Samba do Sino

A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Gonzaguinha, Cantor Rancor

Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, (Rio de Janeiro,22 de setembro de 1945 – Renascença, 29 de abril de 1991) foi um cantor e compositor brasileiro.

Gonzaguinha era filho adotivo do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil. O site oficial do cantor afirma que Gonzaguinha era filho legítimo de Luiz Gonzaga.

Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos, foi morar em Cocotá com o pai para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, pela Universidade Cândido Mendes. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2 filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz e cantora Amora Pêra. Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.

Característico pela postura de crítica à ditadura, submeteu-se ao DOPS. Assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos dos meios de comunicação lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor canções de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria tudo outra vez, Explode Coração, Grito de alerta e O que é o que é, e também temas de reggae, como Nem o pobre nem o rei.
As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina(Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.

Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins (Lelete) e a filha deles, a caçula Mariana.

Morte
Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 45 anos vítima de um acidente automobilístico às 7 h e 30 min do dia 29 de abril de 1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro, enquanto dirigia o automóvel, um Chevrolet Monza, rumo a Francisco Beltrão, depois ia a Foz do Iguaçu. Dedicou os últimos anos da sua vida a cuidar da obra de seu pai. Gonzaguinha foi enterrado no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, em abril de 1991. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Samba do Sino dia 10/09/2013 às 20h no GALPÃO

O que:- Samba do Sino
Quando:- 10/09/2013
Horário:- 20h
Onde:- GALPÃO
End:- Rua Jacob, 223 – Jd Tranquilidade – Guarulhos – SP
Entrada Franca

NOSSO FLY:- sempre homenageamos uma personalidade da música brasileira em nosso FLY, hoje nossa homenagem é para Elvira Pagã.


Programa Samba Acadêmico:- Toda Segunda Feira as 22h e reprise aos domingos as 11h da manhã, pela www.webradiomusicalivre.com.br

Elvira Pagã - Irmãs Pagãs

Elvira Pagã (pseudônimo de Elvira Olivieri Cozzolino) (Itararé, 6 de setembro de 1920 — Rio de Janeiro, 8 de maio de 2003) foi uma atriz, cantora, compositora e vedete brasileira.

Biografia
Mudou-se ainda pequena, com a família, para o Rio de Janeiro, onde estudou em colégio de freiras - Imaculada Conceição. Ainda estudante organiza, junto com a irmã Rosina, diversas festas onde travam relações com o meio artístico carioca, sobretudo com os integrantes do Bando da Lua.

Ainda na década de 1930 realizam um espetáculo de inauguração do "Cine Ipanema", junto com os Anjos do Inferno, ocasião em que recebem de Heitor Beltrão o apelido de "Irmãs Pagãs" - que então adotam para o resto da vida, tanto para a parceria, que dura até 1940, ano em que Elvira se casa e termina a dupla, como nas respectivas carreiras solo.

As irmãs realizam um total de treze discos, juntas, além de filmes como Alô, Alô, Carnaval, em 1935, e o argentino "Tres anclados en París", de 1938.

Elvira torna-se uma das maiores estrelas do Teatro de Revista, disputando com Luz del Fuego o papel de destaque dentre as mais ousadas mulheres brasileiras de seu tempo: foi a primeira a usar biquini em Copacabana; nos anos 50 posou nua para uma foto, que distribui, como cartão natalino.

A beleza e sensualidade fizeram-lhe a fama, sendo uma das "sexy symbols" mais cobiçadas da época. Foi a primeira Rainha do Carnaval carioca - inovação nos festejos momescos, mantida até o presente.

Foi responsável direta por uma das tentativas de suicídio do compositor Assis Valente, ao lhe cobrar, de forma escandalosa, uma dívida.

A partir da década de 1970 torna-se pintora, adotando um estilo esotérico, sem grande destaque nesta nova iniciativa.

Com a maturidade foi se tornando misantropa e temperamental, evitando qualquer contacto com as pessoas, sobretudo a imprensa e pesquisadores. A morte somente foi divulgada após três meses da ocorrência, pela irmã, que morava nos Estados Unidos.

