Samba do Sino

A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Batuqueiros escravos nascidos livres, o Samba e o “malandro” ultrapassam a Cultura Vigiada.


O povo africano escravizado foi trazido ao Brasil e enviado para vários estados, principalmente para o trabalho em lavouras. Junto com este contingente vieram também os costumes e tradições, entre elas os Batuques e seus Batuqueiros e um estilo de dança que era denominado como “SEMBA”.

O Batuque que chegou ao Brasil é uma forma de expressão artística genuinamente africana, como também a dança que brotava ao seu compasso. No Brasil esta forte influência se funde as culturas decorrentes de regiões espalhadas pelo território continental brasileiro iniciando uma imensurável cultura popular.

Socialmente, a confluência de escravos nascidos livres, afro-brasileiros nascidos escravos e escravos libertos proporcionam várias manifestações e revoltas, principalmente na Bahia. Grande número desses negros do estado da Bahia migra para o Rio de Janeiro, capital brasileira.

No entanto a cultura advinda do processo já se proliferou por todo o território nacional.Se na Bahia esses movimentos redefinem o calendário religioso por intermédio do sincretismo e migram ao Rio de Janeiro, em São Paulo se manifesta através das Festas Religioso-profanas, principalmente no interior do estado, onde o Senhorio rezava aos Santos e a Escravaria se dedicava aos Batuques.



A manifestação popular de origem negra através do SAMBA gera um preconceito e repressão por parte da cultura dominante burguesa que classifica o estilo musical como grosseiro de cadência rude e monótona. No mesmo momento em que a alta sociedade brasileira se baseia no modelo francês da Bela Época (Belle Époque) para instalar o progresso e a civilização, acreditando ser o Saber Erudito homogeneizante, em detrimento das Crenças e Culturas Populares.

Abro um parêntese para comentar como exemplo o fato de em 1907, o então ministro da guerra do governo Afonso Pena, Mal Hermes da Fonseca ter proibido as bandas militares de executarem o ritmo MAXIXE (ritmo primo irmão do SAMBA). A Igreja católica também embirrou com ritmo pagão. Em 1914 o cardeal Arcoverde, arcebispo do Rio de Janeiro, condenou a dança indecente.

Ainda em 1914, as vésperas do término do mandato presidencial, Nair de Teffé esposa do presidente Hermes da Fonseca, chateada por assistir cerimônias oficiais que não mostravam a cultura brasileira, preparou uma surpresa que acabou tornando-se um escândalo nacional. Ela convocou o compositor Catulo da Paixão Cearense para acompanhá-la, com seu violão, na apresentação da música que ela considerava a mais brasileira, o MAXIXE “Corta Jaca” de Chiquinha Gonzaga. Abaixo alguns versos da música:

“Essa dança é buliçosa,
Tão dengosa
Que todos querem dançar
Não há ricas baronesas,
Nem marquesas
Que não queiram requebrar…”



Em resposta ao ocorrido, o então senador Rui Barbosa, que havia perdido a eleição presidencial para Hermes da Fonseca, se manifesta na tribuna do senado:

“... A mais baixa, a mais chula, a mis grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea  do batuque, do cateretê e do Samba. Mas nas recepções presidenciais o “Corta Jaca” é executado com todas as honras de Wagner, e não se quer que a consciência desse país se revolte, que as nossa faces se enrubesçam e que a mocidade de ria!”

