Samba do Sino

A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.

sábado, 26 de março de 2016

Adeus ou até breve Dona Teka, minha sogra!



Se estivesse neste plano neste momento não gostaria desta expressão “até breve” após o passamento. Não haveria reprimenda, mas não acreditava. Em certa ocasião minha filha Bia – a segunda, perguntou algo sobre vida após morte em sua presença, foram dois momentos, o de entender as suas convicções e depois esclarecer junto a Bia. Em nossa casa a religiosidade nunca foi imposta, mas sempre apresentada de forma aberta e com muita liberdade de escolha.

Mas isto nunca impediu de um grande enlace familiar, eu adotado e respeitado como genro. Pessoa singular, de atitude plural. Nascida de um negro com descendente de índio. A maravilha da miscigenação da cor brasileira. A mãe de minhas filhas e estas mesmas com a beleza morena. Minha primeira filha Gabriela tem um pouco mais dos traços morenos.

Tenho certeza que no começo deve ter sido um pouco complicado. Um cara cabeludo, ator de teatro com momentos de poeta. Mas logo a coisa se acomodou. Afinal tivemos tempo para as coisas se acomodarem, afinal quem aguenta 09 anos de namoro não é mesmo. Talvez o fato de ter a mesma idade de sua filha que morreu ainda bebe tenha aproximado, mas não foi só isto, acredito de verdade, fui acolhido isto sim.

Lembrar neste momento nos conforta, e realmente os momentos bons e agradáveis superam em número e grau qualquer outro, mesmo que não me lembre dos momento maus terem ocorrido.

Certa ocasião, alugamos uma Kombi para uma viagem a São José do Barreiro para visitar seus familiares. Há comprovações que existe um parentesco com o técnico de futebol Wanderlei Luxemburgo e seus familiares do vale do paraíba. Perua lotada partimos para a tal cidade, que resumia-se a praça, a igreja e o bar da esquina. Aconchegante. A casa na realidade era um baita de um casarão digno das famílias mais abastadas, apesar de família humilde. Nesta viagem aconteceu meu desconforto. No dia seguinte ao da viagem fomos ao rio, pouco maior que um córrego, havia uma quedas d’água, água gelada, todos entraram menos eu o mister “prego”, martelo sem cabo, fui aprofundar minhas aptidões de descobridor e me meti pela estrada seguindo o rio e me maravilhei com a calmaria e a beleza deste riozinho. Me contagiei de tal forma que perdi um pouca a noção da hora.

Bom voltei para o local de chegada e para minha surpresa, todos se foram, perua, cunhados(as), namorada, sogra e meus chinelos. Imagine andar em estrada de terra batida cheio de pedregulhos com e pés descalços, não se pode esquecer que o sol estava a pico e quente pra dedeu. Bom o jeito foi seguir caminhando. Mas quem tem sorte não morre pagão. Por coincidência um carro passou e me ofereceu carona, logo aceita. Por fim eles também faziam teatro na cidade do Rio de Janeiro e não foi difícil entrosar. Bom chegamos na cidade, e fomos para o bar da esquina tomar algumas cervejas com alguns petiscos e jogar conversa fora. Caramba lá o tempo não passa, e cerveja pra dentro. Depois de muito tempo deram por minha falta e me encontraram no bar...bebendo...imaginam as caras feias. Eu bebia e meus cunhados a seco. Muito cômico.

A noite foi outra aventura. Casa antiga sem forro, direto na telha. Acordamos com o voo do pequeno batimam. Muitas árvores no quintal, e muitos morcegos também. Aventura.

Muitos foram os bate e voltas. Campos do Jordão foi o campeão. Parávamos na estrada, as 6horas da manhã para comer buraco quente. Pãozinho francês sem miolo com carne moída, café de garrafa térmica, leite...era o café da manhã. Tinha frios, manteiga, mas o escolhido era o tal do buraco quente. Fomos também a Monte Verde, colonizado pelo mesmo desbravador da cidade de Campos. Aliás quase entramos bem, minha sobrinha Natália – hoje com dois filhos, era bebezinha ainda, Dona Teka, os pais de Natália e a filha de Dona Teka. Inventamos de subir até uma tal de pedra do baú. Brincadeira, levamos pelo menos 2 horas para subir. Experiente que éramos só percebemos que nem água havíamos levado na aventura. Hoje reconheço que foi um total desequilíbrio, pois o caminho era um buraco no chão que corria pelo mato, e de vez em quando um pedaço de pau fincado no chão com um copo plástico na ponta com uma flecha desenhada indicando o caminho.

E quando de certa forma a forcei a andar de avião. Pois é. Após três meses do nascimento de Bia, a levei para conhecer uma fazenda de um amigo na cidade de Correntina – Gerais da BA. O lugar longe. Primeiro se vai até Brasília, chega-se pela manhã. Aguarda-se até a tarde para a saída do ônibus para Correntina. Este coletivo corta Goiás, e depois enfrentamos 500 km de estrada de terra, terra mesmo. Em certos locais a erosão era tão grande que o ônibus entrava dentro. Lá que descobri um tal de cajuzinho que dava no meio do agreste, pequeno mas nçao amarrada de nada.

No retorno quando estávamos já em Brasília, rumamos direto para o aeroporto, Dona Teka nada perguntou mas se via em seus olhos. Não iria aguentar a viagem de volta a São Paulo em outro ônibus, e todo sujo de poeira. Comprei duas passagens de avião e disse “Bom é agora Dona Teka”. E ela viajou de avião pela primeira vez.


Ficaria aqui divagando por várias laudas, pois gostava, aliás gosto mesmo de Dona Teka, minha sogra. E mesmo ela não gostando, até breve logo estaremos juntos neste novo plano espiritual.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Samba Acadêmico na Web Rádio, com Carlos J Fernandes Neto traz André Filho 21-03-2016



O Samba Acadêmico traz André Filho multi-instrumentista compositor do hino do Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, Alo, Alô gravada por Carmem Miranda e parceiro de Noel Rosa no samba Filosofia entre outros sucessos. Teremos também o chorinho do Conjunto Choramingando, Carolina Maria de Jesus e Geovana. Os Grandes Sambas da História estão presentes. Ainda Elizeth Rosa, Flávia de Oliveira, Adriana Moreira, Dulce Monteiro, Carmem Queiroz, Tereza Gama e Tia Cida.

O que:- Samba Acadêmico
Quem:- André Filho
Quando:- 21-03-2016
Horário:- 21 hs

quarta-feira, 9 de março de 2016

Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes dia 14-03-2016 as 21hs com Benedicto Lacerda



Vamos ouvir a música de Benedicto Lacerda. Estreia do quadro Ponte São Paulo Bahia, com o melhor do Samba Baiano da Velha Guarda aos Novos Compositores, trazendo Jonga Lima, As Ganhadeiras de Itapuã e Batatinha. Os grandes Sambas da História. Paulo Vanzolini. Família Macambira, Kiko Dinucci, Marcelo Menezes e Dobrando a Esquina, Carmem Queiroz, Samba do Sino, Marquinhos Jaca, Flávia Oliveira.

