Carlos Eduardo Lyra Barbosa (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1936) é
um cantor, compositor e violonista brasileiro. Junto com Roberto Menescal, era
uma das figuras jovens da bossa nova. Mais tarde, se juntou fez parte de uma bossa nova mais ativista,
propondo o retorno do ritmo às suas raízes no samba.
Dentre suas canções mais famosas
estão "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme",
"Lobo bobo", "Menina", "Maria moita" e "Se é
tarde me perdoa".
Nasceu no bairro de Botafogo, na
Zona Sul do Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1936. Era o filho mais velho de
José Domingos Barbosa, um oficial da Marinha, e da dona-de-casa Helena Lyra
Barbosa.[1][2] Possui dois irmãos: Sérgio Henrique Lyra Barbosa, também oficial
da Marinha, e Maria Helena Lyra Fialho, professora de teatro.
Carlos Lyra começou a fazer
música com um piano de brinquedo aos sete anos de idade, passando, em seguida,
a tocar gaita de boca. Ainda adolescente, quebrou a perna num campeonato de
salto à distância. O acidente lhe obrigou a ficar de repouso na cama por seis
meses.Para passar o tempo, foi-lhe oferecido um violão e o Método Paraguaçu de
aprendizado do instrumento.
Ao receber alta do médico, já
dominava o violão. Estudou no Colégio Santo Inácio, foi semi-interno no Colégio
São Bento e concluiu o antigo segundo grau no Colégio Mallet Soares, em
Copacabana, onde conheceu o compositor Roberto Menescal, com quem montou a
primeira Academia de Violão, uma forma que encontraram de viver
profissionalmente da atividade musical, por onde passaram Marcos Valle, Edu
Lobo, Nara Leão e Wanda Sá, entre outros.
Nessa época, decidiu trocar o curso de
Arquitetura na faculdade pela música. Participou da primeira geração da bossa
nova ao lado do parceiro Ronaldo Bôscoli, e de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e
João Gilberto – todos representados no álbum Chega de Saudade, lançado em 1959.
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