Fechando o parêntese. Apesar de o Samba “Pelo Telefone” ter sido registrado por Donga e Mauro de Almeida ser considerado o primeiro samba gravado, há muitas controvérsias, tanto quanto a autoria bem como a ter sido o primeiro samba gravado e até ser considerado por muitos um Maxixe. Na verdade, sabe-se hoje em dia que já em 1914 vários outros sambas já haviam sido gravados, como segue:

OUTROS SAMBAS: Numa série de 1912 a 1915, da Gravadora ODEON, temos “A Vila Está Magoada” - Catulo da Paixão Cearense; “Moloque Vagabundo” - Lourival Carvalho; “Chora, Chora, Chorado” - Bahiano, Janga e Grupo Paulista; “Samba Roxo” - Eduardo das Neves . Na gravadora Columbia (1908/1912) “Samba Michaella” - Bartlet; “Quando a Mulher Não Quer” - Arthur de Castro; “No Samba” - Pepa Delgado e Mário Pinheiro. Gravadora Phoenix (1914/1918) “Flor do Abacate” e “Samba do Urubu” - Grupo do Louro, Samba Pessoal Descarado - Grupo dos Descarados; “Vadeia Caboclinha” - Grupo Tomaz de Souza; dos Avacalhados “Samba” - Grupo do Pacheco, “Coro e Batuque”. Gravadora Favorite Record “Samba em Casa de Baiana” - sem identificação de intérprete ou autor. (1910/1913).

Alem disto, a quem diga que o samba “Pelo Telefone” era de composição popular, cantado nas rodas de Partido Alto no terreiro de “Tia Ciata” – A Mãe do Samba. Existe também uma menção ao qual João da Baiana teria gravado este samba primeiro do que Donga, mas que por um erro da gráfica no selo do disco seu número ficou posterior ao de Donga. Consta também relato de que Sinhô tenha tentado também registrar o samba, porem posteriormente a Donga.

Temos também a questão da letra do samba que foi alterado para a gravação, A ironia contra a Polícia e a apologia aos jogos de azar, ocasionaram a mudança nos versos. Veja:-

Letra Original                                               

O chefe da Polícia
Pelo telefone
Mandou avisar
Que na carioca
Tem uma roleta
Para se jogar



Letra Alterada

O chefe da folia
Pelo telefone
Manda avisar
Que com alegria
Não se questiona
Para se brincar




O carnaval foi uma das formas de se infiltrar na cultura dominante, passa a influenciar a cultura pequena burguesa da capital Rio de Janeiro. Somente a partir de 1920 é que essa resistência popular passou a colher seus frutos. Já em 1930 o samba passou a ser apresentado à alta sociedade e também aos estrangeiros, a tocar em rádios, o que veio estimular os compositores a lançar sambas de forma comercial.

Em São Paulo também proliferam os cordões carnavalescos e vários pontos onde se cantava o samba, com o terreiro de “Tia Olímpia” – Dona do Samba. No interior do estado em também na Barra Funda, onde surgiu o primeiro cordão carnavalesco em 1914. No largo da Banana, onde era comum o jogo de “tiririca” (uma espécie de capoeira), tudo era normal até a polícia aparecer com o cassetete.

O tema recorrente nas canções carnavalescas era a falta de dinheiro e também a política. Numa época em que mesmo que se trabalhasse muito o pagamento nunca era suficiente para o sustento. Outro personagem que era comumente cantado nos versos era o Malandro, pessoa que morava no morro, no subúrbio, freqüentava bares e para a qual a vida teria fornecido esperteza.

O Brasil e o Estado Novo de Getúlio Vargas

O Estado Novo traz a exaltação ao trabalho, cria o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, se transforma num governo nacionalista e populista, fecha o congresso nacional e é controlador e centralizador.

O DIP foi criado por decreto presidencial em 1939 e deveria difundir a ideologia do Estado Novo junto as camadas populares e dominar a vida cultural do país.  Tinha a função de coordenar, orientar, centralizar e fazer censura: propaganda interna e externa, teatro, cinema e funções esportivas e recreativas, manifestações cívicas, festas patrióticas, exposições, concertos, conferências, e dirigir o programa de radiodifusão oficial do governo.

