A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.
Sobre a escolha
da data de 2 de dezembro como Dia do Samba o autor do projeto de lei assim se
expressou: “A iniciativa foi do presidente da Confederação Brasileira das
Escolas de Samba, Paulo da Costa Lamarão, visto que, nesta data, na época,
começavam, por determinação legal, os ensaios das referidas Escolas, visando ao
carnaval do ano seguinte, uma vez que, antes, eram bastante tumultuados e
desordenados”.
Assim, O Dia
do Samba consagrado no dia 02 de dezembro faz referência ao dia em que por
”Determinação Legal” começavam os ensaios das Escolas de Samba para o ano
seguinte.
A Lei nº 554,
deriva do projeto de lei nº681 de 19 de dezembro de 1962, de autoria do
Deputado Estadual Anésio Frota Aguiar do Rio de Janeiro, com o seguinte parecer
“Em face da sua natural evolução a nossa musica popular foi tomando a sua
verdadeira fisionomia, sofrendo, como é obvio, sucessivas modificações, através
dos anos, para torna-se, em nossos dias, aquela musica alegre, agradável e,
sobretudo, contagiante. Os nossos músicos e poetas expressam com felicidade e
singeleza pelo Samba, verdadeiros sentimentos do povo brasileiro que, por seu
turno, ouvindo-o e cantando, da completa vazão aquele prazer sadio e o faz de
modo especial por ocasião dos festejos de Momo”.
“Assim a
instituição do Dia do Samba é, com efeito, uma justiça que se impõe como
homenagem aos seus compositores, aos próprios brasileiros e á Musica Popular de
nosso país, a qual encontra no Samba a sua expressão máxima”.
“O dia 2 de
dezembro que será festejado por todos os sambistas do país, marcará no Rio de
Janeiro o encerramento do II Congresso Nacional do Samba, com a entrega de
títulos honoríficos a todos aqueles que se destacaram na causa do samba”.
A implantação do
Dia do Samba consta do documento “Carta do Samba” extraída do I Congresso
Nacional do Samba realizado no Rio de Janeiro no período de 28/11/1962 à
02/12/1962, com apoio do Ministério da Educação – Campanha de Defesa do
Folclore Brasileiro. O Presidente do Congresso foi Edison Carneiro, e vejam os
vices presidentes: Ari Barroso, Araci de Almeida, Almirante. Nas comissões:
Paulo Tapajós, Haroldo Costa, Donga, Sérgio Cabral, Maestro José Siqueira,
Pixinguinha, Tinhorão e Osvaldo Sargentelli, entre outros. Ainda hoje não foi
promulgada uma Lei Nacional que institui o Dia Nacional do Samba.
O
Samba não nasceu Samba. O Samba é um processo de centenas de anos que se
desenvolveu em território brasileiro de forma ampla e irrestrita. Os
batuqueiros nascidos livres, mas feitos escravos, chegam à nova terra, se
misturando a cultura local em construção. E esta construção desenvolve-se em
meio a uma miscigenação das culturas dos povos que pioneiramente colonizaram o
Brasil - Africanos, Europeus e Asiáticos, e os povos que aqui já se encontravam,
misturando a religiosidade através do sincretismo, os costumes, e apesar de ser
livre internamente sofreu e sofre na escravidão do preconceito social e se
transforma numa Cultura Popular.
O
processo "sambístico" é de cunho nacional, ramificado em todas as regiões por
onde estiveram os povos africanos e seus descendentes, imigrantes europeus,
asiáticos, etc. Este entrelaçamento acontece de norte a sul, de leste a oeste,
e por este motivo o desenvolvimento do samba influencia e é influenciado pelas
culturas locais. Mas o que parece ser unânime e deve haver um consenso neste
sentido, é o fato de sempre estar presente a religiosidade e o misticismo, através
do sincretismo, as Mães de Santo e seus terreiros e as festas profanas
religiosas, estas últimas principalmente no interior do estado de São Paulo.
No
ano de 1725 uma imagem, de madeira entalhada do Senhor Bom Jesus foi encontrada
numa corredeira, apoiada numa pedra no rio Tietê, por José Almeida Naves dando
origem ao 2º Centro Cristocêntrico do Estado de São Paulo na cidade de Pirapora
do Bom Jesus.
