Samba do Sino
A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.
PÁGINAS
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Programa Samba Acadêmico traz Abel Ferreira - dia 15-02-2016 na Web Rádio 21hs
Alem de Abel Ferreira teremos muita música de qualidade.
Tadeu Kaçula, Trio GatoComFome, Samba do Sino, Tia Cida, Maria Cursi,
Marquinhos Jaca, Jonathan Silva, Marcelo Menezes, Edu Krieger e Gonzaguinha. Os
Grandes Sambas da História também estão presentes.
O que:- Programa Samba Acadêmico
Quem:- Carlos J Fernandes Neto
Com:- Abel Ferreira
Quando:- 15-02-2016
Horário:- 21 hs
Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Samba do Sino , entrevista Programa Sertanejo sem Fronteiras com Maria José TV TARUMÃ
Maria José do Programa Sertanejo sem Fronteiras entrevista Carlos J Fernandes, Bibi Pantera e Drico Mariano integrantes do Samba do Sino.
Que tradição do Samba devemos Comemorar? Algumas reflexões
texto de Carlos José Fernandes Neto
Mas para falar em samba qual é o que podemos nos referir? A Roda de Samba do Recôncavo Baiano outorgado como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005? O Samba Carioca tombado pelo IPHAN como Patrimônio Cultural do Brasil em outubro de 2007? Ou então o Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista cujo processo se encontra em reta final de homologação no IPHAN? O Samba nasceu onde havia o batuque feito pelos negros nascidos livres e trazidos escravos para o Brasil.
Mas para falar em samba qual é o que podemos nos referir? A Roda de Samba do Recôncavo Baiano outorgado como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005? O Samba Carioca tombado pelo IPHAN como Patrimônio Cultural do Brasil em outubro de 2007? Ou então o Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista cujo processo se encontra em reta final de homologação no IPHAN? O Samba nasceu onde havia o batuque feito pelos negros nascidos livres e trazidos escravos para o Brasil.
Pelo Telefone. O maxixe, ou também denominado
como tango brasileiro, que também tem a autoria reivindicada por Hilária
Batista de Almeida – A tia Cita, foi considerado o primeiro samba gravado. Como
fato preponderante para esta eleição tinha que estar descrito no disco “SAMBA”.
Em estudos e pesquisas posteriores encontram-se porem vários discos com a Tarja
“SAMBA”, como por exemplo, em uma série de 1908 a 1915 da gravadora ODEON temos
“A Vila Está Magoada” de Catulo da Paixão Cearense, “Moleque Vagabundo”
Lourival Carvalho, “Chora, Chora Chorado” Bahiano, Janga e Grupo Paulista, entre
muitos outros.
Assim pode-se comemorar 100 anos da
gravação de Pelo Telefone, com registro em nome de Donga e Mauro de Almeida,
como também se podia ter comemorado 100 anos para sambas anteriores a 1916 como,
por exemplo, os citados acima.
O Samba desenvolvido no Rio de Janeiro
assume sua origem no Samba da Bahia, e contou também com a valorização do então
Presidente Getúlio Vargas e da antiga estatal Rádio Nacional no Rio de Janeiro
ainda Capital Federal.
O que se pode avaliar, no entanto é o
quesito das salvaguardas incluídas nos referidos tombamentos proclamados, e para
os que ainda se encontram em processo, e que vão garantir a perpetuação das
culturas em suas devidas regiões. Ainda, a relevância histórica dos seus
personagens incentivadores e praticantes da cultura em suas devidas regiões.
Quando não valorizamos nossas culturas populares, perdemos a história e as
lutas de nosso povo ficam jogadas ao Léo. Vamos repercutir um pouco sobre o
Patrimônio Cultural.
“Nos últimos anos, o conceito
"patrimônio cultural" adquiriu um peso significativo no mundo
ocidental. De um discurso patrimonial referido aos grandes monumentos
artísticos do passado, interpretados como fatos destacados de uma civilização,
se avançou para uma concepção do patrimônio entendido como o conjunto dos bens
culturais, referente às identidades coletivas. Desta maneira, múltiplas
paisagens, arquiteturas, tradições, gastronomias, expressões de arte,
documentos e sítios arqueológicos passaram a ser reconhecidos e valorizados
pelas comunidades e organismos governamentais na esfera local, estadual,
nacional ou internacional.”
“Os bens materiais e imateriais, tangíveis
e intangíveis que compreendem o patrimônio cultural são considerados
"manifestações ou testemunho significativo da cultura humana",
reputados como imprescindíveis para a conformação da identidade cultural de um
povo.”
“Também se constatou nesse tempo um outro
entendimento de história que centra seu interesse antropológico no homem e em
sua existência, e assim busca contemplar todos os atores sociais e todos os
campos nos quais se expressa a atividade humana. Tal compreensão implicou a
valorização dos aspectos nos quais se plasma a cultura de um povo: as línguas,
os instrumentos de comunicação, as relações sociais, os ritos, as cerimônias,
os comportamentos coletivos, os sistemas de valores e crenças que passaram a
ser vistos como referências culturais dos grupos humanos, signos que definem as
culturas e que necessitavam salvaguarda.”(texto extraído do trabalho “Patrimônio cultural: a percepção da
natureza como um bem não renovável” de Silvia Helena Zanirato(I); Wagner Costa
Ribeiro(II), (I)Pós-doutoranda em geografia política pela USP, professora do
Departamento de História — Universidade Estadual de Maringá; (II)Professor
Doutor do Departamento de Geografia Política — USP)
O Processo
nº69504/2013, interessado Tadeu Augusto Matheus, com data de protocolo de
13/06/2013 tem como assunto atual o Registro do Samba de Bumbo ou Samba Rural
Paulista como Patrimônio Imaterial, na Categoria Universal. Temos que registrar
o trabalho das pessoas do Coletivo “Culturas Populares” para o desenvolvimento
deste projeto, e, ainda que foi incluído o trabalho de Marcelo Manzatti “Samba
Paulista, do centro cafeeiro à periferia do centro: estudo sobre o Samba de
Bumbo ou Samba Rural Paulista.”
Aqui vamos repercutir somente alguns
trechos deste trabalho, mas é relevante uma leitura completa deste material,
pois, nos remete a acontecimentos e pessoas que fizeram parte deste contesto do
Samba em São Paulo, como por exemplo, citamos este trecho em sua página (13)
“...Denominado Bambas do Samba – Sambas de
Bumbo, o projeto reunia inúmeras atividades focadas no tema, como a realização
de uma exposição fotográfica com os registros antológicos de Mário de Andrade e
Claude Lévi-Strauss da festa de Pirapora de 1937; oficinas, onde, além de
ensinar o Samba de Bumbo, foram construídos instrumentos novos que foram doados
aos grupos tradicionais; apresentações de todos os grupos do gênero em
atividade, além de sambistas da velha guarda do Samba Paulista como Seo Carlão
do Peruche, Airton Santamaría do Camisa
Verde e Branco, Hélio Bagunça e Toniquinho Batuqueiro e Osvaldinho da Cuíca,
todos eles fundadores de inúmeras agremiações carnavalescas da cidade e que,
também, frequentavam o Samba de Pirapora.”
