência. Conforto concluiu que havia provas para indiciar o sargento Guilherme do Rosário, morto na explosão, e o coronel Freddie Perdigão, chefe da agência do SNI do Rio Centro em 1981 e que morreu em 1997. Descobriu-se que Freddie Perdigão havia planejado o atentado. (fonte wikipedia).