maio de 1913 – Rio de Janeiro, 14 de junho de 2008), foi um cantor brasileiro, tradicional intérprete dos sambas-enredo da escola de samba Mangueira.
Nasceu no bairro de São Cristóvão
e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com
seus pais. Lá, começou a trabalhar, para ajudar no sustento da família - seu
pai havia se separado de sua mãe. Levado por um amigo músico, conheceu a
Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba.
Ganhou o apelido de Jamelão na
época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda
jovem, tocando tamborim na bateria da Mangueira e depois se tornou um dos
principais intérpretes da escola.
Passou para o cavaquinho e depois
conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi "corista" do cantor
Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar uma música de
Herivelto Martins.
A consagração veio como cantor de
samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Depois, trabalhou para a Companhia
Brasileira de Discos, Philips e mais tarde para a Continental, onde gravou a
maioria de seus álbuns, para a RGE e depois para a Som Livre. Entre seus
sucessos, estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos
Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso),
"Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou
Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/
Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" (com Mestre Gato), "O
Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba
Fica" (com Tião Motorista).
De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na
Mangueira, sendo voz principal a partir de 1952, quando sucedeu Xangô da
Mangueira.1 Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural,
entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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