O que:- Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes
Quem:- Benedicto Lacerda
Quando:- 14-03-2016
Horário:- 21 hs

quinta-feira, 3 de março de 2016

Programa Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes Neto traz Joubert de Carvalho 07-03-2016 21hs



O Programa traz a música de Joubert de Carvalho, a cidade de Maringá ganhou o nome por causa da sua música homônima. Vamos ter também Osvaldinho da Cuíca e Nelson Gonçalves, e Garoto tocando uma guitarra havaiana na Música Zingara de Joubert. Água de Moringa com o choro de Pixinguinha. Ainda Dodô Andrade, Dulce Monteiro, Berço do Samba de São Mateus, Céllia Nascimento, Douglas Germano, Flávia Oliveira, Samba do Sino e Marcelo Menezes com Dobrando a Esquina.

O que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Quem:- Joubert de Carvalho
Quando:- 07-03-2016
Horário:- 21 hs

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes Neto traz Teresa Cristina – dia 29-02-2016



O Melhor do Samba na Web Rádio. Neste Programa além de Teresa Cristina cantando Paulinho da Viola, também tem os Grandes Sambas da História – Moreira da Silva, Ismael Silva, Athaulpho Alves, Wilson Batista, Assis Valente, Geraldo Pereira, Cartola, Herivelto Martins, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolin, 

O Grupo Choromoço com o CD Chico no Choro, Maurinho de Jesus, Comunidade Maria Cursi, Marquinhos Jaca, Toinho Melodia, Duda Ribeiro, Robson Capela, Samba do Sino e Berço do Samba de São Mateus. Para fechar Benito Di Paula.

O que:- Programa Samba Acadêmico
Quem:- Carlos J Fernandes Neto
Comemoração:- Teresa Cristina
Quando:- 29-02-2016
Horário:- 21hs

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Samba Três dia 12-03-2016-18hs - Samba do Sino Original e Família Macambira


Samba do Sino e Família Macambira convida Edu Vaskes pra o Samba Três do dia 12-03-2016 - 18hs. Edu Vaskes interprete dos mais variados ritmos estará se apresentando no Samba Três de Março 2016, trazendo o que há de melhor das músicas gravadas por Nelson Gonçalves. Simplesmente Fantástico. Ainda vai rolar Samba do Sino com os sambas do CD “Samba do Sino na Garoa” lançado em dezembro de 2015 e Família Macambira com choro e sambas tradicionais.

O que:- Samba Três
Convidado:- Edu Vaskes
Quem:- Samba do Sino e Família Mamcambira
Quando:- 12-03-2016
Horário:- 18 horas
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 – Jd Tranquilidade – Guarulhos – SP
Entrada Franca
Serviço: Conta com serviço de Bar. Lotação 150 lugares.

Como Chegar:

METRÔ ARMÊNIA - Ônibus Jardim Moreira - Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.

MERCADO MUNICIPAL DA PENHA - Ônibus Guarulhos PQ Cecap - Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.

METRO TUCURUVI - Guarulhos - Jardim Leda - Descer Primeiro Ponto Av Emílio Ribas (Em Frente Cacau SHOW) 1ª Direita Rua Jacob.

Assista um pouco do Samba do Sino.
Santa Bamba - Fabiano Ramos e Kiko Dinucci em interpretação de Samba do Sino

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O Programa Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes Neto traz Almirante dia 22-02-2016 - 21h – na web rádio.

Confira a relação do sambistas presentes neste programa.

Além de Almirante, tem os Grandes Sambas da História, Paulo Vanzolini, Amilson Godoi, Zé da Velha e Silvério Pontes. Tem também os novos compositores da Terra da Garoa: Dodô Andrade, Adriana Moreira, Dulce Monteiro, Chapinha da Vela, Dona Duda Ribeiro, Família Macambira, Kiko Dinucci e Samba do Sino.

O Que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Quem:- Almirante
Quando:- 22-02-2016
Horário:- 21 hs



O Samba do Sino e a Família Macambira estarão na Rodas & Encontros dia 21-02-2016 - Centro de Cultura Popular Carpição em Guarulhos


O que:- Rodas & Encontros
Quem:- Samba do Sino e Família Macambira
Quando:- 21-02-2016
Horário:- 11hs
Onde:- Centro de Cultura Popular Carpição
End:- Pç N. Sra. do Bonsucesso, Guarulhos
Entrada Franca


Assista Samba do Sino interpretando Cravo Branco de Paulo Vanzolini



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Radio Educadora com Paulinho da Viola no Programa Especial das Seis - A Dança da Solidão


Programa Samba Acadêmico traz Abel Ferreira - dia 15-02-2016 na Web Rádio 21hs

Alem de Abel Ferreira teremos muita música de qualidade. Tadeu Kaçula, Trio GatoComFome, Samba do Sino, Tia Cida, Maria Cursi, Marquinhos Jaca, Jonathan Silva, Marcelo Menezes, Edu Krieger e Gonzaguinha. Os Grandes Sambas da História também estão presentes.

O que:- Programa Samba Acadêmico
Quem:- Carlos J Fernandes Neto
Com:- Abel Ferreira
Quando:- 15-02-2016
Horário:- 21 hs

Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Samba do Sino , entrevista Programa Sertanejo sem Fronteiras com Maria José TV TARUMÃ

Maria José do Programa Sertanejo sem Fronteiras entrevista Carlos J Fernandes, Bibi Pantera e Drico Mariano integrantes do Samba do Sino.

Que tradição do Samba devemos Comemorar? Algumas reflexões

texto de Carlos José Fernandes Neto


       Mas para falar em samba qual é o que podemos nos referir? A Roda de Samba do Recôncavo Baiano outorgado como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005? O Samba Carioca tombado pelo IPHAN como Patrimônio Cultural do Brasil em outubro de 2007? Ou então o Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista cujo processo se encontra em reta final de homologação no IPHAN? O Samba nasceu onde havia o batuque feito pelos negros nascidos livres e trazidos escravos para o Brasil.




     Pelo Telefone. O maxixe, ou também denominado como tango brasileiro, que também tem a autoria reivindicada por Hilária Batista de Almeida – A tia Cita, foi considerado o primeiro samba gravado. Como fato preponderante para esta eleição tinha que estar descrito no disco “SAMBA”. Em estudos e pesquisas posteriores encontram-se porem vários discos com a Tarja “SAMBA”, como por exemplo, em uma série de 1908 a 1915 da gravadora ODEON temos “A Vila Está Magoada” de Catulo da Paixão Cearense, “Moleque Vagabundo” Lourival Carvalho, “Chora, Chora Chorado” Bahiano, Janga e Grupo Paulista, entre muitos outros.

