Você vai se deliciar com as histórias contadas pelos primeiros moradores do Jardim Tranquilidade, relatos sobre o GALPÃO, a BIQUINHA, Baile do Cecílio, O Bar Las Vesgas (Na AV. Emílio Ribas), as festividades, times de futebol, os locais, as brincadeiras da molecada, alem do conhecer mais sobre este bairro que marca culturalmente o munícipio de GUARULHOS. Você pode assistir também a vídeos sobre a cidade de Guarulhos, seus bairros, personagens, etc., no fim da página. É só conferir !
PERSONAGENS DO BAIRRO JARDIM TRANQUILIDADE
Professor
Osvaldo
Osvaldo
Izidoro de Lima
Nascimento em 1949
Caçapava – SP
Sua família se muda para Guarulhos no início de ano de 1950.
Osvaldo conta que seu pai trabalhava em portos de areia, por influência de seu
compadre (pai de Osmar – A A Flamengo e vizinho de residência no
Tranqüilidade). O trabalho do pai acarretava em mudanças da família sempre
perto do porto de areia mais próximo, como por exemplo, bairro do Taboão de
1956, Santo Amaro 1959, e retorno para o bairro do Tranqüilidade no mesmo ano.
Lembra que antigamente muitas casas eram de madeira e telhado de folhas de
zinco.
Na compra do terreno no bairro a família ganhou tijolos e
areia, uma promoção da Imobiliária
Tranqüilidade. Com muito carinho lembra-se do padrinho e vizinho que
construiu a sua casa e de seus pais ao mesmo tempo. Conta que levantava um
pouco a parede de sua casa, e depois ia até a casa do compadre e equiparava as
alturas das paredes.
No início as projeções de cinema eram efetuadas fora do GALPÃO ao relento. Estendia-se um pano
branco para a projeção, se a noite ventava o pano ficava se moldando ao sabor
do vento. Lembra que as projeções eram de responsabilidade do Sr Georcelino
Alves Moreira.
Na projeção sempre eram passados um filme de bang bang, um seriado, um jornal
(Aliança para o progresso, geralmente sobre a guerra) e futebol, para ele o CANAL 100. Conta como era ver Garrincha driblar prá lá, prá cá, e em
uma oportunidade olhou para traz neste momento e pode ver a alegria estampada
no rosto da meninada, a alegria do futebol, confessa não seguir muito o
esporte.
No GALPÃO, alem das
sessões de cinema, também havia lutas de boxe, shows, teatro. E de quarta feira
funcionava uma espécie de Centro de
Saúde Itinerante, e as salas eram separadas com divisórias de panos.
Mariano
Antonio
Roberto Mariano
Nasc 22/06/1946
Uberaba – MG
Sua família se transferiu para Guarulhos,
bairro Jardim Tranqüilidade em 1949, morava na antiga Travessa Viana de
Carvalho, atual Viela Cetim, 44. Na época não havia mais do que 30 residências
no local. Enfatiza que no bairro não havia casas de madeira, pois a Imobiliária
que vendia os lotes já incluía 2 mil tijolos e areia para os compradores, e
tinha como cláusula que não poderia ser construído barracos de madeira. Jogou
futebol no Mirim do Grêmio Esportivo
Tranqüilidade, Juvenil do AA
Flamengo, Garotos de Ouro, Paz e União (V São Rafael), Portuguesinha da Ponte Grande. Desfila
pela Escola de Samba Vai-Vai desde 1964. Faz parte do Conselho do AA Flamengo desde 1982.
Recorda que em 1952 presenciou o início das
obras de construção do “GALPÃO” (Praça Nossa Senhora de Fátima). Lembra
com saudades que eram passadas muitos seriados no “GALPÃO”, recorda:- “Tinha uma maquininha, um projetor, que volta e
meia o operador dava uma voltas na manivela para que os filmes prosseguissem”.
Entre os que mais gostavam estava o seriado “Flecha Ligeira”. Lembra dos Bailes
Domingueiras, Festas Juninas,
Casamentos, etc. Mês de Junho no bairro havia festas juninas em muitas
residências com bastante quentão, batata doce cozida e na brasa da fogueira,
milho verde, doce de abóbora, doce de figo, pipoca, etc. Outro passa tempo da
época, hoje proibido por lei, eram os balões, a maioria de 6 folhas, balão mexirica,
caixa d’água, peão, para colar faziam cola de farinha de trigo, vinagre e sal
cozidos.