Continuando com outro trecho do trabalho
de Manzatti e que é parte do Processo a ser outorgado pelo IPHAN a cerca do
Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista, agora na Conclusão:
“A Despeito dos prejuízos ou benefícios
obtidos com a projeção do samba para além dos horizontes culturais das
comunidades de origem, o processo metonímico que toma a parte do Rio pelo todo
o Brasil, tornou míope a visão sobre a amplitude nacional do fenômeno Samba. O
entendimento de sua gênese e de sua filiação aos Batuques, de ocorrência
histórica antiga e de larga projeção geográfica, pode promover uma correção
desse reducionismo analítico, ampliando as possibilidades de compreensão do seu
papel exato dentro do universo dos nossos folguedos populares, sem prejuízo simbólico
para a centralidade histórica do gênero no Rio de Janeiro.”(pag 93)
“Até a década de 1930, da mesma forma,
realizava-se o Samba em todos os redutos negros da capital paulista como o
Bexiga, Barra Funda, região do Lavapés/Liberdade, Brás, Mooca e Penha, além de
bairros do Jabaquara e da Saúde. Algumas das personalidades ligadas ao
nascimento os Cordões Carnavalescos em São Paulo frequentavam os barracões de
Pirapora, e promoviam sambas do gênero em suas casas e vizinhanças, como
Dionizio Barbosa, fundador do cordão e, posteriormente, Escola de Samba Camisa
Verde e Branco; Geraldo Filme, liderança dos cordões Campos Elíseos e
Paulistano da Glória; além de madrinha Eunice, fundadora da primeira Escola de
Samba de São Paulo, a Lavapés(1937), e, Dª Sinhá, do Cordão e, posteriormente,
Escola de Samba Vai Vai. Esses blocos carnavalescos, que também se apresentavam
na Festa de Pirapora, desfilavam sobre a cadência da Zabumba, com as mesmas
marchas sambadas características do Samba de Bumbo. Os mesmos personagens também
conheceram a legendária Tiririca, forma primitiva de Capoeira ou Pernada,
praticada ao som do samba, sendo os golpes desferidos em meio aos passos da
dança.”(pag94)
Comumente verificamos sambistas
aqui da capital paulista reclamarem a cerca de falta de visibilidade perante o
poder público e coisa e tal. Também é corrente o diz que diz que não se
respeita as tradições, que o nosso samba é relegado. Pois então que samba é
este que vamos comemorar aqui em São Paulo? As entidades e associações que
tratam do assunto samba e dos sambistas, e seus próprios interlocutores devem
estar preocupados na manutenção de nossas culturas populares e na sua
manutenção, de nossas tradições e evoluções, sob a pena de jogarmos fora todo o
trabalho desenvolvido pelos nossos ancestrais e toda a cultura que está
inserida nesta cultura. Sou Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista, que será outorgado
Patrimônio Cultural e caberá a nós, somente nós usufruirmos e mantermos acesa
esta chama de nossa Cultura Popular e de nossa Identidade Cultural.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Programa Samba Acadêmico de Carnaval - Muito Axé e Frevo. Dia 09-02-2016 - 21 horas. Na Web Rádio Música Livre.
O Que:- Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Especial:- Axé e Frevo
Quando:- 09-02-2016
Horário:- 221hs
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Dodô Andrade é o entrevistado do Programa Samba Acadêmico do dia 25-01-2016 as 16hs
No Comando do Programa Samba Acadêmico Carlos J Fernandes Neto entrevista Dodô Andrade que está lançando seu CD "Pra Sempre".
O Que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Convidado:- Dodô Andrade
CD:- Pra Sempre
Quando:- 25-01-2016
Horário:- 21hs
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
São Paulo terá Ato Público no Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa 21-01-2016
Secretaria Municipal de
Promoção da Igualdade Racial celebra a data com fórum inter-religioso para
promover a paz
No próximo dia 21 de janeiro,
quinta-feira comemora-se o Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa,
data instituída em 2007 a fim de assegurar a liberdade de culto e expressão a
todas as etnias. Para celebrar a ocasião, a Secretaria Municipal de Promoção da
Igualdade Racial (SMPIR) e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e
Cidadania (SMDHC) promovem um Ato Público no auditório da Prefeitura de São
Paulo, às 14h. O evento contará com a presença do Prefeito de São Paulo,
Fernando Haddad, autoridades públicas e representantes de diferentes religiões.
A ocasião irá oficializar a
criação do Fórum Permanente de Liberdade de Crença e Cultura do Município de
São Paulo, iniciativa originada por meio de uma portaria intersecretarial
assinada pelos secretários Maurício Pestana (SMPIR) e Eduardo Suplicy (SMDHC),
no último dia 05 de janeiro. “Este será um ato histórico. Em um momento de
tantos conflitos religiosos no mundo e do início de um processo de intolerância
vivenciado no Brasil, esta ação se faz necessária para combatermos esse tipo de
discriminação”, afirma o Secretário Maurício Pestana.
O Ato Público abre a programação
da Prefeitura em homenagem ao aniversário de 462 anos da cidade de São Paulo,
celebrado em 25 de janeiro.
Paralelamente ao evento, diversas atrações artísticas ligadas a grupos
religiosos apresentam-se no Largo do Paissandu, ao longo do dia. E, às 18h,
ocorre o lançamento da campanha municipal “Tolerância é legal. Intolerância é
crime!”, que promoverá ações de conscientização sobre preconceitos de culto e
crença durante todo o ano.
As comemorações continuam nos
dias 22 e 23, na região central de São Paulo. Na sexta-feira (22/01), o Largo
do Paissandu recebe outras performances artísticas religiosas. Já no sábado
(23/01), também em homenagem ao Centenário do Samba, os espetáculos ficam por
conta de grupos de rodas de samba, maracatu e samba de roda, no Viaduto do Chá,
em frente à Prefeitura de São Paulo.
Sobre o Fórum Permanente de Liberdade de Crença e Cultura
O principal objetivo do Fórum é a
promoção de políticas públicas que visem eliminar todas as formas de
discriminação religiosa, assegurando condições de liberdade e de igualdade de
direitos a todas as etnias, bem como sua plena participação nas atividades
políticas e culturais da sociedade. Para isso, foi formado um grupo de trabalho
com representantes das religiões católica, evangélica, judaica, mulçumana,
hindu, africanas e afro-brasileiras, que se reunirá regularmente para discutir
ações fomentadoras da cultura de paz.