     Assim pode-se comemorar 100 anos da gravação de Pelo Telefone, com registro em nome de Donga e Mauro de Almeida, como também se podia ter comemorado 100 anos para sambas anteriores a 1916 como, por exemplo, os citados acima.    

     O Samba desenvolvido no Rio de Janeiro assume sua origem no Samba da Bahia, e contou também com a valorização do então Presidente Getúlio Vargas e da antiga estatal Rádio Nacional no Rio de Janeiro ainda Capital Federal.

     O que se pode avaliar, no entanto é o quesito das salvaguardas incluídas nos referidos tombamentos proclamados, e para os que ainda se encontram em processo, e que vão garantir a perpetuação das culturas em suas devidas regiões. Ainda, a relevância histórica dos seus personagens incentivadores e praticantes da cultura em suas devidas regiões. Quando não valorizamos nossas culturas populares, perdemos a história e as lutas de nosso povo ficam jogadas ao Léo. Vamos repercutir um pouco sobre o Patrimônio Cultural.

     “Nos últimos anos, o conceito "patrimônio cultural" adquiriu um peso significativo no mundo ocidental. De um discurso patrimonial referido aos grandes monumentos artísticos do passado, interpretados como fatos destacados de uma civilização, se avançou para uma concepção do patrimônio entendido como o conjunto dos bens culturais, referente às identidades coletivas. Desta maneira, múltiplas paisagens, arquiteturas, tradições, gastronomias, expressões de arte, documentos e sítios arqueológicos passaram a ser reconhecidos e valorizados pelas comunidades e organismos governamentais na esfera local, estadual, nacional ou internacional.”

     “Os bens materiais e imateriais, tangíveis e intangíveis que compreendem o patrimônio cultural são considerados "manifestações ou testemunho significativo da cultura humana", reputados como imprescindíveis para a conformação da identidade cultural de um povo.”

    “Também se constatou nesse tempo um outro entendimento de história que centra seu interesse antropológico no homem e em sua existência, e assim busca contemplar todos os atores sociais e todos os campos nos quais se expressa a atividade humana. Tal compreensão implicou a valorização dos aspectos nos quais se plasma a cultura de um povo: as línguas, os instrumentos de comunicação, as relações sociais, os ritos, as cerimônias, os comportamentos coletivos, os sistemas de valores e crenças que passaram a ser vistos como referências culturais dos grupos humanos, signos que definem as culturas e que necessitavam salvaguarda.”(texto extraído do trabalho “Patrimônio cultural: a percepção da natureza como um bem não renovável” de Silvia Helena Zanirato(I); Wagner Costa Ribeiro(II), (I)Pós-doutoranda em geografia política pela USP, professora do Departamento de História — Universidade Estadual de Maringá; (II)Professor Doutor do Departamento de Geografia Política — USP)

     O Processo nº69504/2013, interessado Tadeu Augusto Matheus, com data de protocolo de 13/06/2013 tem como assunto atual o Registro do Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista como Patrimônio Imaterial, na Categoria Universal. Temos que registrar o trabalho das pessoas do Coletivo “Culturas Populares” para o desenvolvimento deste projeto, e, ainda que foi incluído o trabalho de Marcelo Manzatti “Samba Paulista, do centro cafeeiro à periferia do centro: estudo sobre o Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista.”

     Aqui vamos repercutir somente alguns trechos deste trabalho, mas é relevante uma leitura completa deste material, pois, nos remete a acontecimentos e pessoas que fizeram parte deste contesto do Samba em São Paulo, como por exemplo, citamos este trecho em sua página (13)

 “...Denominado Bambas do Samba – Sambas de Bumbo, o projeto reunia inúmeras atividades focadas no tema, como a realização de uma exposição fotográfica com os registros antológicos de Mário de Andrade e Claude Lévi-Strauss da festa de Pirapora de 1937; oficinas, onde, além de ensinar o Samba de Bumbo, foram construídos instrumentos novos que foram doados aos grupos tradicionais; apresentações de todos os grupos do gênero em atividade, além de sambistas da velha guarda do Samba Paulista como Seo Carlão do Peruche, Airton Santamaría  do Camisa Verde e Branco, Hélio Bagunça e Toniquinho Batuqueiro e Osvaldinho da Cuíca, todos eles fundadores de inúmeras agremiações carnavalescas da cidade e que, também, frequentavam o Samba de Pirapora.”

     Continuando com outro trecho do trabalho de Manzatti e que é parte do Processo a ser outorgado pelo IPHAN a cerca do Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista, agora na Conclusão:

     “A Despeito dos prejuízos ou benefícios obtidos com a projeção do samba para além dos horizontes culturais das comunidades de origem, o processo metonímico que toma a parte do Rio pelo todo o Brasil, tornou míope a visão sobre a amplitude nacional do fenômeno Samba. O entendimento de sua gênese e de sua filiação aos Batuques, de ocorrência histórica antiga e de larga projeção geográfica, pode promover uma correção desse reducionismo analítico, ampliando as possibilidades de compreensão do seu papel exato dentro do universo dos nossos folguedos populares, sem prejuízo simbólico para a centralidade histórica do gênero no Rio de Janeiro.”(pag 93)

     “Até a década de 1930, da mesma forma, realizava-se o Samba em todos os redutos negros da capital paulista como o Bexiga, Barra Funda, região do Lavapés/Liberdade, Brás, Mooca e Penha, além de bairros do Jabaquara e da Saúde. Algumas das personalidades ligadas ao nascimento os Cordões Carnavalescos em São Paulo frequentavam os barracões de Pirapora, e promoviam sambas do gênero em suas casas e vizinhanças, como Dionizio Barbosa, fundador do cordão e, posteriormente, Escola de Samba Camisa Verde e Branco; Geraldo Filme, liderança dos cordões Campos Elíseos e Paulistano da Glória; além de madrinha Eunice, fundadora da primeira Escola de Samba de São Paulo, a Lavapés(1937), e, Dª Sinhá, do Cordão e, posteriormente, Escola de Samba Vai Vai. Esses blocos carnavalescos, que também se apresentavam na Festa de Pirapora, desfilavam sobre a cadência da Zabumba, com as mesmas marchas sambadas características do Samba de Bumbo. Os mesmos personagens também conheceram a legendária Tiririca, forma primitiva de Capoeira ou Pernada, praticada ao som do samba, sendo os golpes desferidos em meio aos passos da dança.”(pag94)


     Comumente verificamos sambistas aqui da capital paulista reclamarem a cerca de falta de visibilidade perante o poder público e coisa e tal. Também é corrente o diz que diz que não se respeita as tradições, que o nosso samba é relegado. Pois então que samba é este que vamos comemorar aqui em São Paulo? As entidades e associações que tratam do assunto samba e dos sambistas, e seus próprios interlocutores devem estar preocupados na manutenção de nossas culturas populares e na sua manutenção, de nossas tradições e evoluções, sob a pena de jogarmos fora todo o trabalho desenvolvido pelos nossos ancestrais e toda a cultura que está inserida nesta cultura. Sou Samba de Bumbo ou Samba Rural Paulista, que será outorgado Patrimônio Cultural e caberá a nós, somente nós usufruirmos e mantermos acesa esta chama de nossa Cultura Popular e de nossa Identidade Cultural. 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Dodô Andrade é o entrevistado do Programa Samba Acadêmico do dia 25-01-2016 as 16hs

No Comando do Programa Samba Acadêmico Carlos J Fernandes Neto entrevista Dodô Andrade que está lançando seu CD "Pra Sempre".