O Estado Novo sabia da enorme penetração do samba e o carnaval na base as sociedade brasileira, principalmente a carioca e faz uma aproximação exigindo mudanças nos temas. Deveria sair o “Malandro” (lhe fora apregoado que não gostava de trabalhar, o que vinha em desencontro a política de trabalho do governo Vargas), entrando em seu lugar os temas nacionalistas e líricos amoroso que apresentavam tons fantasiosos de um Brasil pobre, mas alegre, ativo, unido, o paraíso tropical, onde as condições internas eram suprimidas.

Veja o exemplo da interferência do DIP na música “Bonde São Januário” de Wilson Batista e Ataulfo Alves.

                             Letra alterada

Quem trabalha
É quem tem razão
Eu digo não tenho medo de errar
O bonde de São Januário
Leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar

Letra Original

Quem trabalha
Não tem razão
Eu digo não tenho medo de errar
O bonde de São Januário
Leva mais um otário
Sou eu que vou trabalhar



O lírico amoroso nos versos de “Felicidade” de Lupicínio Rodrigues:

“Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora
A minha casa fica lá detrás do mundo
Onde eu vou em  um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
Mas como é que a gente voa quando começa a pensar”



Samba nacionalista “Aquarela do Brasil” de Ari Barroso:

“Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz ginga
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim...prá mim...
Ói, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro”



O malandro agora passaria a ser Malandro Regenerado com uma postura caricata pequeno burguesa, como no samba “Senhor Delegado” de Antonio Lopes e Jaú:

“Senhor delegado
Seu auxiliar está equivocado comigo
Eu já fui malandro
Hoje estou regenerado
Os meus documentos
Eu esqueci mas foi por distração
Comigo não
Sou rapaz honesto
Trabalhador, veja só minha mão
Sou tecelão”   



No Estado Novo o “malandro” não portava mais revolver, navalha, nem usava força física. Sua arma passou a ser o jogo de palavras, quando surgia alguma linguagem estranha, visava a sátira ou ao disfarce. Como no samba “Acertei no Milhar” de Wilson Batista e Geraldo Pereira, eternizada por Moreira da Silva.

Acertei no milhar
Ganhei quinhentos contos
Não vou mais trabalhar
Você dê toda a roupa velha aos pobres
E a mobília podemos quebrar (isto é prá já)
Etelvina
Vai ter outra lua de mel
Você vai ser madame
Vai morar no Palace Hotel
Eu vou comprar um nome não sei onde
De Marquês Dom Morengueira de Visconde
E um professor de francês mom amour
Eu vou trocar seu nome
Pra Madame Pompadour”



Nota:- Madame de Pompadour - Cortesã francesa e amante do Rei Luiz XV, governou  Versalles, concedia audiências  a embaixadores e tomava  decisões sobre todas as questões ligadas  a favores, de forma tão absoluta quanto qualquer monarca.

Neste escopo, o Estado Novo que tinha o centro do governo no Rio de Janeiro, então capital brasileira, e havia transformado a Rádio Nacional do RJ em estatal - a rádio tinha potência que alcançava todo o território nacional - desta forma o governo de Getulio Vargas decreta que o Samba Carioca seria o Samba Nacional.

Office of the Coordinator of Inter- American Affairs – OCIAA
(Escritório do Coordenador de Assuntos Interamericanos)

A agência norte-americana - OCIAA atuou de forma ostensiva com o DIP, principalmente nas pesquisas e implementação de técnicas para a criação de cartilhas escolares. Se subdividia em seções: música, cinema, imprensa, literatura, rádio, arte, finanças, exportação, problemas sanitários, transporte e educação infantil. Veiculava na imprensa brasileira factóides favoráveis aos Estados Unidos. Trouxeram ao Brasil o American way of life (estilo americano de vida).

A Política de boa vizinhança e da troca cultural. Data dessa época o nascimento do conhecido personagem dos Estúdios Disney, o papagaio Zé Carioca com O filme “Alô Amigos”. O personagem é falador, esperto e “Malandro”.

Trecho de carta de Ary Barroso a sua filha no Brasil.

