
Filho
de Amâncio José Paixão Cearense (natural do Ceará) e Maria Celestina Braga
(natural do Maranhão).
Mudou-se
para o Rio em 1880, aos 17 anos, com a família. Trabalhou como relojoeiro.
Conheceu vários chorões da época, como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira
da Silva, quando se iniciou na música. Integrado nos meios boêmios da cidade,
associou-se ao livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do
Povo, que passou a editar em folhetos de cordel o repertório de modismos da
época.
Catulo
da Paixão Cearense passou a organizar coletâneas, entre elas O cantor
fluminense e O cancioneiro popular, além de obras próprias. Vivia
despreocupado, pois era boêmio, e morreu na pobreza.
Em
algumas composições teve a colaboração de alguns parceiros: Anacleto de
Medeiros, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Francisco Braga e outros.
Suas
mais famosas composições são Luar do Sertão (em parceria com João Pernambuco),
de 1914, que na opinião de Pedro Lessa é o hino nacional do sertanejo
brasileiro, e a letra para Flor amorosa, que havia sido composta por Joaquim
Calado em 1867. Também é o responsável pela reabilitação do violão nos salões
da alta sociedade carioca e pela reforma da "modinha". fonte wikipedia
Assista
vídeo Flor Amorosa – (Joaquim Antônio da Silva Callado e Catulo da Paixão
Cearense