O Que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Convidado:- Dodô Andrade
CD:- Pra Sempre
Quando:- 25-01-2016
Horário:- 21hs



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

São Paulo terá Ato Público no Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa 21-01-2016

Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial celebra a data com fórum inter-religioso para promover a paz



No próximo dia 21 de janeiro, quinta-feira comemora-se o Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa, data instituída em 2007 a fim de assegurar a liberdade de culto e expressão a todas as etnias. Para celebrar a ocasião, a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (SMPIR) e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) promovem um Ato Público no auditório da Prefeitura de São Paulo, às 14h. O evento contará com a presença do Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, autoridades públicas e representantes de diferentes religiões.

A ocasião irá oficializar a criação do Fórum Permanente de Liberdade de Crença e Cultura do Município de São Paulo, iniciativa originada por meio de uma portaria intersecretarial assinada pelos secretários Maurício Pestana (SMPIR) e Eduardo Suplicy (SMDHC), no último dia 05 de janeiro. “Este será um ato histórico. Em um momento de tantos conflitos religiosos no mundo e do início de um processo de intolerância vivenciado no Brasil, esta ação se faz necessária para combatermos esse tipo de discriminação”, afirma o Secretário Maurício Pestana.

O Ato Público abre a programação da Prefeitura em homenagem ao aniversário de 462 anos da cidade de São Paulo, celebrado em 25 de janeiro.  Paralelamente ao evento, diversas atrações artísticas ligadas a grupos religiosos apresentam-se no Largo do Paissandu, ao longo do dia. E, às 18h, ocorre o lançamento da campanha municipal “Tolerância é legal. Intolerância é crime!”, que promoverá ações de conscientização sobre preconceitos de culto e crença durante todo o ano.

As comemorações continuam nos dias 22 e 23, na região central de São Paulo. Na sexta-feira (22/01), o Largo do Paissandu recebe outras performances artísticas religiosas. Já no sábado (23/01), também em homenagem ao Centenário do Samba, os espetáculos ficam por conta de grupos de rodas de samba, maracatu e samba de roda, no Viaduto do Chá, em frente à Prefeitura de São Paulo.

Sobre o Fórum Permanente de Liberdade de Crença e Cultura

O principal objetivo do Fórum é a promoção de políticas públicas que visem eliminar todas as formas de discriminação religiosa, assegurando condições de liberdade e de igualdade de direitos a todas as etnias, bem como sua plena participação nas atividades políticas e culturais da sociedade. Para isso, foi formado um grupo de trabalho com representantes das religiões católica, evangélica, judaica, mulçumana, hindu, africanas e afro-brasileiras, que se reunirá regularmente para discutir ações fomentadoras da cultura de paz.

A iniciativa sintoniza-se com a “Declaração Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Baseadas em Religião ou Crença”, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1981. Além disso, integra uma série de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em favor da liberdade de crença.

Sobre a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial

A SMPIR tem a finalidade de formular, coordenar e articular políticas e diretrizes para a promoção da igualdade racial e avaliação das políticas públicas de ação afirmativa, com ênfase na população negra. A política de ação afirmativa é o instrumento por meio do qual se busca a promoção dos direitos dos indivíduos e grupos étnico-raciais que sofreram injustiças históricas e, ainda hoje, sofrem com desigualdades sociais motivadas pela discriminação racial e demais formas de intolerância.

Credenciamento e Informações à imprensa:

Secretária Municipal de Promoção da Igualdade Racial

Carlos Romero – (11) 4571-0905 / (11) 93010-4722

cromero@prefeitura.sp.gov.br; carlosromero26@gmail.com

Raquel Marques - (11)4571-0961 / (11) 94301-8542

rmreis@prefeitura.sp.gov.br; raquelmarquesreis@gmail.com

Site: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/igualdade_racial/noticias/?p=209713 

Face: https://www.facebook.com/SMPIRSP/?ref=hl 


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Programa Samba Acadêmico traz Bezerra da Silva no dia 18-01-2016 - Web rádio Música Livre.



Os Grandes Sambas da História também estão presentes. E tem muito mais com:Samba do Sino, Tadeu Kaçula, Fabiana Cozza,  Pagode da 27, Tia Cida, Maurinho de Jesus, Flávia Oliveira, Kiko Dinucci, Marcelo Menezes e Dobrando a Esquina.E para finalizar Gonzaguinha.

O Que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Quando:- 18-01-2016
Horário:- 21hs

Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Programa Samba Acadêmico dia 11-01-2016 - 21hs - Especial Lamartine Babo na webradiomusicalivre

Programa Samba Acadêmico dia 11-01-2016 - 21hs - Especial Lamartine Babo.

O que:- Programa Samba Acadêmico
Com:- Carlos J Fernandes Neto
Especial:- Lamartine Babo
Quando:- 11-01-2016
Horário:- 21hs

Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Carnaval de Rua Guarulhos Bloco do Sino dia 30-01-2016



Carnaval de Rua na cidade de Guarulhos, no bairro do Jardim Tranquilidade.

No próximo dia 30 de janeiro de 2016 o Bloco do Sino convida os brincantes  para reviver os Carnavais de antigamente pelas ruas do Bairro do Jardim Tranquilidade. A participação é gratuita sem cobrança de abadás, sem cordão de isolamento. Basta estar fantasiado ou como uma camisa/camiseta vermelha.

O que:- Bloco do Sino - Carnaval de Rua
Quando:- 30-01-2016
Horário:- 16h
Onde:- Pontão Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jd Tranquilidade - Guarulhos
Basta estar fantasiado ou com uma camisa/camiseta vermelha.
Evento Gartuito

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Programa Samba Acadêmico Especial apresentando o CD Samba do Sino na Garoa nesta segunda feira dia 21-12-2015 pela Web Rádio

Programa Samba Acadêmico Especial apresentando o CD Samba do Sino na Garoa nesta segunda feira dia 21-12-2015 pela webradiomusicalivre.com.br

O que:- Programa Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes
Quem:- Samba do Sino
CD:- Samba do Sino na Garoa
Quando:- 21-12-2015
Horário:- 21 hs
Onde:- www.webradiomusicalivre.com.br

Horário Alternativo: Domingo 11h (manhã)


sábado, 5 de dezembro de 2015

Samba do Sino Na Garoa, Show de Lançamento CD no Adamastor Guarulhos dia 13-12-2015

O Samba Tradicional traz um recorte sobre o Samba de São Paulo no lançamento CD “Samba do Sino na Garoa”, primeiro trabalho gravado do grupo homônimo.