A iniciativa sintoniza-se com a
“Declaração Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e
Discriminação Baseadas em Religião ou Crença”, aprovada pela Organização das
Nações Unidas (ONU) em 1981. Além disso, integra uma série de compromissos
internacionais assumidos pelo Brasil em favor da liberdade de crença.
Sobre a Secretaria Municipal de
Promoção da Igualdade Racial
A SMPIR tem a finalidade de
formular, coordenar e articular políticas e diretrizes para a promoção da
igualdade racial e avaliação das políticas públicas de ação afirmativa, com
ênfase na população negra. A política de ação afirmativa é o instrumento por
meio do qual se busca a promoção dos direitos dos indivíduos e grupos
étnico-raciais que sofreram injustiças históricas e, ainda hoje, sofrem com
desigualdades sociais motivadas pela discriminação racial e demais formas de
intolerância.
Credenciamento e Informações à
imprensa:
Secretária Municipal de Promoção
da Igualdade Racial
Carlos Romero – (11) 4571-0905 /
(11) 93010-4722
cromero@prefeitura.sp.gov.br;
carlosromero26@gmail.com
Raquel Marques - (11)4571-0961 /
(11) 94301-8542
rmreis@prefeitura.sp.gov.br;
raquelmarquesreis@gmail.com
Site:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/igualdade_racial/noticias/?p=209713
Face:
https://www.facebook.com/SMPIRSP/?ref=hl
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Programa Samba Acadêmico traz Bezerra da Silva no dia 18-01-2016 - Web rádio Música Livre.
Os Grandes Sambas da História também estão presentes. E tem
muito mais com:Samba do Sino, Tadeu Kaçula, Fabiana Cozza, Pagode da 27, Tia Cida, Maurinho de Jesus,
Flávia Oliveira, Kiko Dinucci, Marcelo Menezes e Dobrando a Esquina.E para
finalizar Gonzaguinha.
O Que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Quando:- 18-01-2016
Horário:- 21hs
Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Programa Samba Acadêmico dia 11-01-2016 - 21hs - Especial Lamartine Babo na webradiomusicalivre
Programa Samba Acadêmico dia 11-01-2016 - 21hs - Especial
Lamartine Babo.
O que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Especial:- Lamartine Babo
Quando:- 11-01-2016
Horário:- 21hs
Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Carnaval de Rua Guarulhos Bloco do Sino dia 30-01-2016
Carnaval de Rua na cidade de Guarulhos, no bairro do Jardim Tranquilidade.
No próximo dia 30 de janeiro de 2016 o Bloco do Sino convida os brincantes para reviver os Carnavais de antigamente pelas ruas do Bairro do Jardim Tranquilidade. A participação é gratuita sem cobrança de abadás, sem cordão de isolamento. Basta estar fantasiado ou como uma camisa/camiseta vermelha.
O que:- Bloco do Sino - Carnaval de Rua
Quando:- 30-01-2016
Horário:- 16h
Onde:- Pontão Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jd Tranquilidade - Guarulhos
Basta estar fantasiado ou com uma camisa/camiseta vermelha.
Evento Gartuito
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Programa Samba Acadêmico Especial apresentando o CD Samba do Sino na Garoa nesta segunda feira dia 21-12-2015 pela Web Rádio
Programa Samba Acadêmico Especial apresentando o CD Samba do Sino na
Garoa nesta segunda feira dia 21-12-2015 pela webradiomusicalivre.com.br
O que:- Programa Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes
Quem:- Samba do Sino
CD:- Samba do Sino na Garoa
Quando:- 21-12-2015
Horário:- 21 hs
Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br
Horário Alternativo: Domingo 11h (manhã)
sábado, 5 de dezembro de 2015
Samba do Sino Na Garoa, Show de Lançamento CD no Adamastor Guarulhos dia 13-12-2015
O Samba Tradicional traz um recorte sobre o Samba de São
Paulo no lançamento CD “Samba do Sino na Garoa”, primeiro trabalho gravado do
grupo homônimo.
O que:- Show Lançamento CD “Samba
do Sino na Garoa”
Quem:- Samba do Sino
Quando:- 13-12-2015
Horário: 19h
Onde: Teatro Adamastor Centro
End: Av Monteiro Lobato, 734 –
Macedo – Guarulhos
Entrada Franca
Retirar os ingresso 01 hora antes
do Show.
O grupo guarulhense Samba do Sino vai
comemorar seus 07 anos de fundação com lançamento de seu primeiro CD no Teatro
Adamastor Centro dia 13 de dezembro de 2015. Trata-se de um projeto financiado pelo
Funcultura – Fundo Municipal de Cultura – Lei 5.947/2003 e Prefeitura de
Guarulhos – Secretaria de Cultura.
A história do samba em São Paulo é muito
rica e por isso existem várias formas de conta-la. O Grupo que já é uma
realidade no cenário musical canta o Samba Paulista desde sua primeira gravação
em 1923, nos presenteando com um enredo agradável e histórico. A cidade de Bom
Jesus de Pirapora, o Samba de Bumbo e o Samba Rural, o controle musical
instaurado pela Rádio Nacional Carioca - uma estatal na era Vargas, as Modas
Paulistas como inspiração, a migração para área urbana da capital paulista
ocasionada pela crise dos cafezais e a ocupação das várzeas do rio Tietê por
esta população, o samba dos engraxates da Sé.
Com uma ficha técnica de primeira linha,
conta com músicos de nosso cenário contemporâneo como: Bandolim e Violão Tenor Rafael Esteves, Clarinete
e Clarone Alexandre Ribeiro, Flauta
em Sol e Flautim Mariana Zwarg, Tantan,
Surdo e Pandeiro Paulino Dias, Piano Salomão Soares, Prato
e Faca Barão do Pandeiro, Trombone Allan Abadia, Violino
Carol Panesi e com participação especial de Osvaldinho da Cuíca na maioria de
suas faixas.
Em sua linha de frente conta com um coral
feminino de 05 vozes, além de duas vozes masculinas. Em seu repertório de
sambas tradicionais, tem também o samba autoral e de novos compositores, pois o
Samba Presente Não Esquece o Passado. Componentes do Samba do Sino: Bibi
Pantera, Carlos J Fernandes, Drico Mariano, Dulce Monteiro, Eli Sabino, Gerson
Fróes, José Carlos Macambira, Luís R Grillo, Maraysa e Silvia Calixto.
