João Nogueira (Rio de Janeiro, 12
de novembro de 1941 — Rio de Janeiro, 5 de junho de 2000) foi um cantor e
compositor brasileiro. Desde o início de sua carreira ficou conhecido pelo
suingue característico de seus sambas. É pai do também cantor e compositor
Diogo Nogueira.
Filho do advogado e músico João
Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, cedo tomou
contato com o mundo musical. Logo aprendeu a tocar violão e a compor em
parceria com a irmã.
Com apenas 17 anos, já era
diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Méier. Nesta época, a
gravadora Copacabana gravou sua composição Espera, ó nega, que João cantou
acompanhado pelo conjunto depois chamado Nosso Samba. Em 1970, Elizeth Cardoso
ouviu a gravação de sua composição Corrente de aço e resolveu regravá-la.
Em 1971, teve obras suas gravadas
por Clara Nunes (Meu lema) e Eliana Pittman (Das duzentas pra lá). Como esta
música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas , medida
adotada pelo regime militar, João sofreu patrulha ideológica.
Ainda em 1971, João passou a
integrar a ala de compositores da Portela, sua escola de coração, onde venceu
um concurso interno com o samba Sonho de Bamba. Mais tarde fez parte do grupo
dissidente que saíu da Portela para fundar a Tradição. Fundou também o bloco
"Clube do Samba", que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca.
Em mais de quatro décadas de
atividade, João gravou 18 discos. Teve vários parceiros, mas o mais importante
foi certamente Paulo César Pinheiro.
Quando morreu, vitimado por um
enfarte, em 2000, João organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São
Paulo, e que resultaria no lançamento de uma gravação ao vivo.
Com sua morte, vários colegas se
juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em
sua homenagem. Participaram Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara,
Arlindo Cruz e Sombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de
João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi
gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.
Fonte Wikipédia.
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