O que:- Show Lançamento CD “Samba do Sino na Garoa”
Quem:- Samba do Sino
Quando:- 13-12-2015
Horário: 19h
Onde: Teatro Adamastor Centro
End: Av Monteiro Lobato, 734 – Macedo – Guarulhos
Entrada Franca
Retirar os ingresso 01 hora antes do Show.



     O grupo guarulhense Samba do Sino vai comemorar seus 07 anos de fundação com lançamento de seu primeiro CD no Teatro Adamastor Centro dia 13 de dezembro de 2015. Trata-se de um projeto financiado pelo Funcultura – Fundo Municipal de Cultura – Lei 5.947/2003 e Prefeitura de Guarulhos – Secretaria de Cultura.

     A história do samba em São Paulo é muito rica e por isso existem várias formas de conta-la. O Grupo que já é uma realidade no cenário musical canta o Samba Paulista desde sua primeira gravação em 1923, nos presenteando com um enredo agradável e histórico. A cidade de Bom Jesus de Pirapora, o Samba de Bumbo e o Samba Rural, o controle musical instaurado pela Rádio Nacional Carioca - uma estatal na era Vargas, as Modas Paulistas como inspiração, a migração para área urbana da capital paulista ocasionada pela crise dos cafezais e a ocupação das várzeas do rio Tietê por esta população, o samba dos engraxates da Sé.

     Com uma ficha técnica de primeira linha, conta com músicos de nosso cenário contemporâneo como: Bandolim e Violão Tenor Rafael Esteves,  Clarinete e Clarone Alexandre Ribeiro, Flauta em Sol e Flautim Mariana Zwarg,  Tantan, Surdo e Pandeiro Paulino Dias,  Piano Salomão Soares,  Prato e Faca Barão do Pandeiro,  Trombone Allan Abadia,  Violino Carol Panesi e com participação especial de Osvaldinho da Cuíca na maioria de suas faixas.

     Em sua linha de frente conta com um coral feminino de 05 vozes, além de duas vozes masculinas. Em seu repertório de sambas tradicionais, tem também o samba autoral e de novos compositores, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado. Componentes do Samba do Sino: Bibi Pantera, Carlos J Fernandes, Drico Mariano, Dulce Monteiro, Eli Sabino, Gerson Fróes, José Carlos Macambira, Luís R Grillo, Maraysa e Silvia Calixto.

     O CD conta com 13 faixas, incluído o seu hino “Quando o Sino Tocar” composição de Carlos J Fernandes e Luís R Grillo. Eduardo Souto, Geraldo Filme, Adoniram Barbosa, Germano Matias, Osvaldo Arouche, Walter Pinho, Osvaldinho da Cuíca, Eduardo Gudin, Carlinhos Vergueiro e Kiko Dinucci são os compositores do enredo das faixas deste belo trabalho do Grupo guarulhense.

     O trabalho foi gravado no Studio Guidon em São Paulo e tem a assinatura de Marcelo Menezes na Direção Musical e nos Arranjos, Produção Aldo Di Julho, Produção Executiva Laila Fidelli e Direção Geral e Criação Carlos J Fernandes Neto.


     O grupo enraizado no bairro do Jardim Tranquilidade desenvolve um trabalho cultural na cidade desde a sua fundação. Conta com um bloco carnavalesco, promove Saraus, Encontro de Sambistas todo Segundo sábado do mês, além de um Programa pela web rádio que vai ao ar pela internet toda Segunda feira.

     O Sino surge em virtude de não conseguir terminar as rodas às 22hs, uma preocupação desde o primeiro evento. Desta forma arrumou-se um badalo de boi, e quando o relógio marcava 22hs o badalo começou a ser tocado no ouvido do músico e assim não tinha jeito de continuar. As pessoas então falavam: “Vamos naquele samba, naquele do cara do sino” Ai acabou virando o Samba do Sino. Hoje se toca o sino para começar e para terminar o Samba. O primeiro samba sempre é de composição de Paulino da Viola, escolhido como patrono da roda.

Samba do Sino na Garoa Faixa Cravo Branco(Paulo Vanzolini)


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dia do Samba Guarulhos 2015 - 29-11-2015



Dia do Samba em Guarulhos 2015. Chorinho e Comunidades de Samba. Realização Secretaria de Cultura de Guarulhos, apoio ASTEC SP Associação dos Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba de São Paulo. Dia 29-11-2015 das 11h às 18h. Parque Bosque Maia - Av Paulo Faccini, s/nº Tenda Branca. Participações: Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba do Sino.

O que:- Dia do Samba Guarulhos 2015
Quando:- 29-11-2015
Quem:- Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba do Sino.
Horário:- 11h às 18h
Onde:- Parque Bosque Maia - Tenda Branca
End:- Av Paulo Faccini, s/nº - Guarulhos

Enrada Franca

Assista como foi em o Dia do Samba em Guarulhos em 2014



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Comunidades de Samba de São Paulo se apresentam na Semana da Consciência Negra 2015

Dia 20 de novembro à partir das 14h30 no Largo do Paissandu tem show com as Comunidades de Samba de São Paulo



Neste dia 20 de novembro de 2015 Na Semana da Consciência Negra as Comunidades de Samba de São Paulo estarão se apresentando no Largo do Paissandu à partir das 14h30. Estarão no Palco: Samba na Feira, Samba da Toca, Samba da Laje , Samba do Sino, Comunidade Maria Cursi e Terreiro de Compositores.


A programação, que terá como tema “Consciência Negra e Inclusão” e reunirá as mais variadas manifestações culturais afro-brasileiras, a partir de três eixos principais: Cidadania, com serviços de emissão de documentos, consultoria sobre discriminação racial e de gênero, saúde e beleza; Empreendedorismo, com a Feira Étnico-racial, que será montada no Largo do Paissandu, com estandes de comidas típicas, produtos e acessórios e Cultura com apresentações de grupos artísticos, performances e debates.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Samba do Sino Show de Lançamento do Primeiro CD "Samba do Sino na Garoa" dia 13-12-2015 em Guarulhos





O que: Show de lançamento CD Samba do Sino na Garoa
Quem:- Samba do Sino
Participação Especial: Osvaldinho da Cuíca
Quando: 13-12-2015
Horário: 19hs
Onde: Teatro Adamastor Centro
End: Av Monteiro Lobato, 734 - Macedo - Guarulhos - SP
Entrada Franca

O Samba Tradicional traz um recorte sobre o Samba de São Paulo no lançamento CD “Samba do Sino na Garoa”, primeiro trabalho gravado do grupo homônimo.