O CD conta com 13 faixas, incluído o seu
hino “Quando o Sino Tocar” composição de Carlos J Fernandes e Luís R Grillo.
Eduardo Souto, Geraldo Filme, Adoniram Barbosa, Germano Matias, Osvaldo
Arouche, Walter Pinho, Osvaldinho da Cuíca, Eduardo Gudin, Carlinhos Vergueiro
e Kiko Dinucci são os compositores do enredo das faixas deste belo trabalho do
Grupo guarulhense.
O trabalho foi gravado no Studio Guidon em
São Paulo e tem a assinatura de Marcelo Menezes na Direção Musical e nos Arranjos, Produção Aldo Di Julho, Produção
Executiva Laila Fidelli e Direção
Geral e Criação Carlos J Fernandes Neto.
O grupo enraizado no bairro do Jardim
Tranquilidade desenvolve um trabalho cultural na cidade desde a sua fundação.
Conta com um bloco carnavalesco, promove Saraus, Encontro de Sambistas todo
Segundo sábado do mês, além de um Programa pela web rádio que vai ao ar pela
internet toda Segunda feira.
O Sino surge em virtude de não conseguir
terminar as rodas às 22hs, uma preocupação desde o primeiro evento. Desta forma
arrumou-se um badalo de boi, e quando o relógio marcava 22hs o badalo começou a
ser tocado no ouvido do músico e assim não tinha jeito de continuar. As pessoas
então falavam: “Vamos naquele samba, naquele do cara do sino” Ai acabou virando
o Samba do Sino. Hoje se toca o sino para começar e para terminar o Samba. O
primeiro samba sempre é de composição de Paulino da Viola, escolhido como
patrono da roda.
Samba do Sino na Garoa Faixa Cravo Branco(Paulo Vanzolini)
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Dia do Samba Guarulhos 2015 - 29-11-2015
Dia do Samba em Guarulhos 2015. Chorinho e Comunidades de
Samba. Realização Secretaria de Cultura de Guarulhos, apoio ASTEC SP Associação
dos Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba de São Paulo. Dia 29-11-2015
das 11h às 18h. Parque Bosque Maia - Av Paulo Faccini, s/nº Tenda Branca.
Participações: Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do
Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba
do Sino.
O que:- Dia do Samba Guarulhos 2015
Quando:- 29-11-2015
Quem:- Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia,
Pagode do Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira
e Samba do Sino.
Horário:- 11h às 18h
Onde:- Parque Bosque Maia - Tenda Branca
End:- Av Paulo Faccini, s/nº - Guarulhos
Enrada Franca
Assista como foi em o Dia do Samba em Guarulhos em 2014
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Comunidades de Samba de São Paulo se apresentam na Semana da Consciência Negra 2015
Dia 20 de novembro à partir das 14h30 no Largo do Paissandu tem show com as Comunidades de Samba de São Paulo
Neste
dia 20 de novembro de 2015 Na Semana da Consciência Negra as Comunidades de
Samba de São Paulo estarão se apresentando no Largo do Paissandu à partir das
14h30. Estarão no Palco: Samba na
Feira, Samba da Toca, Samba da
Laje , Samba do Sino, Comunidade Maria
Cursi e Terreiro de Compositores.
A programação, que terá como tema “Consciência Negra e
Inclusão” e reunirá as mais variadas manifestações culturais afro-brasileiras,
a partir de três eixos principais: Cidadania, com serviços de emissão de
documentos, consultoria sobre discriminação racial e de gênero, saúde e beleza;
Empreendedorismo, com a Feira Étnico-racial, que será montada no Largo do
Paissandu, com estandes de comidas típicas, produtos e acessórios e Cultura com
apresentações de grupos artísticos, performances e debates.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Samba do Sino Show de Lançamento do Primeiro CD "Samba do Sino na Garoa" dia 13-12-2015 em Guarulhos
O que: Show de lançamento CD Samba do Sino na Garoa
Quem:- Samba do Sino
Participação Especial: Osvaldinho da Cuíca
Quando: 13-12-2015
Horário: 19hs
Onde: Teatro Adamastor Centro
End: Av Monteiro Lobato, 734 - Macedo - Guarulhos - SP
Entrada Franca
O Samba Tradicional traz um recorte sobre o Samba de São
Paulo no lançamento CD “Samba do Sino na Garoa”, primeiro trabalho gravado do
grupo homônimo.
O grupo guarulhense Samba do Sino vai comemorar seus 07 anos
de fundação com lançamento de seu primeiro CD no Teatro Adamastor Centro dia 13
de dezembro de 2015. Trata-se de um projeto financiado pelo Funcultura – Fundo
Municipal de Cultura – Lei 5.947/2003 e Prefeitura de Guarulhos – Secretaria de
Cultura.
A história do samba em São Paulo é muito rica e por isso
existem várias formas de conta-la. O Grupo que já é uma realidade no cenário
musical canta o Samba Paulista desde sua primeira gravação em 1923, nos
presenteando com um enredo agradável e histórico. A cidade de Bom Jesus de
Pirapora, o Samba de Bumbo e o Samba Rural, o controle musical instaurado pela
Rádio Nacional Carioca - uma estatal na era Vargas, as Modas Paulistas como
inspiração, a migração para área urbana da capital paulista ocasionada pela
crise dos cafezais e a ocupação das várzeas do rio Tietê por esta população, o
samba dos engraxates da Sé.
Com uma ficha técnica de primeira linha, conta com músicos
de nosso cenário contemporâneo como: Bandolim e Violão Tenor Rafael Esteves,
Clarinete e Clarone Alexandre Ribeiro, Flauta em Sol e Flautim Mariana Zwarg,
Tantan, Surdo e Pandeiro Paulino Dias, Piano Salomão Soares, Prato e Faca Barão
do Pandeiro, Trombone Allan Abadia, Violino Carol Panesi e com participação
especial de Osvaldinho da Cuíca na maioria de suas faixas.
Em sua linha de frente conta com um coral feminino de 05
vozes, além de duas vozes masculinas. Em seu repertório de sambas tradicionais,
tem também o samba autoral e de novos compositores, pois o Samba Presente Não
Esquece o Passado.
O CD conta com 13 faixas, incluído o seu hino “Quando o Sino
Tocar” composição de Carlos J Fernandes e Luís R Grillo. Eduardo Souto, Geraldo
Filme, Adoniram Barbosa, Germano Matias, Osvaldo Arouche, Walter Pinho,
Osvaldinho da Cuíca, Eduardo Gudin, Carlinhos Vergueiro e Kiko Dinucci são os
compositores do enredo das faixas deste belo trabalho do Grupo guarulhense.