A Biquinha
(Rua Freire de Andrade) era um ponto muito requisitado. As senhoras iam
lavar roupa, e os filhos ficavam brincando na lagoa e nos poços d’água. Lembra
que após a ligação da energia elétrica, o Seu
ZUZA (um líder no bairro) ficava
encarregado de trocar o fusível quando queimava.
“1958 –
Brasil campeão mundial de futebol, o povo sai para as ruas do bairro, cantando “A Taça do mundo é nossa, com brasileiro”...”,
batendo em latas e baldes, levantando poeira das ruas de terra (na realidade
eram mais caminhos do que ruas), e emenda:- “Ai surgiu o Cordão dos Irmãos Rubis, que depois vira Escola de Samba”. Forma-se no Primário (Hoje o equivalente a Quarta
Série do Ensino Fundamental) no Grupo
Escolar João Álvares Siqueira Bueno na Rua Cabo Antonio.
Lalá –
Laercio
José Aécio
Oliveira Silva
Nasc 27/04/1948
Itabuna – BA
Figurinha carimbada no futebol do bairro, quem viu
diz que é craque. Em 1963 começou jogando no GE Tranquilidade, cujo técnico era Seu Lima (José Epifanio de Lima). Em 1964 Lima, já como técnico do
juvenil do AA Flamengo o chama para
jogar em seu time. Em 1965 vai jogar no time Cidade Brasil, equipe que defendeu por vários anos, também jogou no
Atlético Mineiro de Guaurlhos (com o
presidente Arthur Baggio). Em 1970 foi campeão pelo AA Flamengo. Estudou no
João Alvares, fez Univesidade (PUC)
e atualmente é Diretor concursado de Escola Pública.
Mudou-se para Guarulhos em 1952, na Av São Paulo,
em frente ao campo do Flamenguinho (AA Flamengo) e time SãoPaulino do Zelão (era estivador na Rua Santa Rosa – Mercado
Municipal de São Paulo). Segundo comenta, o time SãoPaulino tinha em seu elenco os piores jogadores da região, mas
que por ironia teve também o melhor jogador que viu passar pela região CHINA. Neste time também jogava o
falecido Seu Maloca (pai do Heitor).
Aécio, ou Lalá para os mais intimos, conta que ganhava chuteiras usadas do pai
do Nathan, irmão do Geio (Gerson que jogou no SE Palmeiras)
e também do Obed (hoje radicado em Santos – músico dos bons). Os dois, Obed e
Lalá, pegavam o Trenzinho, iam até a
Cantareira comprar travas novas, e
traziam para o Regis (Reginaldo – Sapateiro que ficava na Rua do Correio)
pregar, e depois vendiam estas chuteiras. Lalá era fã de carteirinha do Nego Tinho (segundo ele mesmo nos
conta, outro craque da região), sabia que Nego
Tinho não andava com chuteira, então ia para beira do campo com dois pares
de chuteiras, esperando-o chegar e lhe pedir uma chuteira para jogar, diz:”-
Era a maior satisfação...”. Nego Tinho
foi morto em briga no parquinho em frente à Praça Nsra. de Fátima, episódio que criou uma verdadeira guerra entre a PM e Exército na época.
Lembra do time “Garotos
de Ouro” fundado pelo Carlão (quem não conhece!) depois rebatizado como “Itaúna”, e exclama: “Os melhores
jogadores passaram por lá...” Enumera da cabeça alguns jogadores da região que
foram profissionais do futebol, entre eles: Dagoberto (Ponte Preta); Geio
–Gerson ( SE Palmeiras, Avai); China
(Flamengo, Ituano, Sertãozinho); Odair
(São Bento, Calvo Solten – 2ª divisão da Espanha), Edson David- Pinga (Fluminense RJ); Pereira (Santos, Interncional –RS).
Comenta que sempre era entrevistado pelo jornal Guaru News (hoje Folha Metropolitana)
pelo então reporter Hermano Henning,
também nascido em Guarulhos (atualmente ancora do jornalismo do SBT). Os
Carnavais do GALPÃO deixam muitas
saudades. Bem como as reuniões do Bar
Las Vegas (na Av. Emilio Ribas) reduto dos craques do futebol.