Música
A carreira musical pode ser dividida em duas partes: a primeira, onde fazia parceria com a irmã, na dupla "Irmãs Pagãs"; a segunda, em carreira solo, onde também aventurou pela composição de marchinhas e sambas.

Fez, com a irmã, turnê pela Argentina, Peru e Chile, durante quatro meses. Apresentavam-se nas Rádios, como a Mayrink Veiga e com a irmã gravou ao todo treze discos.

Seu primeiro disco sozinha data de 1944 e no ano seguinte gravou um novo trabalho que constitui-se numa novidade, para a época, uma vez que possuía apenas quatro músicas. Gravou em diversos estúdios, como o Continental, Todamérica e outros, além de diversas parcerias, como com Herivelto Martins, Orlando Silva e outros.

Composição
A primeira composição é de 1950, o samba "Batuca Daqui, Batuca de Lá", em parceria com Antônio Valentim. Do mesmo ano é o seu baião "Vamos Pescar"; do ano seguinte, com o mesmo parceiro anterior, são o baião "Saudade Que Vive em Mim" e a marcha "A Rainha da Mata", e o samba "Cacetete, Não!". Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Compôs ainda:
"Reticências" - samba (1953)
"Sou Feliz", com M. Zamorano (1953)
"Vela Acesa", com Antônio Valentim e Orlando Gazzaneo - samba
"Viva los Toros", com Orlando Gazzaneo
"Marreta o Bombo" - marcha

"Condenada" – samba

assista vídeo:-   

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Programa Samba Acadêmico entrevista Osvaldinho da Cuíca nesta Segunda 22h

O que:- Programa Samba Acadêmico

Entrevista:- Osvaldinho da Cuíca
Quando:- 09/09/2013
Horário:- 22h
Reprise:- Domingo 11h(manhã) 15/09/2013


O Programa Samba Acadêmico desta Segunda 09/09/2013 as 22h traz uma entrevista com Osvaldinho Da Cuíca. Osvaldinho fala sobre Samba de Pirapora, Fábrica do Samba Paulista, A Carta Magna do Samba, o Samba de Santos e sobre as Comunidades e Terreiros de Samba de São Paulo. Ainda de quebra, vamos tocar vários sambas do Novo CD do Osvaldinho que será lançado brevemente. Vale muito a pena!

Assista vídeo:-

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Samba do Sino dia 03/09/2013 as 20h no GALPÃO

O que:- Samba do Sino
Quando:- 03/09/2013
Horário:- 20h
Onde:- GALPÃO
End:- Rua Jacob, 223 – Jd Tranquilidade – Guarulhos – SP
ENTRADA FRANCA

Nosso Fly: Em nosso Fly sempre homenageamos uma personalidade da música brasileira, hoje homenageamos Francisco Mignone.

Programa Samba Acadêmico:- Com Carlos J Fernandes sempre as Segundas Feiras as 22h e reprise aos domingos as 11h (manhã), pela www.webradiomusicalivre.com.br

Francisco Mignone, o Chico Bororó da Barra Funda

Francisco Mignone (São Paulo, 3 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1986) foi um pianista, regente e compositor erudito brasileiro.

Começou a estudar música com o pai, o flautista Alferio Mignone, que emigrou da Itália para o Brasil. No Conservatório Dramático e Musical de São Paulo formou-se em piano, flauta e composição. Foi aluno de Luigi Chiaffarelli e de Agostino Cantù.

Iniciou sua carreira na música popular, sob o pseudônimo de Chico Bororó. Era conhecido por tocar nas rodas de choro em bairros como o Brás, Bexiga e Barra Funda.

Bolsista na Itália

Em 1920, agraciado com uma bolsa de estudos concedida pelo Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, foi estudar em Milão com Vincenzo Ferroni e lá escreveu sua primeira ópera, O Contratador de Diamantes. A primeira audição da Congada, uma peça orquestral dessa ópera, deu-se sob a batuta de Richard Strauss com a Orquestra Filarmônica de Viena, no Rio de Janeiro.