O trabalho foi gravado no Studio Guidon em São Paulo e tem a
assinatura de Marcelo Menezes na Direção Musical e nos Arranjos, Produção Aldo
Di Julho, Produção Executiva Laila Fidelli e Direção Geral e Criação Carlos J
Fernandes Neto.
O grupo enraizado no bairro do Jardim Tranquilidade
desenvolve um trabalho cultural na cidade desde a sua fundação. Conta com um
bloco carnavalesco, promove Saraus, Encontro de Sambistas todo Segundo sábado
do mês, além de um Programa pela web rádio que vai ao ar pela internet toda
Segunda feira.
O Sino surge em virtude de não conseguir terminar as rodas
às 22hs, uma preocupação desde o primeiro evento. Desta forma arrumou-se um
badalo de boi, e quando o relógio marcava 22hs o badalo começou a ser tocado no
ouvido do músico e assim não tinha jeito de continuar. As pessoas então
falavam: “Vamos naquele samba, naquele do cara do sino” Ai acabou virando o
Samba do Sino. Hoje se toca o sino para começar e para terminar o Samba. O
primeiro samba sempre é de composição de Paulino da Viola, escolhido como
patrono da roda.
Assista vídeo da faixa do CD Samba do Sino na Garoa
Roda de Conversa com José Pacheco dia 23-11-2015 em Guarulhos
O que: Roda de Conversa com José Pacheco
Quando:- 23-11-2015
Horário: 19hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jd Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entgrada Franca
Lugares limitados.
José Pacheco e a Escola da Ponte
O educador português conta como é a Escola da Ponte, em que
não há turmas, e diz que quem quer inovar deve ter mais interrogações que
certezas
Cristiane Marangon (novaescola@fvc.org.br)
Envie por email Imprima
José Pacheco não é o primeiro - e nem será o último - a
desejar uma escola que fuja do modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no
entanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho
em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte
da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30
quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.
A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e
seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma
específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam - muitos deles
violentos, transferidos de outras instituições - definem quais são suas áreas
de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como
individuais.
A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de
convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil
prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e
alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe
desanimar.
O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois
motivos: primeiro, porque os educadores estão abertos a mudanças; segundo,
porque as famílias dos alunos apóiam e defendem a escola idealizada por
Pacheco.
Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em
lecionar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas uma questão o inquietava: por
que a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? Na busca por uma
resposta, se apaixonou pelo magistério. "Percebi que na engenharia teria
menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer."
Desse "tudo" de que tem se incumbido o professor Zé, como gosta de
ser chamado, é que trata a entrevista a seguir, concedida à NOVA ESCOLA em São
Paulo.
A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela
funciona?
JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos, turmas, anos,
manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses
comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais,
depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer
professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder, os
encaminham a um especialista.
Existem salas de aula?
PACHECO Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno
procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com
os outros. São os espaços educativos. Hoje, eles estão designados por área. Na
humanística, por exemplo, estuda-se História e Geografia; no pavilhão das
ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a Educação
Artística e a Tecnológica.
A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino?
PACHECO Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um
prédio com outro conceito de espaço. Temos uma maquete feita por 12 arquitetos,
ex-alunos que conhecem bem a proposta da escola. Esse projeto inclui uma área
que chamo de centro da descoberta, onde compartilharemos o que sabemos. Há
também pequenos nichos hexagonais, destinados aos pequenos grupos e às tarefas
individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns cursos d'água, onde
se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar. As
novas tecnologias da informação devem estar espalhadas por todos os lados para
ser democraticamente utilizadas pela comunidade, o que já conseguimos.
Os professores precisam de formação específica para lecionar
lá?
PACHECO Não. Eles têm a mesma formação que os de outras
instituições. O diferencial é que sentem uma inquietação quanto à educação e
admitem existir outras lógicas. Nossa escola é a única no país que pode
escolher o corpo docente. Os candidatos aparecem geralmente como visitantes e
perguntam o que é preciso para dar aulas lá. Digo apenas para deixarem o nome.
No fim de cada ano fazemos contato. Hoje somos 27, cada um com suas
especializações.
Como os novos professores se adaptam à proposta da escola?
PACHECO Há profissionais que estiveram sozinhos em sala
durante anos e quando chegam constatam que sua formação e experiência servem
para nada. De cada dez que entram, um não agüenta. Outros desertam e regressam
depois. Mas nós também, por vezes, temos que nos adaptar. Há dois anos
recebemos muitas crianças e professores novos, não familiarizados com a nossa
proposta. Apenas a quinta parte do corpo docente já estava lá quando isso
aconteceu. Passamos a conviver com mestres que sabiam dar aula e estudantes que
sabiam fazer cópias. Foi necessário dar dois ou três passos para trás para que
depois caminhássemos todos juntos. Precisamos aceitar o que os outros trazem e
esperar que eles acreditem em nossas idéias. Essa é a terceira vez que passamos
por isso.
Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte?
PACHECO Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto
do total) chegaram extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e
psicológicos. As instituições de inserção social que acolhem crianças e jovens
órfãos os encaminham para as escolas públicas. Normalmente eles acabam isolados
no fundo da classe e, posteriormente, são encaminhados para nós. No primeiro
dia, chegam dando pontapés, gritando, insultando, atirando pedras. Algum tempo
depois desistem de ser maus, como dizem, e admitem uma das duas hipóteses: ser
bom ou ser bom.
Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um
sistema tão diferente?
PACHECO Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não
sabem o que é trabalhar em grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a
permissividade. Não sabem o que é solidariedade, somente a competitividade. São
ótimos, mas ainda não têm a cultura que cultivamos. Quando deparam com a
possibilidade de definir as regras de convivência que serão seguidas por todos
ou não decidem nada ou o fazem de forma pouco ponderada. Em tempos de crise,
como agora, em que muitos estão nessa situação, precisamos ser mais diretivos.
Só para citar um exemplo, recebemos um garoto de 15 anos que tinha agredido seu
professor e o deixado em estado de coma. Como um jovem assim pode, de imediato,
participar da elaboração de um sistema de direitos e deveres?
A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como
ocorreu a transformação?
PACHECO Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª
a 4ª série. Cada professor ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus
métodos. Não havia comunicação ou projeto comum. O trabalho escolar era baseado
na repetição de lições, na passividade. Naquele ano, havia três educadores e 90
estudantes. Em vez de cada docente adotar uma turma de 30, juntamos todos.
Nosso objetivo era promover a autonomia e a solidariedade. Antes disso, porém,
chamamos os pais, explicamos o nosso projeto e perguntamos o que pensavam sobre
o assunto. Eles nos apoiaram e defendem o modelo até hoje.
Qual é a relação dos pais com a escola?