Fato que lembra e que é hilário Santana (tinha uma
perna mecânica) Coxinha, Nito e mais dois jogadores, estavam indo pela Rod.
Dutra para jogar em Pindamonhangaba, no meio do caminho a perna mecânica do
Santana soltou e ficou presa no acelerador, e o carro em que estavam saiu em
disparada, e Santana não conseguia desenroscar a tal da perna, ia só desviando
do tráfego, até que em certo momento consegue retirar a perna do acelerador
para alívio de todos. No retorno ninguém queria voltar no carro do Santana.
Carlinhos
QUEIXADA
Carlos
Augusto dos Santos
Nasc. 13/03/1951
Nascido na Mooca – Capital – SP, mudou-se para o Jardim
Tranqüilidade em 1952.
Foi técnico dos juniores do AA Flamengo em 1981 e Diretor de
Esportes do AA Flamengo na gestão Vicente Raimundo da Costa.
Na ocasião tinha um imóvel onde hoje se encontra construído um
galpão (instalações da empresa REPAVE).
Lembra que houve uma Delegacia de Polícia na Rua Cabo Antonio
Pereira da Silva, altura do nº350 (antiga Rua Batuíra), e quase em frente
existia um campinho para a prática de futebol – Campo do Barro Preto, pois a terra era preta e o terreno muito
úmido, hoje no local existe um condomínio de prédios. Todas as Ruas eram de
terra.
Com alegria comenta que freqüentou o GALPÃO (barracão construído pela Associação dos Moradores do Tranqüilidade) onde havia shows
sertanejos, bailes, carnaval, eleições de rainhas e várias outras atividades.
O GALPÃO se
localizava onde hoje é a praça N.Sra. de Fátima na Rua Jacob, e onde hoje é a
Igreja era o Campo do Time da
Tranqüilidade. Lembra dos bailes do Baile
do Cecilio- com Música ao Vivo (Rua Jacob – hoje é um salão- antiga loja e
fábrica de calçados), conhecido também como Esporte Clube Leão do Norte.
Chegou a utilizar o Trenzinho
da Cantareira (o mesmo da música de Adoniram Barbosa -"Trem das Onze"),
e a estação utilizada era a de Gopoúva.
TUPÃ
Raimundo
Santos Palmeira
Nasc. 25/03/1939
Foi Presidente do AA Flamengo 1989-1992, também Tesoureiro e
Secretário do AA Flamengo na gestão
Wilson David e jogador da equipe categoria Sport. Durante muitos anos também
foi jogador do time Tranqüilidade.
Baiano de nascença, da cidade de Jequeriçá. Mudou-se para
Guarulhos em 1966 quando se casou. Comenta que quando namorava utilizava o Trenzinho da Cantareira, o trajeto era
da estação Cantareira até a estação Gopoúva, passava a cada meia hora.
Festeiro sempre havia festas em sua residência, na época na Rua
Freire de Andrade. Trazia o porco, lenha para ascender o fogo, por a água para
ferver, os amigos para ajudar, cortavam a carne pra um bom churrasco.
Conta que o Apelido veio em virtude do contato com o jogador de
futebol Tupã da Sociedade Esportiva Palmeiras, onde foi durante muito tempo
figurinha carimbada. Na época morava no Bela Vista em São Paulo, e por este
motivo também tem uma queda pela Escola de Samba Vai Vai. Daí o gosto pelo
Samba, ritmista de primeira também faz parte do Movimento Cultural Samba do Sino, surgido no Bairro.
Recorda que na época havia muitos terrenos sem construções e
casas espaças, e que durante muito tempo o trem era a melhor forma de locomoção
na cidade.
Gostava muito de assistir o programa de calouros aos domingos à
tarde no GALPÃO. Foi membro ativo
das atividades da Igreja Nossa Senhora de Fátima.
Apesar de não morar atualmente no bairro, é comum encontrá-lo
nos bares conversando com os antigos amigos e tomando uma cervejinha.