Em 1929, já de volta ao Brasil, iniciou um período de amizade e parceria com Mário de Andrade. Em colaboração com o escritor compôs algumas de suas principais obras como a suíte Festa das Igrejas e o bailado Maracatu do Chico Rei, além da Sinfonia do Trabalho.

Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou professor de regência no Instituto Nacional de Música.

Deu início à sua fase nacionalista, que se estendeu até 1959, quando preferiu admitir o uso de qualquer processo de composição que lhe conferisse liberdade ao escrever a música. Sua obra musical inclui numerosas canções, obras para piano, óperas, um balé, obras de cunho nacionalista. Dentre elas, de se citar a belíssima Valsa de Esquina nº. 2, em que se pode bem notar uma melodia executada com a mão esquerda no registro grave (contraponto), ao mesmo tempo que a melodia propriamente dita, executada pela mão direita no registro médio e agudo.

Em 1961 foi o regente do primeiro concerto da recém fundada Orquestra da Rádio MEC, atual, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF).

Foi casado com a concertista Marie Joséphine Bensoussan (nas artes, Maria Josephina) de quem teve uma filha, Anete. Fonte wikipedia

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Moisés da Rocha recebe Osvaldinho da Cuica dia 30/08/2013 no Bosque Maia em Guarulhos

Moisés da Rocha, radialista reconhecido e premiado por sua grande contribuição para a difusão dosamba no país, traz à cidade o cantor e compositor Osvaldinho da Cuíca para um bate-papo sobre o samba paulista, suas origens, influências e personagens. Também haverá, intercalado com as falas, interpretações de algumas canções que marcaram a história do samba.

Quem:- Moisés da Rocha
O que:- “O samba pede passagem”
Convidado:- Osvaldinho da Cuíca e grupo
Onde:- Tenda do Bosque Maia
End:- Av. Paulo Faccini, s/nº – Jd. Maia.
Quando:- 30 / sexta
Horário:- 20h
Entrada franca

Apoio:- Secretaria de Cultura de Guarulhos


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Samba do Sino dia 27/08/2013 as 20h no GALPÃO

O que:- Samba do Sino
Quando:- 27/08/2013
Horário:- 20h
Onde:- GALPÃO
End:- Rua Jacob, 223 – Jd Tranquilidade – Guarulhos – SP
Entrada Franca


Nosso Fly:- Sempre homenageamos uma personalidade de nossa musica, hoje a homenagem vai para Sylvia Teles.

Sylvia Telles, uma das melhores intérpretes da moderna música brasileira,

Sylvia Telles (Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1934 — Maricá, 17 de dezembro de 1966), também conhecida como Sylvinha Telles, foi uma cantora brasileira e uma das intérpretes dos primórdios da bossa nova.

A maioria de seus discos está fora de catálogo, o que dificulta o seu conhecimento pelas gerações recentes. Porém, ocasionalmente é lançada uma compilação com algumas de suas inúmeras gravações.

Segundo matéria publicada em O Globo e assinada por João Máximo, "Sylvinha foi uma das melhores intérpretes da moderna música brasileira, entendendo-se como tal a que vai de Ponto final - com Dick Farney e Amargura, com Lúcio Alves, até as canções que Tom e Vinicius fizeram depois de Orfeu da Conceição".

Em 1954, Billy Blanco, amigo da família, notou o dom de Sylvinha e apresentou-a a amigos músicos. Nas reuniões que eles faziam, pôde conhecer os grandes nomes do rádio da época, tais como Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, que a ajudou a encontrar trabalho em boates para o início de sua carreira profissional. Nessa época, conheceu seu primeiro namorado, o cantor e violonista João Gilberto, amigo de Mário; o relacionamento acabou porque a família Telles não gostava do jovem, que vivia de favor na casa dos outros.

No ano seguinte, Garoto escreveu-lhe um musical, chamado Gente de bem e champanhota, executado no Teatro Follies de Copacabana. Na ocasião, o músico e advogado José Cândido de Mello Mattos, o Candinho, acompanhou Sylvinha na canção Amendoim torradinho, por Henrique Beltrão. Eles se apaixonaram à primeira vista. Pouco tempo depois, morreu Garoto, sem poder ver o lançamento do primeiro disco de Telles.