O grupo guarulhense Samba do Sino vai comemorar seus 07 anos de fundação com lançamento de seu primeiro CD no Teatro Adamastor Centro dia 13 de dezembro de 2015. Trata-se de um projeto financiado pelo Funcultura – Fundo Municipal de Cultura – Lei 5.947/2003 e Prefeitura de Guarulhos – Secretaria de Cultura.

A história do samba em São Paulo é muito rica e por isso existem várias formas de conta-la. O Grupo que já é uma realidade no cenário musical canta o Samba Paulista desde sua primeira gravação em 1923, nos presenteando com um enredo agradável e histórico. A cidade de Bom Jesus de Pirapora, o Samba de Bumbo e o Samba Rural, o controle musical instaurado pela Rádio Nacional Carioca - uma estatal na era Vargas, as Modas Paulistas como inspiração, a migração para área urbana da capital paulista ocasionada pela crise dos cafezais e a ocupação das várzeas do rio Tietê por esta população, o samba dos engraxates da Sé.

Com uma ficha técnica de primeira linha, conta com músicos de nosso cenário contemporâneo como: Bandolim e Violão Tenor Rafael Esteves, Clarinete e Clarone Alexandre Ribeiro, Flauta em Sol e Flautim Mariana Zwarg, Tantan, Surdo e Pandeiro Paulino Dias, Piano Salomão Soares, Prato e Faca Barão do Pandeiro, Trombone Allan Abadia, Violino Carol Panesi e com participação especial de Osvaldinho da Cuíca na maioria de suas faixas.

Em sua linha de frente conta com um coral feminino de 05 vozes, além de duas vozes masculinas. Em seu repertório de sambas tradicionais, tem também o samba autoral e de novos compositores, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado.

O CD conta com 13 faixas, incluído o seu hino “Quando o Sino Tocar” composição de Carlos J Fernandes e Luís R Grillo. Eduardo Souto, Geraldo Filme, Adoniram Barbosa, Germano Matias, Osvaldo Arouche, Walter Pinho, Osvaldinho da Cuíca, Eduardo Gudin, Carlinhos Vergueiro e Kiko Dinucci são os compositores do enredo das faixas deste belo trabalho do Grupo guarulhense.

O trabalho foi gravado no Studio Guidon em São Paulo e tem a assinatura de Marcelo Menezes na Direção Musical e nos Arranjos, Produção Aldo Di Julho, Produção Executiva Laila Fidelli e Direção Geral e Criação Carlos J Fernandes Neto.


O grupo enraizado no bairro do Jardim Tranquilidade desenvolve um trabalho cultural na cidade desde a sua fundação. Conta com um bloco carnavalesco, promove Saraus, Encontro de Sambistas todo Segundo sábado do mês, além de um Programa pela web rádio que vai ao ar pela internet toda Segunda feira.


O Sino surge em virtude de não conseguir terminar as rodas às 22hs, uma preocupação desde o primeiro evento. Desta forma arrumou-se um badalo de boi, e quando o relógio marcava 22hs o badalo começou a ser tocado no ouvido do músico e assim não tinha jeito de continuar. As pessoas então falavam: “Vamos naquele samba, naquele do cara do sino” Ai acabou virando o Samba do Sino. Hoje se toca o sino para começar e para terminar o Samba. O primeiro samba sempre é de composição de Paulino da Viola, escolhido como patrono da roda.

Assista vídeo da faixa do CD Samba do Sino na Garoa


Roda de Conversa com José Pacheco dia 23-11-2015 em Guarulhos


O que: Roda de Conversa com José Pacheco
Quando:- 23-11-2015
Horário: 19hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jd Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entgrada Franca
Lugares limitados.

José Pacheco e a Escola da Ponte
O educador português conta como é a Escola da Ponte, em que não há turmas, e diz que quem quer inovar deve ter mais interrogações que certezas

Cristiane Marangon (novaescola@fvc.org.br)

Envie por email Imprima
José Pacheco não é o primeiro - e nem será o último - a desejar uma escola que fuja do modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no entanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30 quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.

A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam - muitos deles violentos, transferidos de outras instituições - definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.

A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar.

O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apóiam e defendem a escola idealizada por Pacheco.

Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em lecionar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas uma questão o inquietava: por que a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? Na busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério. "Percebi que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer." Desse "tudo" de que tem se incumbido o professor Zé, como gosta de ser chamado, é que trata a entrevista a seguir, concedida à NOVA ESCOLA em São Paulo.

A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela funciona?
JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais, depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder, os encaminham a um especialista.

Existem salas de aula?
PACHECO Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. São os espaços educativos. Hoje, eles estão designados por área. Na humanística, por exemplo, estuda-se História e Geografia; no pavilhão das ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a Educação Artística e a Tecnológica.

A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino?
PACHECO Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um prédio com outro conceito de espaço. Temos uma maquete feita por 12 arquitetos, ex-alunos que conhecem bem a proposta da escola. Esse projeto inclui uma área que chamo de centro da descoberta, onde compartilharemos o que sabemos. Há também pequenos nichos hexagonais, destinados aos pequenos grupos e às tarefas individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns cursos d'água, onde se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar. As novas tecnologias da informação devem estar espalhadas por todos os lados para ser democraticamente utilizadas pela comunidade, o que já conseguimos.

Os professores precisam de formação específica para lecionar lá?
PACHECO Não. Eles têm a mesma formação que os de outras instituições. O diferencial é que sentem uma inquietação quanto à educação e admitem existir outras lógicas. Nossa escola é a única no país que pode escolher o corpo docente. Os candidatos aparecem geralmente como visitantes e perguntam o que é preciso para dar aulas lá. Digo apenas para deixarem o nome. No fim de cada ano fazemos contato. Hoje somos 27, cada um com suas especializações.

Como os novos professores se adaptam à proposta da escola?
PACHECO Há profissionais que estiveram sozinhos em sala durante anos e quando chegam constatam que sua formação e experiência servem para nada. De cada dez que entram, um não agüenta. Outros desertam e regressam depois. Mas nós também, por vezes, temos que nos adaptar. Há dois anos recebemos muitas crianças e professores novos, não familiarizados com a nossa proposta. Apenas a quinta parte do corpo docente já estava lá quando isso aconteceu. Passamos a conviver com mestres que sabiam dar aula e estudantes que sabiam fazer cópias. Foi necessário dar dois ou três passos para trás para que depois caminhássemos todos juntos. Precisamos aceitar o que os outros trazem e esperar que eles acreditem em nossas idéias. Essa é a terceira vez que passamos por isso.

Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte?
PACHECO Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto do total) chegaram extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e psicológicos. As instituições de inserção social que acolhem crianças e jovens órfãos os encaminham para as escolas públicas. Normalmente eles acabam isolados no fundo da classe e, posteriormente, são encaminhados para nós. No primeiro dia, chegam dando pontapés, gritando, insultando, atirando pedras. Algum tempo depois desistem de ser maus, como dizem, e admitem uma das duas hipóteses: ser bom ou ser bom.

Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um sistema tão diferente?
PACHECO Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não sabem o que é trabalhar em grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a permissividade. Não sabem o que é solidariedade, somente a competitividade. São ótimos, mas ainda não têm a cultura que cultivamos. Quando deparam com a possibilidade de definir as regras de convivência que serão seguidas por todos ou não decidem nada ou o fazem de forma pouco ponderada. Em tempos de crise, como agora, em que muitos estão nessa situação, precisamos ser mais diretivos. Só para citar um exemplo, recebemos um garoto de 15 anos que tinha agredido seu professor e o deixado em estado de coma. Como um jovem assim pode, de imediato, participar da elaboração de um sistema de direitos e deveres?

A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como ocorreu a transformação?
PACHECO Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª a 4ª série. Cada professor ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus métodos. Não havia comunicação ou projeto comum. O trabalho escolar era baseado na repetição de lições, na passividade. Naquele ano, havia três educadores e 90 estudantes. Em vez de cada docente adotar uma turma de 30, juntamos todos. Nosso objetivo era promover a autonomia e a solidariedade. Antes disso, porém, chamamos os pais, explicamos o nosso projeto e perguntamos o que pensavam sobre o assunto. Eles nos apoiaram e defendem o modelo até hoje.

Qual é a relação dos pais com a escola?
PACHECO Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos rejeitarem, teremos de procurar emprego em outro lugar. Também defendem a escola perante o governo. Neste momento, os pais estão em conflito com o Ministério da Educação. Ao longo desses quase 30 anos, quiseram acabar com nosso projeto. Eu, como funcionário público, sigo um regime disciplinar que me impede de tomar posições que transgridam a lei, mas o ministro não tem poder hierárquico sobre as famílias. Portanto, se o governo discordar de tudo aquilo que fazemos, defronta-se com este obstáculo: os pais. Eles são a garantia de que o projeto vai continuar.

Como sua escola é vista em Portugal?
PACHECO Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo, que é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Algumas pessoas consideram que todos precisam ser iguais e que ninguém tem direito a pensamento e ação divergentes. Há quem rejeite a proposta por preconceito, mas isso nós compreedemos porque também temos os nossos. A diferença é que nós nunca colocamos em cheque o trabalho dos outros. Consideramos que quem nos ataca faz isso porque não foi nosso aluno e não aprendeu a respeitar o ponto de vista alheio.

Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte?
PACHECO Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é viável quando todos reconhecem os objetivos comuns e se conhecem. Isso não significa apenas saber o nome, e sim ter intimidade, como em uma família. É nesse ponto que o projeto se distingue. O viver em uma escola é um sentimento de cumplicidade, de amor fraterno. Todos que nos visitam dizem que ficam impressionados com o olhar das pessoas que ali estão, com o afeto e a palavra terna que trocam entre si. Não sei se estou falando de educação ou da minha escola, mas é isso o que acontece lá.

O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras escolas?
PACHECO Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as outras devem e podem fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um único padrão. Não inventamos nada. Estamos em um ponto de redundância teórica. Há muitas correntes e quem quer fazer diferente tem de ter mais interrogações do que certezas. Considero que na educação tudo já está inventado. A Escola da Ponte não é duplicável e não há, felizmente, clonagem de projetos educacionais.

Hoje a escola pode funcionar sem o senhor?

PACHECO Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho mérito por isso, apenas cumpro a minha missão. Vou me afastar dentro de um ano e estou amargamente antecipando essa despedida. Todo pai tem de deixar o filho andar por si próprio e, nesse momento, a Ponte caminha sozinha. Depois quero continuar desassossegando os espíritos em lugares onde há gente generosa, que só precisa de um louco com a noção da prática, como eu. Agora ninguém pode dizer que uma experiência como a da Escola da Ponte não aconteceu, porque ela existe e provamos que é possível.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dia do Samba em Guarulhos 2015 - Dia 29-11-2015 das 11h às 18h, Parque Bosque Maia


Dia do Samba em Guarulhos 2015. Chorinho e Comunidades de Samba. Realização Secretaria de Cultura de Guarulhos, apoio ASTEC SP Associação dos Sambistas, Terreiros e Comunidades de Samba de São Paulo. Dia 29-11-2015 das 11h às 18h. Parque Bosque Maia - Av Paulo Faccini, s/nº Tenda Branca. Participações: Choramingando, Trio Cantareira, Samba do Cocaia, Pagode do Sobrado, Canto Pra Velha Guarda, Céllia Nascimento, Família Macambira e Samba do Sino.


sábado, 7 de novembro de 2015

Morreu Meu Compadre Zé

Morreu José Baltazar da Silva, meu Compadre



José Baltazar da Silva, Zé. Que também me chamava de Zé, pois também sou Zé. Pode ter algo mais mineiro. Amigo de meu pai desde que nos mudamos do interior paulista para o bairro do Itapegica em Guarulhos, perto da Bauduco e da Gail. Nos mudamos junto com a mãe de meu pai, minha Vô Rosa, que minha filha ficou decepcionada ao conhece-la, pois quando lá chegamos minha Vô ROSA estava com uma blusinha AZUL, e minha filha GABI, em seu mundo de fantasia, queria ver a sua Bisa (cor) ROSA.

Pequeno ainda, mas lembro de uma viagem que meu Pai fez para uma cidade do interior de Minas para buscar o último irmão (e família) do meu Compadre Zé para vir morar em Guarulhos. Todos viajaram num Jeep com capota de lona. Até hoje não sei como veio tanta gente.

Na pequena temporada que moramos na cidade de Taubaté foi um deleite. Da cidade natal de Monteiro Lobato viajávamos, nossas famílias, em uma Rural Willys de propriedade de meu Compadre Zé (meu pai trabalhava na Willys) capota branca e parte inferior azul. Fomos até Campos do Jordão, Ubatuba pela serra de Taubaté ainda sem asfalto, São Lourenço, inclusive nesta viagem decorei a letra de “Ave Maria no Morro” de Herivelto Martins, no porta malas da tal Rural, que estava publica em jornal local.

Zé era o cara aventureiro. Resolviam, ele e sua esposa Minga, juntavam as coisas e iam acampar na praia. Quando digo praia é praia mesmo. Estacionavam a Rural na areia da praia, estendiam uma lona e ali passavam 2, 3 dias. Uma de suas praias preferidas era aquela dos pescadores, última praia antes de chegar na balsa Guarujá – Bertioga.

Já crescido fui ser aprendiz de eletrônica em sua oficina. Na época cursava o técnico no Liceu Coração de Jesus. Meu compadre Zé era um cara especial. Sempre me tratou com muito respeito, e nossas conversas eram de adultos. Adolescente que era, vocês podem imaginar o tremendo efeito que isto acarretou em minha formação. Me ensinava a pensar, a construir e não apenas resolver problemas. Me deu fórmulas para ganhar o mundo, aprendi sem saber o que era tolerância, a conviver em harmonia.