Evair Leite
Nasc. 15/01/1953
Foi jogador do time do Itaúna
(antigo Coração de Bronze) por 33
anos. Jogou também pelo AA Flamengo
quando a equipe se profissionalizou. Foi jogador também do time de futebol de
salão do colégio Progresso. Nascido na Vila Guilherme – Capital – SP, mudou-se
com seus pais e irmão para Guarulhos em 1959. Apesar de fixar residência no
bairro de Gopoúva, sempre foi figurinha carimbada no Jardim Tranqüilidade.
Conta com muita saudade das molecagens e traquinagens feitas
pelo bairro. Um desses lugares era conhecido como BIQUINHA (Rua Freire de Andrade – hoje escola D. Belinha). Existia
uma nascente no local e um laguinho formado onde todos iam nadar porem, como
era divisa com o Jardim Vila Galvão, quem chegava primeiro nadava, os outros do
outro bairro ficavam sacaneando, jogando mamonas com estilingue, escondendo as
roupas, etc. Freqüentava o GALPÃO
aos domingos de manhã para assistir shows sertanejos, e também as quermesses
(Festas Juninas) que eram realizadas pela Capela que ficava atrás do GALPÃO. Junto
com sua turma pulava o muro do Baile do
Cecílio (R Jacob) e variavelmente era colocado para fora. No local onde se
localiza o Banco do Brasil (Esquina da Av. Emilio Ribas com R Joaquim Rabelo)
era utilizado por parques de diversões (atrações muito disputadas na época) e
circos. Em certa ocasião veio a Caravana
do Peru que Fala – que era nada mais nada menos do que a Caravana do Silvio Santos (apresentador
e proprietário do SBT) que trazia vários artistas.
A cerca não impedia ninguém de invadir o pomar do Clube Esporte
Vila Galvão (antigo bolsa de Valores) para pegar frutas, o local era guardado
por anões que para afugentar os pequenos larápios utilizavam “tiro de sal” - (O
famoso e famigerado tiro de sal que tanto medo causava em mim e nos meus
colegas de molecagem era disparada a partir de armas de fogo do tipo
“espingarda de soca” ou “bate-bucha”. Estas armas, geralmente fabricadas de
forma artesanal, eram de um tiro de cada vez e o processo de carregá-las era
lento. Primeiro socava a pólvora, depois a bucha, depois o chumbo (ou sal
grosso) e outra bucha. A espoleta era colocada no "ouvido" do cano.
Armava-se manualmente o cão. Quando puxava o gatilho o cão era liberado, batia
na espoleta e bum).
Quando voltava dos bailes pela madrugada, passavam pegando
leite e pão das casas para comer (naquela época o pão e o leite eram deixados
pelo padeiro nas portas das casas). Outra diversão era estourar a boiada que
passava toda tarde, por volta das 5h, subia pela Av. Emilio Ribas e ia até o
matadouro (Av. Monteiro Lobato).
POSITIVO - Zé
da Bica
José Luiz
Oliveira
Nasc 13/09/1941
Araçatuba – SP
Fundador do AA Flamengo,
esteve sempre ligado ao clube flamenguista, conhecedor dos assuntos ligados ao
Jd Tranqüilidade.
Mudou com seus pais e irmãos para o bairro em 1950, morou na
Rua Jacob (Ao lado da antiga Padaria, hoje no terreno existe um
estacionamento). A R Jacob era praticamente um trilho, com mato dos dois lados.
Na ocasião da mudança o bairro ainda não tinha energia
elétrica, seu pai Francisco de Oliveira foi uma das pessoas que participou do
processo para a antiga Light prolongasse sua rede para atender o Tranqüilidade.
Os postes eram de caibro, em sua maioria doada pelos próprios
moradores, e a luz era bem fraca. Quando chegava a tarde, a partir das 18:00
hs, o consumo aumentava em demasia e a luminosidade das lâmpadas, que já era
precária, diminuía ainda mais.
Existia um plantão revezado pelos moradores, que ficava na
esquina da Jacob com a Av. Emilio Ribas, com o intuito de ficar trocando os
fusíveis que queimavam.
Também recorda do GALPÃO,
principalmente dos bailes das matinês de domingo (domingueiras) que era
alegrada sempre por um conjunto musical ao vivo. Comenta que em 1950 a Rua Cabo Antonio
(antiga Batuíra) não tinha mais de dez casas. Outra coisa era as rinchas da
molecada de bairros, principalmente quando uma turma resolvia participar de
alguma festividade no bairro vizinho, tinha muita discussão e alguns sopapos,
confessa.