"Já estive nos estúdios do Walt Disney. Colosso! Fui recebido com todas as honras. Ele me ofereceu um drinque e me exibiu a nova fita sobre assuntos brasileiros com o pato e o papagaio."

Data desta carta: 1942. Remetente: Ary Barroso, Los Angeles. "Assuntos brasileiros": os filmes de animação "Alô, Amigos" (43) e "Você Já Foi à Bahia?" (45), que introduziram ao mundo o papagaio Zé Carioca e as músicas "Aquarela do Brasil" e "Na Baixa do Sapateiro".

Na música “Brasil Pandeiro”- Assis Valente revela a verdadeira face desta troca cultural.

“Chegou a hora dessa gente bronzeada
mostrar seu valor
Eu fui à Penha, fui pedir à padroeira
para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, Pendura a saia,
eu quero ver
Eu quero ver o Tio Sam tocar pandeiro
para o mundo sambar”



Waldek Artur de Macêdo – O Gordurinha também revela a verdadeira face desta troca cultural com seu Samba “Chiclete com Banana”.

“Eu só boto bebop no meu samba
Quando Tio Sam tocar um tamborim
Quando ele pegar
No pandeiro e no zabumba.
Quando ele aprender
Que o samba não é rumba.
Aí eu vou misturar
Miami com Copacabana
.
Chiclete eu misturo com banana,
E o meu samba vai ficar assim:”,



Se, desde os anos 1930, o samba "significava o Brasil", na década de 1950 afirmou-se uma espécie de "samba crítico" no qual esse símbolo convencional da brasilidade era incorporado pelos compositores para demonstrar as fragilidades e contradições da nação, sugerindo uma canção de protesto avant-la-lettre (após a letra).

Os “Sambas Críticos” apontavam para a falência da democracia social do Estado Novo e da "democracia racial" propagada pelas elites intelectuais, nesse jogo, aceitavam-se as bases simbólicas do samba-exaltação (o morro, o povo "autêntico"), mas invertia-se o seu sentido político.

Samba de Geraldo Pereira “Ministério da Economia”

“Seu Presidente,
Sua Excelência mostrou que é de fato
Agora tudo vai ficar barato
Agora o pobre já pode comer
Seu Presidente,
Pois era isso que o povo queria
O Ministério da Economia
Parece que vai resolver
Seu Presidente
Graças a Deus não vou comer mais gato
Carne de vaca no açougue é mato
Com meu amor eu já posso viver”



Samba “Preconceito” de Wilson Batista

“Eu nasci num clima quente
Você diz a toda gente
Que eu sou moreno demais
Não maltrate o seu pretinho
Que lhe faz tanto carinho
E no fundo é um bom rapaz
Você vem de um palacete
Eu nasci num barracão
Sapo namorando a lua
Numa noite de verão
Eu vou fazer serenata
Eu vou matar minha dor
Meu samba vai, diz a ela
Que o coração não tem cor”

O Samba “Escurinho” de Geraldo Pereira

“O escurinhoera um escuro direitinho
Que agora tácom essa mania de brigão
Parece pragade madrinha ou macumba 
De alguma escurinhaque lhe fez ingratidão
Saiu de cana aindanão faz uma semana
Já a mulherdo Zé Pretinho carregou 
O escurinhoera um escuro direitinho
Que agora tácom essa mania de brigão
Parece pragade madrinha ou macumba 
De alguma escurinhaque lhe fez ingratidão
Saiu de cana aindanão faz uma semana
Já a mulher do Zé Pretinho carregou” 



Tia Ciata - "A Mãe do Samba"

"TIA CIATA", MÃE DO SAMBA...

" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro". (Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraço ao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA. (Veja mais na página História do Samba)
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Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !

Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:

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Para assinar eletrônicamente:

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Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio

PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono

O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)

"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)

"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)

A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página - PAULINHO DA VIOLA - Vídeos e muito mais)

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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA

A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/

Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba

O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)