PACHECO Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos
rejeitarem, teremos de procurar emprego em outro lugar. Também defendem a
escola perante o governo. Neste momento, os pais estão em conflito com o
Ministério da Educação. Ao longo desses quase 30 anos, quiseram acabar com
nosso projeto. Eu, como funcionário público, sigo um regime disciplinar que me
impede de tomar posições que transgridam a lei, mas o ministro não tem poder
hierárquico sobre as famílias. Portanto, se o governo discordar de tudo aquilo
que fazemos, defronta-se com este obstáculo: os pais. Eles são a garantia de
que o projeto vai continuar.
Como sua escola é vista em Portugal?
PACHECO Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo,
que é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a
solidariedade. Algumas pessoas consideram que todos precisam ser iguais e que
ninguém tem direito a pensamento e ação divergentes. Há quem rejeite a proposta
por preconceito, mas isso nós compreedemos porque também temos os nossos. A
diferença é que nós nunca colocamos em cheque o trabalho dos outros.
Consideramos que quem nos ataca faz isso porque não foi nosso aluno e não
aprendeu a respeitar o ponto de vista alheio.
Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte?
PACHECO Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é
viável quando todos reconhecem os objetivos comuns e se conhecem. Isso não
significa apenas saber o nome, e sim ter intimidade, como em uma família. É
nesse ponto que o projeto se distingue. O viver em uma escola é um sentimento
de cumplicidade, de amor fraterno. Todos que nos visitam dizem que ficam
impressionados com o olhar das pessoas que ali estão, com o afeto e a palavra
terna que trocam entre si. Não sei se estou falando de educação ou da minha
escola, mas é isso o que acontece lá.
O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras
escolas?
PACHECO Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as
outras devem e podem fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um
único padrão. Não inventamos nada. Estamos em um ponto de redundância teórica.
Há muitas correntes e quem quer fazer diferente tem de ter mais interrogações
do que certezas. Considero que na educação tudo já está inventado. A Escola da
Ponte não é duplicável e não há, felizmente, clonagem de projetos educacionais.
Hoje a escola pode funcionar sem o senhor?
PACHECO Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho
mérito por isso, apenas cumpro a minha missão. Vou me afastar dentro de um ano
e estou amargamente antecipando essa despedida. Todo pai tem de deixar o filho
andar por si próprio e, nesse momento, a Ponte caminha sozinha. Depois quero
continuar desassossegando os espíritos em lugares onde há gente generosa, que
só precisa de um louco com a noção da prática, como eu. Agora ninguém pode
dizer que uma experiência como a da Escola da Ponte não aconteceu, porque ela
existe e provamos que é possível.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Dia do Samba em Guarulhos 2015 - Dia 29-11-2015 das 11h às 18h, Parque Bosque Maia
Dia do Samba em Guarulhos 2015. Chorinho e Comunidades de
Samba. Realização Secretaria de Cultura de Guarulhos, apoio ASTEC SP Associação
dos Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba de São Paulo. Dia 29-11-2015
das 11h às 18h. Parque Bosque Maia - Av Paulo Faccini, s/nº Tenda Branca.
Participações: Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do
Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba
do Sino.
sábado, 7 de novembro de 2015
Morreu Meu Compadre Zé
Morreu José Baltazar da Silva, meu Compadre
José Baltazar da Silva, Zé. Que
também me chamava de Zé, pois também sou Zé. Pode ter algo mais mineiro. Amigo de
meu pai desde que nos mudamos do interior paulista para o bairro do Itapegica
em Guarulhos, perto da Bauduco e da Gail. Nos mudamos junto com a mãe de meu
pai, minha Vô Rosa, que minha filha ficou decepcionada ao conhece-la, pois quando
lá chegamos minha Vô ROSA estava com uma blusinha AZUL, e minha filha GABI, em
seu mundo de fantasia, queria ver a sua Bisa (cor) ROSA.
Pequeno ainda, mas lembro de uma
viagem que meu Pai fez para uma cidade do interior de Minas para buscar o
último irmão (e família) do meu Compadre Zé para vir morar em Guarulhos. Todos
viajaram num Jeep com capota de lona. Até hoje não sei como veio tanta gente.
Na pequena temporada que moramos
na cidade de Taubaté foi um deleite. Da cidade natal de Monteiro Lobato viajávamos,
nossas famílias, em uma Rural Willys de propriedade de meu Compadre Zé (meu pai
trabalhava na Willys) capota branca e parte inferior azul. Fomos até Campos do
Jordão, Ubatuba pela serra de Taubaté ainda sem asfalto, São Lourenço,
inclusive nesta viagem decorei a letra de “Ave Maria no Morro” de Herivelto
Martins, no porta malas da tal Rural, que estava publica em jornal local.
Zé era o cara aventureiro.
Resolviam, ele e sua esposa Minga, juntavam as coisas e iam acampar na praia.
Quando digo praia é praia mesmo. Estacionavam a Rural na areia da praia,
estendiam uma lona e ali passavam 2, 3 dias. Uma de suas praias preferidas era
aquela dos pescadores, última praia antes de chegar na balsa Guarujá –
Bertioga.
Já crescido fui ser aprendiz de
eletrônica em sua oficina. Na época cursava o técnico no Liceu Coração de
Jesus. Meu compadre Zé era um cara especial. Sempre me tratou com muito respeito,
e nossas conversas eram de adultos. Adolescente que era, vocês podem imaginar o
tremendo efeito que isto acarretou em minha formação. Me ensinava a pensar, a
construir e não apenas resolver problemas. Me deu fórmulas para ganhar o mundo,
aprendi sem saber o que era tolerância, a conviver em harmonia.
Mas o destino assim quis e fui
ser bancário. Mas ali havia acontecido algo, havia nascido uma amizade, um
amigo para toda vida e...morte. Foi meu cliente no banco, me ensinou a gostar
de churrasco de costela de boi, fazíamos um buraco no chão, acendíamos o
carvão, quatro blocos de cimento, alguns espetos, cervejas e um belo churrasco.
Certa ocasião convidei o também
amigo Dadau para irmos a um churrasco numa cobertura na praia. Dadau não hesitou
e partimos. Na realidade fomos fazer o telhado na casa que meu Compadre Zé
estava construindo na Praia, a cobertura. O Churrasco, isto sim, um belo
carneiro na churrasqueira de bafo.
Que bom poder lembrar destas
coisas. Lembrar que estivemos juntos em muitos momentos, e que nossas famílias
partilharam destes momentos.
Ficávamos horas falando sobre a
ciência, tecnologia. Por volta do ano de 1975, Zé me contou que havia um
aparelho que gravava imagens e sons da TV. Achei aquilo fantástico, sempre quis
ter imagens, colecionar momentos, e até hoje ainda sou assim. Na década de 80
chega ao Brasil os Videocassetes. Entrei em um consórcio e após intermináveis
parcelas pude afinal ter o meu gravador de imagens.