Sylvinha e Candinho casaram-se e tiveram uma filha, Cláudia Telles. Em 1956, ela e seu marido apresentaram pela TV Rio o programa Música e romance, recebendo como convidados Tom Jobim, Dolores Duran, Johnny Alf e Billy Blanco. Contudo, o casal logo se separou.

Em 1958, o local de encontro dos músicos passou a ser o apartamento de Nara Leão, então com quinze anos de idade. Ronaldo Bôscoli, que frequentava as reuniões, atuava como produtor musical do grupo. Sylvia Telles, que já era um nome conhecido, foi então chamada para participar de um espetáculo no Grupo Universitário Hebraico, juntamente com Carlos Lyra, Roberto Menescal, entre outros. Foi neste show, "Carlos Lyra, Sylvia Telles e os seus Bossa nova", que a expressão "bossa nova" foi divulgada pela primeira vez.

Sylvinha Telles chegou a fazer turnês em outros países, como Estados Unidos, Suíça, França e Alemanha.


Em 1963, já divorciada de Candinho, Sylvia casou-se com o produtor musical Aloysio de Oliveira, separando-se no ano seguinte por causa de ciúme. Aloysio casou-se com Cyva, do Quarteto em Cy, posteriormente. Fonte wikipedia

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Samba do Sino no AME São Rafael MPB dia 17/08/2013 Quadra do Ary Gomes Guarulhos

O Samba do Sino estará se apresentando no evento promovido pela AME São Rafael no próximo dia
17/08/2013 a partir das 16h.

Local:- Quadra Externa do Ary Gomes
End:- Vila São Rafael – Guarulhos – SP
Convidados:- Banda San Rapha, Banda Taos Hum, Banda Nos e Ponto e Samba do Sino.

Venha curtir com a gente.

Samba do Sino dia 13/08/2013 as 20h no GALPÃO

O que:- Samba do Sino
Quando:- 13/08/2013
Horário:- 20h
Onde:- GALPÃO
End:- Rua Jacob, 223 – Jd Tranquilidade – Guarulhos – SP
Entrada Franca

Nosso Fly:- Sem nosso Fly sempre homenageamos uma personagem da música o MURAL DO SAMBA, hoje o homenageado é Jacob do Bandolim.

Programa Samba Acadêmico:- pela web radio musica livre, toda Segunda as 22h e reprise aos Domingos as 11h (manhã), com Carlos J Fernandes.

Jacob do Bandolim

Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da polonesa Raquel Pick, morou durante a infância no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.
São de sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje.

Morava em uma casa avarandada com jardim em Jacarepaguá (Rio de Janeiro), rodeado pelas rodas de choro e de grandes amigos chorões. Apesar de não ser um entusiasta do carnaval, gostava do frevo. Estudou no Colégio Anglo-Americano e serviu no CPOR; trabalhou no arquivo do Ministério da Guerra, quando já tocava bandolim. Por fim, Jacob fez carreira como serventuário da justiça no Rio de janeiro, chegando a escrivão de uma das varas criminais da capital.

Entre seus ídolos estavam Almirante (compositor), Orestes Barbosa, Noel Rosa, Nonô (pianista, tio de Ciro Monteiro e parente do cantor Cauby Peixoto), Bonfiglio de Oliveira, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Sinhô, Paulo Tapajós, João Pernambuco, Capiba e Luiz Vieira.

Em 1968 foi realizado um espetáculo no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro) em benefício do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Com Jacob do Bandolim, A divina Elizeth Cardoso, Zimbo Trio e o Época de Ouro. A apresentação de Jacob tocando a música Chega de Saudade (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) foi antológica. Foi lançado álbum com dois longplays (LP) da gravação original do espetáculo, em edição limitada. Foi "guru" de Sérgio Cabral (pai do governador do Estado do Rio de Janeiro,Sérgio Cabral Filho), Hermínio Bello de Carvalho, Ricardo Cravo Albin.