Lembrou da COAP, uma
espécie de empório de cooperados, onde a maioria se abastecia com gêneros de
primeiras necessidades, que ficava na esquina da Jacob com Emilio Ribas, na
esquina do outro lado havia um campo de futebol, onde havia peladas (jogos de
futebol) e onde o AA Flamengo também
mandou jogos.
BOB
João Roberto
Marciano
Nasc 10/05/1946
Apesar de ter nascido em 1946, o pai de BOB só o registrou em
06/03/1954.
Foi diretor do AA
Flamengo em várias administrações, tesoureiro na gestão do presidente Osmar
Soares de Abreu, também foi técnico da agremiação na categoria Sport (1981/82)
tendo ganhado dois títulos.
Transferiu-se para o bairro em 1964, na Rua Cabo Antonio
(antiga Batuíra). Lembra que quando trabalhava em São Paulo, o único meio de
transporte era o Trem da Cantareira.
Comenta que ele a esposa do Caipira (quem não se lembra do Caipira,
senhor negro muito brincalhão que aos fins de semana ia de campo em campo, com
uma sacola de lona contendo várias garrafas de batidas, de vários sabores, para
complementar a renda familiar) esperavam o apito do trem, ao ouvirem saiam
rapidamente para poder pegar o trem na Estação
Bolsa de Valores (hoje Esporte Clube Vila Galvão). Lembra que os moradores
doaram seis (06) caibros para servirem de postes para trazer a energia elétrica
para a Rua em que morava.
Durante os primeiro anos da ditadura (referência ao golpe
militar de 1964), comenta que havia os “Inspetores
de Quarteirão”, que eram os dedos-duros, que geralmente entregavam o que
viam para a Polícia. Tinham como passatempo um rádio de fabricação alemão que
era ouvido por vários moradores, lembra do “Juvêncio
– O Justiceiro do Sertão” e sua exclamação: “- Um momento cabra”, alem das
novelas de rádio, como o “Direito de Nascer”.
A molecada ia à COAP
(empório de cooperados), onde eram mantidos os sacos de grãos e tiravam alguns
amendoins sem que o proprietário percebesse. Trabalhou como empalhador de
garrafões no comércio do espanhol Arsênio (onde hoje é o restaurante do Gaúcho
na R Dona Dica).
João Pereira de Moura
Nasc. 02/07/1948 – Julia Mesquita – SP
Na foto – Moura e seu neto João Vitor, no Estádio do AA Flamengo.
Também conhecido por João Neguinho e Moura Maravilha. Foi jogador do Atlético Mineiro (Clube também do Bairro) e AA Flamengo. Foi jogador profissional pelo Ituano – SP, Aparecida do Norte e Cascavel. Há quinze anos faz parte da diretoria e atualmente é Cnselheiro do AA Flamengo.
Veio para Guarulhos em 1968, e sempre esteve presente no bairro. Comenta que antigamente era quase impossível mudar de equipe, era uma questão de honra continuar jogando na mesma equipe de futebol, os próprios amigos não aceitavam mudanças. Relembra os bailes do salão do Cecílio (na Rua Jacob) e das festividades no GALPÃO. Garante que os festivais do Jd Tranqüilidade (Campo onde é a Praça NS de Fátima) eram muito concorridos e movimentados, atraindo muito expectadores.
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VÍDEOS CIDADE DE GUARULHOS.
Para assistir os vídeos é dar um click no link, bom divertimento.
Igrejas Históricas de Guarulhos http://www.youtube.com/watch?v=-vRlDcQoB9c
Igrejas Históricas de Guarulhos http://www.youtube.com/watch?v=-vRlDcQoB9c
Mulheres importantes na História de Guarulhos
Guarulhos relembra história do trem da Cantareira http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=eFQFwgRLydc
História sobre o bairro Lavras em Guarulhos http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=6cTXAxqXIe4
Nossa Gente Ilse Reimann – Fundadora do
Instituto Musical de Guarulhos
Débora Kikuti - Contadora de Histórias http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=wkXbp_XlKK4
Guarulhos tem 447 anos de muita história em 2008 http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=glp8EhXyiQs
Restaurado, teatro é entregue à população