É
dele a primeira música gravada no Brasil, que teve a interpretação de Bahiano em
1902.
Nascido
na capital baiana, filho do major Francisco de Paula Bahia e Teresa de Jesus
Maria do Sacramento, no forte de Santo Antônio Além do Carmo, onde o pai era
administrador, em 6 de agosto (ou talvez 5 de setembro) de 1841.
Desde
cedo revelou uma propensão artística, atuando em peças de teatro e cantando em
corais, tendo viajado por vários estados do país, e feito grande sucesso, se
tornou cantor, compositor, violinista, violonista e dramaturgo.
Aos
dezessete anos, os baianos já o viam cantando modinhas e lundus, tocando violão
e compondo, tal como “Iaiá, você quer morrer?”
Em
1861, excursionando como ator pelo norte e nordeste do país, tocava e cantava
chulas e lundus de sua autoria. Nunca estudou música, foi um músico intuitivo e
autodidata.
Considerado
pelo escritor Artur de Azevedo o "ator mais nacional que tivemos",
Xisto escreveu e representou comédias da qual destaca-se o Duas páginas de um
livro e, apenas como ator, Uma véspera de reis, de Artur de Azevedo.
Em
1880, no Rio de Janeiro, recebeu aplausos de D. Pedro II, pelo desempenho em Os
perigos do coronel. Atuou, além do norte e nordeste, em São Paulo e Minas
Gerais, sempre com sucesso.
Em
1891 transfere-se para o Rio de Janeiro e, largando por um ano a carreira
artística, foi escrevente da penitenciária de Niterói.
Era
casado com a atriz portuguesa Maria Vitorina de Lacerda Bahia, com quem teve
quatro filhos. Ficou célebre, e teve grande popularidade no Segundo Reinado,
com a modinha que musicou do poeta Plínio de Lima, Ainda e sempre, e o lundu
Isto é bom, que foram lançados no primeiro disco gravado no Brasil, pela Casa
Edison (selo Zon-O-Phone (alemã)), em 1902.
As
canções compostas A mulata e A preta mina foram regravadas pela Orquestra de
Câmara Paulista no CD Sarau Brazil, de 2006. São uma das poucas gravações da
obra.
Fonte Wikipédia.
Assista vídeo Primeira música
gravada no Brasil.
Música
de Xisto Bahia ('Isto é bom') um lundu