Samba de
Pirapora, Samba de Bumbo
Foi
em virtude das romarias a região de Pirapora, para a consagração do Senhor Bom
Jesus, realizadas pelas elites sociais que os batuqueiros escravos participavam
dos cortejos, e enquanto os senhorios reverenciavam os santos católicos a
escravaria festejava ao som dos batuques, sempre em espaços diferenciados das
festas religiosas. Inicia-se assim a história do Samba em São Paulo, mais tarde
também conhecido como Samba de Pirapora, Samba de Bumbo, Umbigada, Jongo, Samba
lenço, o Tambu, Samba Campineiro, Samba Rural Paulista como Mário de Andrade
preferiu chamar, entre outras denominações.
Muitas
foram as romarias que se deslocavam para a cidade, principalmente durante o mês
de agosto. A Igreja Católica via com alegria a devoção dos romeiros, mas não
via com os mesmos olhos o crescimento de populares que passaram a participar
dos batuques promovidos por negros, e as comitivas de várias cidades do entorno
de Pirapora que eram recebidas. Na ocasião, a Igreja, defende junto ao corpo
político local que o batuque dos negros devia ficar apartado da festa promovida
pela Igreja e que tinha cunho sagrado, e acaba conseguindo a construção de dois
barracões para o alojamento dos negros e também para a elaboração dos seus
festejos, mas fechados em quatro paredes. Eram 07 (dias) de Samba sem parar,
conforme relato de D. Esther.
Esta
atitude, promulgada pela Igreja e executada pela política local, deve ter
despertado nos batuqueiros a sensação de conquista de um espaço para a sua
manifestação cultural. E as rodas que já tinham experimentado alguma forma de
organização e de contato entre as suas várias comunidades, crescem em
popularidade e público. Muitos negros e simpatizantes já haviam se transferido
para bairros periféricos da capital paulista, bairros destinados aos
trabalhadores e menos favorecidos nas regiões dos alagadiços do Tietê, como
Barra Funda, Largo da Banana, entre outros. E lá também já começavam a se
organizar para realizar as suas rodas efervescentes, porem terminavam
drasticamente com a chegada da polícia. Esses batuqueiros da capital também se
organizavam para participar da festa do Samba de Pirapora.
A
popularidade alcançada nos barracões irrita ainda mais o clérigo mandatário
local, que intercede mais uma vez junto ao poder público local, agora pela
desativação dos barracões acusados como antro das festividades profanas. De
agora em diante não poderia haver mais os batuques nos galpões, e nem tampouco a
céu aberto. Segundo relato de Dona Esther, rainha do Samba de Pirapora, os
sambistas eram parados já na estrada e proibidos de entrar na cidade.
O
samba “O Batuque de Pirapora” de
Geraldo Filme, faz referência a proibição do negro nas romarias de Bom Jesus,
veja nos versos:
“Você vai
ser batizado / No samba de Pirapora / Mamãe fez uma promessa / Para me vestir
de anjo / Me vestiu de azul-celeste / Na cabeça um arranjo / Ouviu-se a voz do
festeiro / No meio da multidão / Menino preto não sai / Aqui nessa
procissão...”
Batuque de Pirapora (Geraldo Filme)
com Samba do Sino
Cordões
Carnavalescos
A
formação instrumental do Batuque de
Pirapora determinou a formação musical dos primeiros Cordões Carnavalescos de São Paulo, marcado pelo bumbo, tinha caixa
e chocalho, junto a este instrumental foram se associando o que se chamava de
conjunto choro, que era um conjunto feito de instrumentos de sopro e corda como
violão, cavaquinho, banjo, bandolim e sopro como saxofone, trombone, clarinete.
Tiraram o baliza de bastão e substituíram pela comissão de frente que veio do
Rio de Janeiro, substituíram o estandarte pela bandeira acompanhada pelo mestre
sala, anexaram a ala das baianas, que também não tinha em São Paulo. Em São
Paulo tinha alas de frigideiras que também foi eliminada, por que a escola
padrão do Rio de Janeiro não tinha. O primeiro Cordão Carnavalesco de São Paulo
foi fundado por Dionísio Barbosa, Grupo Carnavalesco Barra Funda em 1914. O
cordão foi obrigado a parar suas atividades durante o Estado Novo em 1937 que o
relacionou com o Partido Integralista. Em 1953 foi reorganizado por Inocêncio
Tobias como Escola de Samba Camisa Verde e Branco.
