O
flautista tinha 87 anos e passou um mês internado por causa de problemas
pulmonares. Teve alta, mas passou mal de novo na última segunda-feira e voltou
ao hospital.
Mariana Gross - Rio de Janeiro, RJ
A música brasileira e o choro
perderam um grande nome. O flautista Altamiro Carrilho morreu hoje de manhã, em
uma clínica particular do Rio de Janeiro.
Altamiro Aquino Carrilho nasceu
em Santo Antônio de Pádua, norte do estado, em 21 de dezembro de 1924. Grande
mestre da flauta transversal, ele gravou mais de cem discos e compôs cerca de
200 canções. Altamiro divulgou o choro brasileiro no Brasil e no mundo.
Ele começou como músico tocando
tarol, um tipo de tambor, na banda do avô dele. O reconhecimento veio quando
conquistou o primeiro prêmio em um programa de calouros de Ary Barroso. Em
1949, gravou seu primeiro choro, "Flauteando na Chacrinha".
Altamiro ficou famoso no país
durante a era do rádio e montou seu próprio conjunto na Rádio Guanabara. O
flautista foi contratado por outra emissora, a Mayrink Veiga, e acompanhou
grandes estrelas como Vicente Celestino, Orlando Silva e Francisco Alves.
Depois, formou o grupo Altamiro e
sua Bandinha, cujo maior sucesso foi a canção "Rio Antigo", com mais
de 700 mil cópias vendidas.
Altamiro Carrilho tinha 87 anos e
passou um mês internado por causa de problemas pulmonares. Teve alta, mas
passou mal de novo na última segunda-feira e voltou ao hospital ele morreu
nesta de manhã.
A música instrumental perdeu um
grande compositor e a flauta ficou sem um parceiro.
Assista vídeo:-