Início da carreira

Quando criança, ainda no bairro da Lapa, Jacob ouvia um vizinho francês e cego tocar violino. Este acabou por ser, aos 12 anos de idade, seu primeiro instrumento. Por não se adaptar ao arco do violino, Jacob
 começou a tocá-lo usando grampos de cabelo. Pouco depois ele ganhou seu primeiro bandolim, um modelo de cuia, napolitano.

Jacob não teve professor, sempre foi autodidata. Treinava repetindo os trechos de músicas que ouvia em casa e na rua. Com 13 anos ouviu seu primeiro choro, tocado no prédio em frente a sua casa. A música era É do que há, composta por Luiz Americano.
Em 20 de dezembro de 1933, se apresentou pela primeira vez na Rádio Guanabara, ainda como amador, com o conjunto Sereno, formado por amigos. Tocaram o choro Aguenta Calunga, de autoria de Atilio Grany. Jacob, que nessa época ainda tocava de ouvido, não gostou de seu desempenho e decidiu praticar ainda mais.

Em 1934, Jacob se apresentou ao violão no Programa Horas Luzo-Brasileiras, na Rádio Educadora e no Clube Ginástico Português, acompanhando o violonista Antonio Rodrigues e os cantores de fado Ramiro D'Oliveira e Esmeralda Ferreira. A fase fadista não durou muito.

Ao se decidir pelo bandolim como instrumento Jacob iniciou sua carreira no rádio em 17 de maio de 1934, no Programa dos Novos, na Rádio Guanabara. O programa contava com um juri composto por, dentre outros, Orestes Barbosa, Francisco Alves e Benedito Lacerda. Jacob, que havia entrado no concurso sem pretensões profissionais, saiu vencedor, disputando com outros 28 concorrentes e recebendo nota máxima do juri.

Carreira radiofônica

Com a vitória no concurso da Rádio Guanabara, Jacob foi chamado para revezar, com o já consagrado conjunto de Benedito Lacerda, o Gente do Morro, no acompanhamento dos grandes artistas da época, entre eles, Noel Rosa, Augusto Calheiros, Ataulfo Alves, Carlos Galhardo e Lamartine Babo. Seu conjunto passou a se chamar então "Jacob e sua gente" e era formado por Osmar Menezes e Valério Farias "Roxinho" nos violões, Carlos Gil no cavaquinho, Manoel Gil no pandeiro e Natalino Gil no ritmo.

Com o sucesso na Rádio Guanabara Jacob passou a ser presença comum nos programas de rádio. Ganhava cache se apresentando em diversas rádios, como Rádio Cajuti, Rádio Fluminense, Rádio Transmissora (atual Rádio Globo, Rádio Mayrink Veiga, onde atuava no Programa do Casé, e na Rádio Ipanema, que virou Rádio Mauá e onde Jacob ganhou um programa só seu. fonte wikipedia

Assista vídeo:-

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Samba do Sino dia 06/08/2013 as 20h no GALPÃO

O que:- Samba do Sino
Quando:- 06/08/2013
Horário:- 20h
Onde:- GALPÃO
End:- Rua Jacob, 223 – Jardim Tranquilidade – Guarulhos – SP
Entrada Franca

Nosso Fly: Sempre homenageamos alguma personalidade do Samba em nosso Fly. Nesta semana é a vez de Adoniran Barbosa.

Programa Samba Acadêmico pela web radio musica livre toda Segunda feiras as 22h e Reprise aos Domingos 11h (manhã).

Adoniran Barbosa - Aniversário

João era filho de Francesco Rubinato e Emma Ricchini, imigrantes italianos provenientes da pequena cidade de Cavarzere, província de Veneza. Aos dez anos de idade, sua certidão de nascimento foi adulterada para que o ano de nascimento constasse como 1910 possibilitando que ele trabalhasse de forma legalizada: à época a idade mínima para poder trabalhar era de doze anos. Abandonou a escola cedo, pois não gostava de estudar. Necessitava trabalhar para ajudar a família numerosa - Adoniran tinha sete irmãos. Procurando resolver seus problemas financeiros, os Rubinato viviam mudando de cidade. Moravam primeiro em Valinhos, depois Jundiaí, Santo André e finalmente São Paulo. Em Jundiaí, Adoniran conhece seu primeiro ofício: entregador de marmitas. Aos quatorze anos, já adolescente, andava pelas ruas da cidade e, legitimamente, surrupiando alguns bolinhos pelo caminho