“Foi criada a “Cidade da Folia”, um reduto
de samba que se criou na década de 40(1940) lá no Parque Antarctica. Na Cidade
da Folia desfilava os cordões, as escolas tudo ia prá lá, o povo ia de bonde”.Geraldo Filme - Historia de Geraldo Filme e Samba Paulista http://www.youtube.com/watch?v=-f-ZvER-9lc&feature=related
Que
o Samba Brasileiro tem influência direta dos batuqueiros não resta qualquer
dúvida a respeito. Também é certo que o Samba não nasceu pronto, este processo cultural
que inclui os africanos, europeus e asiáticos influenciou e foi influenciado
através de uma miscigenação racial de forma tão intensa e plural, formando uma
nova identidade cultural interativa decorrente dos povos que aqui chegaram e dos
que aqui estavam, mas que também se aculturaram desse novo saber, gerando um
moto continuo cultural que se alimenta dos conhecimentos de seusancestrais, de sua miscigenação e de seu aprendizado
próprio nas terras do pau brasil.
Libra é um
signo que valoriza a harmonia, o equilíbrio, a justiça e a beleza, buscando
sempre um ambiente e relacionamentos saudáveis e equilibrados.
Bem dentro
do que conheci meu irmão de sangue Vicente Fernandes (muitos conhecem por
Vicent’s Dog)
Durante meus
anos de infância ele me chamava de Tatinho, alcunha herdada da família de meus
avós maternos, mas tão logo perceber o trato de irmão mais novo aposentou o
chamamento, como era de praxe.
Na verdade,
a diferença de quatro anos entre nós criou um certo distanciamento mas que
posteriormente foi resolvido normalmente com o avançar de nossa faixa etária.
Dias de Domingo no Clube Fiscal do Brasil, e sempre junto com a gente ia o
amigo Tuca.
Sempre foi
inovador e pesquisador, curtiu muito Raul Seixas, me apresentou Premeditando o
Breque, Língua de Trapo, esteve presente Festival de Águas Claras. Tocou Metal
na Banda do Senai de Guarulhos, depois teve a fase das gaitas, chegou a comprar
todo nipe de harmônicas.
Alguns
programas da Rádio Pirata “Neblina” de Guarulhos foram gravados em seu
apartamento no Tranquilidade, no prédio que foi construído no terreno onde era
campinho do Barro Preto. Lembro que íamos com os carros sintonizados na Rádio
para verificar o alcance, ou seja, para identificar a distância que a frequência
alcançava.
Gostava de
jogar um futebol, peladas né. Dominó no bar do Paulão. Teve a fase do Xadrez.
Ouvia muita música.
Gostava
muito de cozinhar, seus caldos, peixe assado, moqueca. Tem um prato que era
imbatível que era o Chili. Inclusive inventou um Hot Dog com Chili. E quem não
lembra dos Hot Dogs do Vincent’s Dog – O Prensadão, o Lanche Gigante.
Era
Fresador, profissão que aprendeu no SENAI de Guarulhos. Muitos amigos, uma
paixão pela vida.
Amigão anda
estaremos juntos, disso tenho certeza. Que o Grande Arquiteto te ampare. Que
assim seja.
Em solenidade no Teatro Padre Bento em Guarulhos neste último sábado, 24 de maio de 2025 o Samba do Sino foi agraciado com a Flâmula de Ouro 1ª Edição 2025
Cidinho, a voz da MPB, samba e do pagode brasileiro na Europa!
Nascido em 1995 na cidade de São Paulo, Cidinho carrega em sua essência o ritmo, a alegria e a paixão da música popular brasileira.
Hoje vivendo na Itália, ele se dedica a levar um pedacinho do Brasil ao velho continente, encantando o público europeu com interpretações cheias de alma e swing.
