DIA 27 DE MARÇO
DIA INTERNACIONAL DO TEATRO E
NACIONAL DO CIRCO
É CHEGADA A HORA DE COBRAR
NOVAMENTE UMA POLÍTICA ESTRUTURANTE PARA O BRASIL!
Apropriaremos-nos do formato da
Escola de Samba pra sair às ruas de São Paulo num ato que mescla “Festa e
Denúncia”.
O Ato terá inicio às 12h no
Teatro Municipal de São Paulo e na seqüência ganhará às ruas em Cortejo para
dialogar com a população que receberá a Carta Denúncia.
Na Comissão de frente teremos a
figura da MADRINHA LADY ROUANET acompanhada de seus serviçais e cortejada pelas
Secretarias e Ministério da Cultura.
AOS GRUPOS DE TEATRO SOLICITAMOS:
- Chegar ao Teatro Municipal
pontualmente ao meio dia para organizarmos as ALAS.
- Se possível escolher alguns
músicos do grupo pra fazer parte da ALA dos Músicos (Bateria), pois os mesmos
irão compor e ensaiar o repertório do Cortejo em frente ao Teatro Municipal em
espaço aberto.Cada coletivo se comprometerá de trazer os seus instrumentos. (A
idéia é usarmos o repertório dos nossos espetáculos).
- Cada grupo ficará responsável
pela sua atuação, produção e performance no trajeto, é importante termos a
devida organização pra que cada ALA seja bem vista. Não necessariamente precisa
fazer alguma apresentação, se quiser pode apenas cantar as músicas que serão
propostas e distribuir a Carta Denúncia.
- Pedimos que venham caracterizado(a)s
com figurinos de seus espetáculos, maquiagem, estandartes e mega-fones.
- Cada grupo escolhe um
responsável pra organizar a distância entre uma ala e outra.
AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E
ORGANIZAÇÕES SOLICITAMOS:
- Presença dos companheiros(a)s
pra endossar a luta.
- E que se distribuam nas ALAS
que serão formadas.
No dia formaremos as ALAS “DAS
PLACAS” (que cobram uma política estruturante) e “DOS MORTOS DO TEATRO E OUTROS
QUE QUEIRAM PROPOR”.
Compareça!
Dia 27 de Março de 2012 às 12h.
No Teatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, S/N
Informações: (11) 8121-6554 ou 9592-0945
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CARTA DENÚNCIA
Dia Internacional do Teatro
Denúncias
NESTE 27 DE MARÇO DE 2012 – DIA
INTERNACIONAL DO TEATRO E DIA NACIONAL DO CIRCO
– NÓS, COLETIVOS ARTÍSTICOS COMPONENTES DO MOVIMENTO DE TEATRO DE GRUPOS DE SÃO PAULO,
MAIS UMA VEZ, EXIGIMOS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE ESTEJAM À ALTURA DO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO PAIS, SEJAM EFICAZES E TENHAM CONTINUIDADE.
ENTENDEMOS QUE O CUMPRIMENTO DESSAS PROPOSIÇÕES ATENDE NÃO APENAS AOS
PROFISSIONAIS DE TEATRO, MAS CONTRIBUI PARA A GARANTIA DO ACESSO E A FRUIÇÃO
DOS BENS CULTURAIS A TODA POPULAÇÃO.
Reafirmamos nossa luta histórica
contra as leis de renúncia fiscal que ao longo de suas existências revelaram-se
como um mecanismo perverso, utilizado para carrilhar os poucos recursos
públicos para os interesses privados das corporações. Reafirmamos a defesa dos
espaços públicos para o interesse público, assim, nos manifestamos contra
qualquer proibição ou burocratização para utilização desses espaços por parte
do teatro de rua ou demais artistas, bem como defendemos que os espaços
públicos ociosos sejam ocupados para o desenvolvimento de atividades artísticas
e culturais.
No âmbito Federal: Repudiamos o
não comprometimento do Executivo Federal e do Congresso Nacional com o Projeto
de Lei de Fomento ao Teatro Nacional – Prêmio Teatro Brasileiro. A demora na
sua aprovação é um impedimento à democratização dos recursos para as artes
cênicas no país. Denunciamos a falta de planejamento do Ministério da Cultura
que tem abandonado os profissionais de teatro na condição da mais completa
incerteza, sem saberem como e quando os editais federais serão lançados, julgados,
contratados e, principalmente, pagos. Denunciamos a descontinuidade e a
precarização das ações culturais já existentes tais como os Pontos de Cultura.
No âmbito Estadual: Denunciamos a
falta de iniciativa do Executivo Estadual em defender a equiparação entre os
recursos destinados à renúncia fiscal e os editais (ProAC ICMS e ProAC
editais), defendida pela Comissão de Educação e Cultura da Assembléia
Legislativa do Estado de São Paulo; defendemos a retomada das discussões sobre
a implantação do Fundo Estadual de Arte e Cultura. Repudiamos a privatização da
cultura pela renúncia das atribuições da Secretaria Estadual da Cultura em
favor das chamadas “Organizações Sociais” e a política cultural com foco na
construção de edificações em detrimento das ações culturais que efetivamente
envolvam os artistas e a população.
No âmbito Municipal: Repudiamos a
crescente interferência do Executivo Municipal nas leis de fomento ao teatro e
à dança, levando a uma burocratização mortal ao processo criativo. Denunciamos
ausência de novas leis e programas que dêem conta da crescente demanda da
cidade e a precarização de algumas ações culturais tais como o Programa para a
Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), o Projeto Piá e a programação
cultural dos CEUs.
Movimento de Teatro de Grupos de
São Paulo