O compositor e cantor tem um longo aprendizado, num arco que vai do marmiteiro às frustrações causadas pela rejeição de seu talento. Quer ser artista – escolhe a carreira de ator. Procura de várias maneiras fazer seu sonho acontecer. Tenta, antes do advento do rádio, o palco, mas é sempre rejeitado. Sem padrinhos e sem instrução adequada, o ingresso nos teatros como ator lhe é para sempre abortado. O samba, no início da carreira, tem para ele caráter acidental. Escolado pela vida sabia que o estrelato e o bom sucesso econômico só seriam alcançados na veiculação de seu nome na caixa de ressonância popular que era o rádio.

O magistral período das rádios, também no Brasil, criou diversas modas, mexeu com os costumes, inventou a participação popular – no mais das vezes, dirigida e didática. Têm elas um poder e extensão pouco comuns para um país que na época era rural. Inventam a cidade, popularizam o emprego industrial e acendem os desejos de migração interna e de fama. Enfim, no país dos bacharéis, médicos e párocos de aldeia, a ascensão social busca outros caminhos e pode-se já sonhar com a meteórica carreira de sucesso que as rádios produzem. Três caminhos podem ser trilhados: o de ator, o de cantor ou o de locutor.

Adoniran percebe as possibilidades que se abrem a seu talento. Quer ser ator, popularizar seu nome e ganhar algum dinheiro, mas a rejeição anterior o leva a outros caminhos. Sua inclinação natural no mundo da música é a composição, mas, nesse momento, o compositor é um mero instrumento de trabalho para os cantores, que compram a parceria e, com ela, fazem nome e dinheiro. Busca conquistar seu espaço como cantor – tem boa voz, poderia tentar os diversos programas de calouro. Aos poucos se entrega ao papel de ator radiofônico; a criação de diversos tipos populares e a interpretação que deles faz, em programas escritos por Osvaldo Moles, faz do sambista um homem de relativo sucesso.


O seu primeiro sucesso como compositor vira canção obrigatória das rodas de samba, das casas de show: Trem das Onze. É bem possível que todo brasileiro conheça, senão a música inteira, ao menos o estribilho, que se torna intemporal. A música, que já havia sido gravada pelo autor em 1951 e não fizera sucesso ainda, é regravada novamente pelos “Demônios da Garoa”, conjunto musical de São Paulo. Embora o conjunto seja paulista, a música acontece primeiramente no Rio de Janeiro, com sucesso retumbante. Arguto observador das atividades humanas sabe também que o público não se contenta apenas com o drama das pessoas desvalidas e solitária. Compõe para esse público um dos seus sambas mais notáveis, um dos primeiros em que trabalhou a nova estética do samba.


Matilde sabe com quem convive e não só prestigia sua carreira como o incentiva a ser quem é e como é, boêmio, incerto e em constante dificuldade. Trabalha também fora e ajuda o sambista nos momentos difíceis, que são constantes. Adoniran vive para o rádio, para a boêmia e para Matilde. Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, o sambista dedica-se a recriar alguns dos espaços mágicos que percorreu na vida. Mas inventa para si uma pequena arte, com pedaços velhos de lata, de madeira, movidos à eletricidade. São rodas-gigantes, trens de ferro, carrosséis. Vários e pequenos objetos da ourivesaria popular – enfeites, cigarreiras, bibelôs... Fiel até o fim à sua escolha. Quando recebe alguma visita em casa, que se admira com os objetos criados pelo sambista, ouve dele que “alguns chamavam aquilo de higiene mental, mas que não passava de higiene de débil mental. Adoniran Barbosa morreu em 1982, aos 72 anos de idade. fonte wikipedia

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

TERREIRO URBANO com Participação de ADRIANA MOREIRA

Uma mistura de tradição e contemporaneidade de experimentos sonoros e expressões corporais permeia o espetáculo de dança Terreiro Urbano, da Cia. Treme Terra, que fica em cartaz na Galeria Olido entre os dias 8 e 11 de agosto.