Mas o destino assim quis e fui ser bancário. Mas ali havia acontecido algo, havia nascido uma amizade, um amigo para toda vida e...morte. Foi meu cliente no banco, me ensinou a gostar de churrasco de costela de boi, fazíamos um buraco no chão, acendíamos o carvão, quatro blocos de cimento, alguns espetos, cervejas e um belo churrasco.

Certa ocasião convidei o também amigo Dadau para irmos a um churrasco numa cobertura na praia. Dadau não hesitou e partimos. Na realidade fomos fazer o telhado na casa que meu Compadre Zé estava construindo na Praia, a cobertura. O Churrasco, isto sim, um belo carneiro na churrasqueira de bafo.

Que bom poder lembrar destas coisas. Lembrar que estivemos juntos em muitos momentos, e que nossas famílias partilharam destes momentos.

Ficávamos horas falando sobre a ciência, tecnologia. Por volta do ano de 1975, Zé me contou que havia um aparelho que gravava imagens e sons da TV. Achei aquilo fantástico, sempre quis ter imagens, colecionar momentos, e até hoje ainda sou assim. Na década de 80 chega ao Brasil os Videocassetes. Entrei em um consórcio e após intermináveis parcelas pude afinal ter o meu gravador de imagens.

Como não poderia deixar de ser Zé e Minga foram meus padrinhos de casamento. Mas o destino, e avida nos leva por caminhos nunca esperados. Nossas vidas mudam, as dificuldades aparecem. Não percebemos que o que realmente importa está ficando longe. Perto fisicamente, mas longe da realidade, e encontros com aqueles que mais são importantes vão rareando, não foi a primeira nem será a ultima.

Meu compadre Zé ficou doente, melhorou, mas sempre ficam sequelas. No dia 07-11-2015 recebemos a notícia de sua morte. Tenho certeza que está com o Grande Arquiteto e que sua transição foi tranquila. Morre compadre Zé. Que me chamava de Zé, pois também sou Zé, pode ter algo mais Mineiro. Zé logo estarei chegando se prepara para nossas conversas.

Carlos José Fernandes Neto





quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Programa Samba Acadêmico com Carlos J Fernandes dia 26-10-2015 - Juca Chaves e Dodô Andrade



Programa Samba Acadêmico Especial com Juca Chaves e Dodô Andrade. dia 26-10-2015 - 21 hs

O Que:- Programa Samba Acadêmico
Quando:- 26-10-2015
Horário:- 21 hs
Onde: www.webradiomusicalivre.com.br

Web Rádio

Samba do Sino e Família Macambira Convida Nosso Encontro na 9ª Edição do Samba Três - 14-11-2015 -17 horas

O Samba Três é assim: o Samba do Sino e Família Macambira sempre traz um novo convidado. Na Nona edição do Projeto o Convidado é o Grupo Nosso Encontro, e como sempre após as três apresentações grande roda de samba acústica com tudo junto e misturado. Esperamos por você, até lá.

O Que:- Samba Três
Quem:- Samba do Sino e Família Macambira
Convidado:- Nosso Encontro
Quando:- 14-11-2015
Horário:- 17hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jardim Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entrada Franca
Serviço: Conta com serviço de Bar. Lotação 150 lugares.

Como Chegar: METRÔ ARMÊNIA - Ônibus Jardim Moreira - Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
MERCADO MUNICIPAL DA PENHA - Ônibus Guarulhos PQ Cecap - Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
METRO TUCURUVI - Guarulhos - Jardim Leda - Descer Primeiro Ponto Av Emílio Ribas (Em Frente Cacau SHOW) 1ª Direita Rua Jacob.

Nosso Encontro

O projeto Nosso Encontro, surge da necessidade de um grupo de amigos em resgatar sambas, serestas, choros e valsas de grandes compositores. Os encontros acontecem todas as sextas-feira na casa do Sr. Luis ( 7 cordas) regada sempre a boa conversa, cerveja e"causos" dos sambistas.

No repertório canções de: Lupicínio Rodrigues, Orlando Silva, Lamartine Babo, Garoto, Heitor dos Prazeres, Paulo Vanzolini, Cartola, Nelson Cavaquinho, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Dilermano Reis entre outros.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Samba do Sino no Casarão da Mariqiuinha em Mogi das Cruzes dia 18-10-2015 17 horas


Samba do Sino no Festival de Cultura Afro Brasileira dia 11-10-2015 em Guarulhos


Samba do Sino e Família Macambira Convida Dodô Andrade para a Edição do Samba Três dia 10-10-2015 – 17hs.

O Samba Três é assim: o Samba do Sino e Família Macambira sempre traz um novo convidado. Na Oitava edição do Projeto o Convidado é DODÔ ANDRADE, e como sempre após as três apresentações grande roda de samba acústica com tudo junto e misturado. Esperamos por você, até lá.

O Que:- Samba Três
Quem:- Samba do Sino e Família Macambira
Convidado:- DODÔ ANDRADE
Quando:- 10-10-2015
Horário:- 17hs
Onde:- Pontão de Cultura Giramundo
End:- Rua Jacob, 223 - Jardim Tranquilidade - Guarulhos - SP
Entrada Franca
Serviço: Conta com serviço de Bar. Lotação 150 lugares.

Como Chegar: METRÔ ARMÊNIA - Ônibus Jardim Moreira - Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.
MERCADO MUNICIPAL DA PENHA - Ônibus Guarulhos PQ Cecap - Descer 3º Ponto R Cb Antonio Pereira da Silva - Rua Lombroso - Rua Jacob.

METRO TUCURUVI - Guarulhos - Jardim Leda - Descer Primeiro Ponto Av Emílio Ribas (Em Frente Cacau SHOW) 1ª Direita Rua Jacob.


ASTEC SP Aniversário dia 06-10-2015, data em que será lançado APP InSamba e 2º Edição Circuito Rodas de Samba

No próximo dia 06/10 vai acontecer o evento Rodas de Samba na Praça em comemoração ao 3o. ano de existência da Astec SP, juntamente com o lançamento da 2a. edição do Guia das Comunidades de Samba de SP e do aplicativo InSamba, já disponível para download nas plataformas Android e IOS.


"Vamo junto, vamo em frente, que o samba não pode parar..."


Tia Ciata - "A Mãe do Samba"

"TIA CIATA", MÃE DO SAMBA...

" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro". (Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraço ao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA. (Veja mais na página História do Samba)
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Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !

Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:

Participe você também, leia matérias neste blog.

Para assinar eletrônicamente:

http://www.carlosgiannazi.com.br/fale_conosco/abaixo-assinado-omb.htm

Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio

PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono

O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)

"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)

"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)

A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página - PAULINHO DA VIOLA - Vídeos e muito mais)

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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA

A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/

Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba

O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)