Com um repertório que vai dos clássicos da MPB e samba às batidas envolventes do pagode, Cidinho transforma cada apresentação em uma verdadeira festa, cheia de emoção, sorrisos e conexão.
🎶 "Onde tiver um coração aberto à nossa cultura, lá estará meu som."
Acompanhe, compartilhe e vibre com as músicas de Cidinho!
Jornalista
há 25 anos, Augusto Diniz foi produtor musical e escreve sobre música desde
2014
Documentário detalha o encontro, no Brasil, do instrumento europeu com o africano.
Quando os europeus chegaram à África, em meio a tantos antagonismos, o uso dos sinos como forma de comunicação foi uma das poucas práticas em comum entre eles
Em 15 de dezembro de 2008 batia o Sino para o Samba da Velha Guarda e Novos Compositores. Como sempre é, o nosso caminho não foi fácil, contemplar todos não é tarefa feita, sabemos e nem tentamos tal proeza.
Cada sambista que nos deu a honra de sentar em nossa roda pra tocar ou para ouvir nestes 15 anos está de parabéns.
Foram muitas batidas de surdo, muitos ensaios, mas muito mesmo. Porém sabemos que é apenas o começo, nosso maior adversário é encaixar nossos afazeres no Samba, pois o Samba passou a ser nossa meta, e vamos nos desdobrando para as demais tarefas árduas, como canta Dulce Monteiro.
Paulo Emílio Vanzolini (São Paulo, 25 de abril de 1924 — São
Paulo, 28 de abril de 2013) foi um zoólogo e compositor brasileiro, autor de
famosas canções como "Ronda", "Volta por Cima" e "Na
Boca da Noite".
Compôs mais de 70 canções, que já foram interpretadas por
grandes nomes da música brasileira, como Chico Buarque, Alcione, Beth Carvalho,
Carlinhos Vergueiro, Carmen Costa, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Elis Regina,
Emílio Santiago, Jair Rodrigues, Miúcha, Maria Bethânia, Marlene, Martinho da
Vila, Márcia, Nelson Gonçalves, Nora Ney, Paulinho da Viola, Ventura Ramirez e
Inezita Barroso.
Foi um dos idealizadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (FAPESP), da qual redigiu o anteprojeto de criação, e ativo
colaborador do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo que, com seu
trabalho, aumentou a coleção de répteis de cerca de 1,2 mil para 230 mil
exemplares.
Adaptou a Teoria dos Refúgios a partir de estudos conjuntos
com o geógrafo Aziz Ab'Saber e com o estadunidense Ernest Williams, o que
revolucionou a compreensão da evolução dos vertebrados no Brasil.
Nos últimos anos de vida, casado com a cantora Ana Bernardo,
já não compunha, mas ainda acompanhava os shows da mulher e frequentava algumas
rodas de samba em bares de São Paulo. No dia 25 de abril de 2013, ao completar
89 anos, foi internado no Hospital Albert Einstein por pneumonia. Faleceu 3
dias depois. (fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Vanzolini )
O Cientista poeta Paulo Vanzolini(Wagner do Cavaco,
Juscelino e Robertinho das Tijuca) G.R.C.E.S. Mocidade Alegre
RONDA(Paulo Vanzolini )Inezita Barroso - Gravaçao de 03 de
agosto de 1953
Farnésio Dutra e Silva, conhecido pelo nome artístico Dick Farney (Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1921 — São
Paulo, 4 de agosto de 1987), foi um cantor, pianista e compositor brasileiro.
Cantor. Pianista. Compositor.
Aprendeu lições de piano ainda na infância, quando começou a
estudar música erudita com o pai, enquanto a mãe lhe ensinava noções de canto.
Apresentou-se, os 14 anos, na Rádio Mayrink Veiga, no programa “Picolino”, de
Barbosa Júnior quando executou ao piano a “Dança ritual do fogo”, do compositor
espanhol Manuel de Falla (1876-1946). Depois veio o interesse pela música
norte-americana e tornou-se pianista do conjunto Swing Maníacos, ao lado do
irmão Cyll Farney, que era baterista. O Swing Maníacos acompanhou Edu da Gaita
na gravação de “Canção da Índia”, do compositor russo Nikolay Rimsky-Korsakov
(1844-1908).