Como não poderia deixar de ser Zé
e Minga foram meus padrinhos de casamento. Mas o destino, e avida nos leva por caminhos
nunca esperados. Nossas vidas mudam, as dificuldades aparecem. Não percebemos que
o que realmente importa está ficando longe. Perto fisicamente, mas longe da
realidade, e encontros com aqueles que mais são importantes vão rareando, não
foi a primeira nem será a ultima.
Meu compadre Zé ficou doente,
melhorou, mas sempre ficam sequelas. No dia 07-11-2015 recebemos a notícia de
sua morte. Tenho certeza que está com o Grande Arquiteto e que sua transição
foi tranquila. Morre compadre Zé. Que me chamava de Zé, pois também sou Zé,
pode ter algo mais Mineiro. Zé logo estarei chegando se prepara para nossas
conversas.
Carlos José Fernandes Neto
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Programa Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes dia 26-10-2015 - Juca Chaves e Dodô Andrade
Programa Samba Acadêmico Especial com Juca Chaves e Dodô
Andrade. dia 26-10-2015 - 21 hs
O Que:- Programa Samba Acadêmico
Quando:- 26-10-2015
Horário:- 21 hs
Onde: www.webradiomusicalivre.com.br
Web Rádio
Samba do Sino e Família Macambira Convida Nosso Encontro na 9ª Edição do Samba Três - 14-11-2015 -17 horas
O Samba Três é assim: o Samba do Sino e Família Macambira
sempre traz um novo convidado. Na Nona edição do Projeto o Convidado é o Grupo
Nosso Encontro, e como sempre após as três apresentações grande roda de samba
acústica com tudo junto e misturado. Esperamos por você, até lá.
O Que:- Samba Três
Quem:- Samba do Sino e Família Macambira
Convidado:- Nosso Encontro
Quando:- 14-11-2015
Horário:- 17hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jardim Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entrada Franca
Serviço: Conta com serviço de Bar. Lotação 150 lugares.
Como Chegar: METRÔ ARMÊNIA - Ônibus Jardim Moreira - Descer
3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
MERCADO MUNICIPAL DA PENHA - Ônibus Guarulhos PQ Cecap -
Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
METRO TUCURUVI - Guarulhos - Jardim Leda - Descer Primeiro
Ponto Av Emílio Ribas (Em Frente Cacau SHOW) 1ª Direita Rua Jacob.
Nosso Encontro
O projeto Nosso Encontro, surge da necessidade de um grupo
de amigos em resgatar sambas, serestas, choros e valsas de grandes
compositores. Os encontros acontecem todas as sextas-feira na casa do Sr. Luis
( 7 cordas) regada sempre a boa conversa, cerveja e"causos" dos
sambistas.
No repertório canções de: Lupicínio Rodrigues, Orlando
Silva, Lamartine Babo, Garoto, Heitor dos Prazeres, Paulo Vanzolini, Cartola,
Nelson Cavaquinho, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Dilermano Reis entre
outros.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Samba do Sino e Família Macambira Convida Dodô Andrade para a Edição do Samba Três dia 10-10-2015 – 17hs.
O Samba Três é assim: o Samba do Sino e Família Macambira
sempre traz um novo convidado. Na Oitava edição do Projeto o Convidado é DODÔ
ANDRADE, e como sempre após as três apresentações grande roda de samba acústica
com tudo junto e misturado. Esperamos por você, até lá.
O Que:- Samba Três
Quem:- Samba do Sino e Família Macambira
Convidado:- DODÔ ANDRADE
Quando:- 10-10-2015
Horário:- 17hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jardim Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entrada Franca
Serviço: Conta com serviço de Bar. Lotação 150 lugares.
Como Chegar: METRÔ ARMÊNIA - Ônibus Jardim Moreira - Descer
3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
MERCADO MUNICIPAL DA PENHA - Ônibus Guarulhos PQ Cecap -
Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
METRO TUCURUVI - Guarulhos - Jardim Leda - Descer Primeiro
Ponto Av Emílio Ribas (Em Frente Cacau SHOW) 1ª Direita Rua Jacob.
ASTEC SP Aniversário dia 06-10-2015, data em que será lançado APP InSamba e 2º Edição Circuito Rodas de Samba
No próximo dia 06/10 vai acontecer o evento Rodas de Samba
na Praça em comemoração ao 3o. ano de existência da Astec SP, juntamente com o
lançamento da 2a. edição do Guia das Comunidades de Samba de SP e do aplicativo
InSamba, já disponível para download nas plataformas Android e IOS.
"Vamo junto, vamo em frente, que o samba não pode
parar..."
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Instituido o Estatuto do Samba Paulistano Projeto de Lei 848 /2013
Orlando comemora aprovação do Estatuto do Samba em 1º Turno.
Acesse aqui
No último dia 4 de setembro, Orlando Silva se reuniu com o
Presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo, Antonio Donato (PT), para
pedir apoio para a aprovação do Projeto de Lei 848 /2013, de sua autoria, que
Institui o Estatuto do Samba Paulistano. O PL tem como co-autor o Vereador Ari
Friedenbach.
A proposta foi colocada em pauta para a votação no Plenário
e aprovada em 1º Turno nesta terça-feira (8).
“Recebemos com muita alegria a aprovação, em 1º Turno, da
nossa proposta. O Samba de São Paulo é nosso patrimônio e a nossa luta, nossa
ideia é valorizar a imensa herança e legado do Samba ao povo paulistano e, ao
mesmo tempo, fomentar cada vez mais os espaços de criação dessa importante
manifestação cultural”, comemora Orlando Silva.
O projeto de Lei ainda precisa passar por votação em 2º
Turno, para ir à sansão do Prefeito Fernando Haddad. “Precisamos de todo apoio
nesse momento. As comunidades do Samba, Escolas, Sambistas precisam estar
unidos e se mobilizar para que o PL se torne uma realidade”, acentuou Orlando.
Reconhecendo o ritmo como parte da história e da cultura da
cidade e do país, Orlando Silva afirma que o Projeto de Lei que institui o
Estatuto do Samba Paulistano terá como objetivo criar incentivos e estabelecer
normas, mecanismos e procedimentos para a proteção, o fortalecimento e o
desenvolvimento do samba em São Paulo.
Associação d0s Sambistas ASTEC lança em parceria o APP InSamba para celulares 50 países
A ASTEC (Associação Sambistas Terreiros e Comunidades de Samba), proporcionou um encontro e firmou uma grande parceria com o inSamba, mostrando a importância desse aplicativo para o contexto do Samba.