Participação: ADRIANA MOREIRA.

O espetáculo é realizado através de uma releitura de rituais religiosos com coreografias e canções que transitam entre o universo africano e suas influências sobre outras culturas existentes em São Paulo.

Com produção de Fernanda Rodrigues e Alexandre Alves, a criação coletiva é inspirada na mitologia e no misticismo dos orixás e tem o intuito de explorar o papel do terreiro tradicional no contexto atual.

Sob a perspectiva do coreógrafo Firmino Pitanga, as danças aludem ao sagrado e também combinam elementos do candomblé com performances baseadas simbolicamente em um Xirê, típica cerimônia clássica de saudação e exaltação a todos os orixás.

As principais características dos toques de percussão que compõem a sonoridade deste cerimonial se fundem com instrumentos clássicos, por meio do violino, flauta e violoncelo, e eletrônicos, como o teclado e processadores digitais. A apresentação, que conta com a direção geral de João Nascimento, revela uma mistura que dá vazão a arranjos atípicos e dialoga com os cantos populares.

Espetáculo: “Terreiro Urbano”. Coord.: João Nascimento. Dir. coreográfica: Firmino Pitanga.

Participação especial: Adriana Moreira.

Com Ana Landim, Beatriz Cristina, Beatriz Lysei e outras. Músicos: Adonai Agni, Cássio Martins, Daniel Laino e outros.   75 min.

O espetáculo é baseado na representação simbólica do xirê (cerimônia tradicional de saudação e exaltação aos orixás, que começa com Exu e finaliza com Oxalá).

O que:- Terreiro Urbano
Onde:- Galeria Olido - Sala Paissandú
End:- Av. São João, 473. Centro. Centro.  Tel. 3397-0171 
Quando:- 08/08 a 11/08
Horários:- 5ª. 6ª. Sáb. às 20h00.  11/08, Dom. às 19h00.

Entrada Franca

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

90 Anos Lar Sírio, Daniela Mercury, Zimbo Trio

Daniela Mercury, Zimbo Trio e Orquestra Sinfônica de Heliópolis em festa beneficente

Quando:- Dia 13 de Agosto (terça)
Horário:- às 20h
Onde:- Sala São Paulo
End:- Praça Júlio Prestes, s/n (Centro)
Telefone: 3367-9500


Horário da Bilheteria: Bilheteria: Segunda a sexta: das 10h às 18h, ou até o início do concerto. Sábado: das 10h às 16h30, ou até o início do concerto. Domingo: quando houver apresentação, desde duas horas antes do concerto.

Geraldo Azevedo

Acompanhado por sua banda, Geraldo Azevedo apresenta repertório consagrado de sua carreira, como “Taxi Lunar”, “Bicho de Sete Cabeças” e “Caravana”.

o que:- Geraldo Azevedo
Onde:- SESC Pinheiros
End:- Rua Paes Leme, 195 (Pinheiros)
Quando:- Estreia dia 10 de Agosto (sábado) Temporada: até 11 de Agosto
Horário:- Sábado às 20h. Domingo às 18h
Na Bilheteria:- R$ 32,00
Duração/Recomendação: Recomendado para maiores de anos 10 anos

Telefone: 3095-9400

Giovana Razuk

A cantora interpreta temas de bossa nova e canções de MPB

O que:- Giovana Razuk
Quando:-  Dia 6 de Agosto (terça)
Horário:- às 22h
Onde:- All of Jazz (60 lugares)
End:- Rua João Cachoeira, 1366 (Itaim)
Na Bilheteria:- R$ 15,00

Telefone: 3849-1345

Tia Ciata - "A Mãe do Samba"

"TIA CIATA", MÃE DO SAMBA...

" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro". (Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraço ao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA. (Veja mais na página História do Samba)
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Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !

Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:

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Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio

PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono

O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)

"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)

"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)

A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página - PAULINHO DA VIOLA - Vídeos e muito mais)

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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA

A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/

Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba

O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)