Tereza da Praia (Tom Jobim e
Billy Blanco)
Sábado em Copacabana (Carlos Guinle Dorival Caymmi )Dick Ferney
Paulo Artur Mendes Pupo Nogueira, conhecido por Paulinho Nogueira (Campinas, 8 de outubro de 1927 — São Paulo,
2 de agosto de 2003) foi um músico, compositor, cantor, violonista e professor
brasileiro.
Paulinho Nogueira teve sua ocupação principal como desenhista,
mas não conseguiu prosseguir na carreira e resolveu viver da música como
autodidata.
Exímio violonista, foi também um grande compositor, tanto de
músicas instrumentais (famosas inclusive fora do Brasil, como as suas
Bachianinhas), quanto de músicas com letra como Menina gravada lançada pelo
próprio Paulinho Nogueira em 1970 e várias regravações posteriores. Foi
inventor da craviola, e o primeiro mestre de Toquinho. Teve músicas gravadas
por grandes nomes como Jane Duboc, Jair Rodrigues, Yamandú Costa e Badi Assad,
entre muitos outros.
Toquinho fala sobre Paulinho Nogueira
Menina (Paulinho Nogueira)
Choro Chorado pra Paulinho Nogueira (Toquinho, Paulinho
Nogueira e Vinícius de Moraes)
Nelson Rufino de Santana,
(Salvador, 12 de setembro de 1942) é um compositor e cantor de samba
brasileiro.
Nelson Rufino começou em 1962 uma
carreira como jogador de futebol no Rio de Janeiro, mas voltou para sua
Salvador na Bahia, onde começou a compor sambas e ao mesmo tempo a trabalhar
como metalúrgico. Ele deixou esta profissão em 1985. Ele continua cantando e
compondo.[1]
Oriundo da Escola de Samba Filhos
do Tororó, em 1965, compôs seu primeiro samba enredo “Portais da Bahia”, com o
qual a escola foi campeã.
Sua primeira música gravada foi
“Alerta mocidade”, por Eliana Pittman, em 1970. Um ano depois, ganhou o
primeiro festival de samba do Bloco Apaches do Tororó, com o samba “Blusão do
ano passado”.
Suas composições foram gravadas por
Roberto Ribeiro, Alcione e Zeca Pagodinho, entre vários outros.
Discografia
(2013) Minha Vida - Universal Music
- CD
(2013) Minha Vida - Universal Music
- DVD
(2009) Tempo e vida - Independente
- CD
(2004) Cadê meu amor - Atração - CD
(2000) A verdade de Nélson Rufino -
Som Livre - CD
(1998) Diplomacia - EMI-Odeon – CD
Todo Menino É Um
Rei – (Nelson
Rufino e Zé Luiz)Roberto Ribeiro
Verdade(Nelson Rufino e Carlinhos
Santana)Zeca Pagodinho
Evaldo
Gouveia de
Oliveira (Nasceu em Orós – CE em 8 de agosto de 1928 — Morreu em Fortaleza, 29
de maio de 2020 em decorrência da COVID) foi um músico compositor, cantor e
violonista brasileiro.
Fundador
do Trio Nagô. Em parceria com Jair Amorim compôs 150 músicas. Suas músicas
foram gravada por Nelson Gonçalves, Nora Ney, Alaíde Costa, Dalva de Oliveira,
Gal Costa, Zizi Possi, Wilson Simonal, Jair Rodrigues, Emilio Santiago, Anísio
Silva, Miltinho, Agnaldo Rayol, Altemar Dutra, Moacyr Santos, Cauby Peixoto,
Agnaldo Timóteo, Maysa, Angela Maria, Jamelão, entre outros...
Vamos
ouvir
BLOCO
DA SOLIDÃO - Evaldo Gouveia e Jair Amorim comInterpretação Jair Rodrigues
" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro".(Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraçoao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA.(Veja mais na página História do Samba) -------x-------
Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !
Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:
Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio
PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono
O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)
"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)
"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)
A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página -PAULINHO DA VIOLA- Vídeos e muito mais)
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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA
A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/
Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba
O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)