Na noite dessa quarta feira (02/09/2015), estivemos na
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, apresentando o inSamba aos
principais representantes das rodas de samba da cidade.
Esse evento ficou marcado por termos a chance de poder
mostrar a todos o aplicativo e seus principais objetivos.
Recebemos o sinal verde de todos os membros na reunião,
dando total apoio ao aplicativo.
Agradecemos a todos por essa grande organização para com a
nossa cultura.
E vamos em frente que tem mais ai....
Vamos CURTIR página
do InSamba dando um click no link abaixo
Baixe e Instale o APP InSamba
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.app_insamba.layoutquarta-feira, 12 de agosto de 2015
Aldo Di Julho se apresenta no Samba Três de Setembro dia 12-09-2015 - 17hs
O Samba Três é assim: o Samba do Sino e Família Macambira
sempre traz um novo convidado. Nesta Sétima edição do Projeto o Convidado é
ALDO DI JULHO, e como sempre após as três apresentações grande roda de samba
acústica com tudo junto e misturado. Esperamos por você, até lá.
O Que:- Samba Três
Quem:- Samba do Sino e Família Macambira
Convidado:- ALDO DI JULHO
Quando:- 12-09-2015
Horário:- 17hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jardim Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entrada Franca
Serviço: Conta com serviço de Bar. Lotação 150 lugares.
Confirme sua presença AQUI https://www.facebook.com/events/162230290775261/
Como Chegar:
METRÔ ARMÊNIA - Ônibus Jardim Moreira - Descer
3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
MERCADO
MUNICIPAL DA PENHA - Ônibus Guarulhos PQ Cecap - Descer 3º Ponto R Cb Antonio
Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
METRO TUCURUVI - Guarulhos -
Jardim Leda - Descer Primeiro Ponto Av Emílio Ribas (Em Frente Cacau SHOW) 1ª
Direita Rua Jacob.
Aldo Di Julho
Aldo Di Julho possui uma carreira de mais 15 anos. Engana-se
quem acha que é mais um novo talento da música popular. Desde há muito tempo
ele era figura carimbada em festivais. Conseguiu ao longo da sua carreira,
títulos importantes como o prêmio NEC de novos talentos, I festival de Cultura
de Guarulhos (4ºmelhor intérprete) e tantos outros. Em sua trajetória na música
é importante lembra sua marcante passagem pela Banda CHERNOBYL, “OS SILVAS”,
JUCA BALA e M.M.D.C.. Contudo, mais maduro e ciente do queria falar e cantar, o
cantor lançou-se em carreira solo promovendo os CDS: Arquivo , Arquivo II, Aldo
di Julho e o Civilização (último CD do cantor). Nos últimos desenvolve um belo
trabalho no exterior, tendo se apresentado em mais de 15 países.
Aldo Di Julho vai apresentar no Samba Três o Show que tem
realizado no exterior com muito sucesso, tocando muito xote (ritmo musical
dançante executado por diversos cantores e conjuntos de forró).
Por dentro da Carreira de Aldo Di Julho
A banda Chernobyl, integrada por Zinho (baixo), Aldo (vocal)
e Nelson (bateria), saiu das profundezas das garagens underground e com
petardos sonoros invadiu o cenário musical com a proposta de renovar aquilo que
já esta estagnado. Potencial latente e criativo, a Chernobyl figurava como
promessa no rock nacional.
Se Guarulhos teve muitas histórias na área artística, esta
banda veio para tirar a poeira e o varais de tendências conservadoras, banindo
o claustrofobismo de segmentos fechados e explodir em sucesso repetido em
apresentações nesta ou em outras cidades do Estado. Tudo isto por causa de sua
versatilidade musical. Ela representou uma mudança no discurso, postura e
disposição na cena musical guarulhense.
A banda “Os Silvas” com a formação inicial de, Aldo (vocal e
violão), Marcos Stopa(guitarra), Zinho(baixo), Betão (bateria) era uma proposta
bem irreverente, já que todos os músicos possuíam como sobrenome o tão popular
SILVA . Sua vertente era o rock com pitadas regionais e com certo ar de comédia
e pastelão. Suas letras retratavam brincadeiras e momentos engraçados vividos
pela banda. Não houve nenhum registro fonográfico da banda que ainda persistiu
por mais duas novas formações e acabou terminando em meados de 1997.
A banda JUCA BALA tem três registros musicais, era a época
das grandes apostas das principais gravadoras, chegou a assinar contrato com
duas delas. Mas por se tratar de uma sonoridade pesada para época acabou por se
tornar um projeto inviável. A banda trazia pitadas de PUNK, METAL, PSYCOBILLY e
SKA. As letras ficavam entre o deboche e a questão social. Discutiam momento
político e religioso. Relembravam brincadeiras inocentes e a melancolia de uma
geração inteira sem causa social. Em uma de suas composições: “FUBÁ MIMOSO”,
cantada por todos os punks na última apresentação conjunta JUCA BALA e “MAMONAS
ASSASSINAS” em Guarulhos, era na verdade uma receita de bolo. A banda acabou se
desmanchando e cada componente acabou por sair em carreira solo ou em
composição com outras bandas.
Aldo Di Julho cantor e compositor traz em suas composições,
reflexões do dia a dia, e tudo mais que as capitais urbanas podem fornecer.
Sempre com um posicionamento reflexivo e coeso, o cantor reescreve em suas
letras o anseio de uma geração que viveu e vive toda a mudança tecnológica,
moral e espiritual. Mais que um novo disco, este trabalho é uma reflexão sobre
o caos urbano que vivemos.o Cd "Civilização" lançado com recursos do
Fundo Municipal de Cultura de Guarulhos-Funcultura,foi mais uma virada em sua
carreira.(fonte www.guarumic.com.br)
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Tia Ciata - "A Mãe do Samba"
"TIA CIATA", MÃE DO SAMBA...
" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro". (Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraço ao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA. (Veja mais na página História do Samba)
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" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro". (Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraço ao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA. (Veja mais na página História do Samba)
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Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !
Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:
Participe você também, leia matérias neste blog.
Para assinar eletrônicamente:
http://www.carlosgiannazi.com.br/fale_conosco/abaixo-assinado-omb.htm
Participe você também, leia matérias neste blog.
Para assinar eletrônicamente:
http://www.carlosgiannazi.com.br/fale_conosco/abaixo-assinado-omb.htm
Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio
PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono
O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)
"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)
"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)
A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página - PAULINHO DA VIOLA - Vídeos e muito mais)
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"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)
"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)
A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página - PAULINHO DA VIOLA - Vídeos e muito mais)
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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA
A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/
Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba
O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)