A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.
Herivelto de Oliveira Martins
(Vila de Rodeio, 30 de janeiro de 1912 — Rio de Janeiro, 17 de setembro de
1992) foi um dos maiores compositores Brasileiro e foi Também cantor, músico e
ator.
Em 1925, com apenas 13 anos,
Herivelto conheceu os artistas circenses Zeca Lima e Colosso, que passavam pela
cidade, e com eles formou um trio e seguiu para Juparanã, onde apresentaram um
grandioso espetáculo. Durante um ano, o trio apresentou-se pelo interior do Rio
de Janeiro, até que, procurados pela Polícia, Colosso e Zeca Lima foram presos
em Vassouras e o delegado mandou Herivelto para casa.
Em 1930, com a promoção de
"Seu" Félix, a família foi morar no Brás, a Rua Saião Lobato, em São
Paulo e se empregou em um botequim, onde ganhou o apelido de Carioca.
Após mais uma discussão com o
pai, aos 18 anos de idade e com apenas 1 conto e 200 réis no bolso, Herivelto
partiu para o Rio de Janeiro, com o desejo de tentar uma carreira artística.
Ele passou a dividir o aluguel de um pequeno quarto com seu irmão, Hedelacy, e
mais seis rapazes, quatro deles mortos na Revolução de 32. Para sobreviver,
teve de vender o relógio Roskoff "Estrada de Ferro", presente de seu
padrinho.
No Rio de Janeiro, Herivelto foi
palhaço de circo, vendedor, ajudante de contabilidade e, aos sábados, fazia
barbas na barbearia onde o irmão Hedelacy trabalhava. Com o dinheiro da
gorjeta, garantia o "Feijão à Camões" (prato fundo com feijão preto e
uma colher de arroz no meio), do Bar de "Seu" Machado", da
semana.
Foi no Bar de "Seu"
Machado que Herivelto recebeu o convite de "Seu" Licínio, para
gerenciar sua barbearia no Morro de São Carlos. Era sua oportunidade de
conhecer os grandes sambistas que ali moravam. Foi no São Carlos onde Herivelto
conheceu o compositor José Luís da Costa - Príncipe Pretinho - que lhe
apresentou a J.B. de Carvalho, do Conjunto Tupi, amigo do dono da gravadora RCA
Victor.
Em 1932, Herivelto Martins,
através de uma parceria com J.B. de Carvalho, conseguiu lançar, pela RCA
Victor, sua composição Da Cor do Meu Violão, homenagem a uma namorada que teve
no bairro do Carvão, em Barra do Piraí, que seu pai insistia em dizer que era
escura demais para ele. A marchinha fez grande sucesso no carnaval daquele ano,
o que levou Herivelto a integrar o coro do Conjunto Tupi como ritmista. Ele
inovou ao fazer breques durante as gravações, quando isso não era permitido, e
por essa e outras iniciativas, Mister Evans, diretor geral da RCA Victor, o
promoveu a diretor do coro.
Em 1933, Herivelto teve mais duas
músicas gravadas: O Terço do Zé Faustino, com Euclides J. Moreira, pelo
Conjunto Tupi, e O Enterro da Filomena, pelo Conjunto RCA.
Em uma época em que o samba ainda
não havia descido o morro e ganhado a cidade, Herivelto criou várias músicas
para homenagear a Estação Primeira de Mangueira, entre elas: Saudosa Mangueira
e Lá em Mangueira.
Em 1986, Herivelto Martins foi
homenageado pela escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Tá na hora do
samba, que fala mais alto, que fala primeiro, o homenageado participou do
desfile. Fonte
Wikipédia.
Abram Alas. Pela
primeira vez o Bloco do Sino estará brincando o Carnaval com seus Foliões pelas
ruas do Bairro do jardim Tranquilidade em Guarulhos. O cortejo contará com uma
Banda com mais de 10 músicos e no repertório as marchinhas saudosas, frevos e
sambas dos Bailes de Carnaval. O objetivo é brincar o Carnaval, pode trazer a
sua fantasia ou uma Camisa Vermelha, muito folego e disposição para sambar seguindo a banda pelas Ruas. Vale
jogar confete e serpentina. Vale trazer o apito e o martelinho. Aqui o
mascarado tem vez.
Trajeto:-Rua Jacob, Praça N Sra Fátima, Rua Manoel Quintão,
R Cabo Antonio P. Silva, R Gabriel Delane, R Jacob.
Folião venha brincar com o BLOCO DO SINO neste Carnaval de 2013 aqui em Guarulhos. Traga sua Fantasia ou 01 CAMISA VERMELHA. A BANDA já está afinando seus instrumentos e vai ter muita marchinha e samba no pé. Esperamos por você e sua Família.
Guarulhos (SP) - Pelo terceiro
ano seguido, o Bloco do Asinha abrirá o Carnaval de rua de Guarulhos. O desfile
acontece neste sábado (26), a partir das 15 horas, e deve reunir mais de 500
foliões pelas principais vias da região central da cidade. A concentração será
na rua São Jorge (em frente ao Boteco do Asinha) e a festa terá o comando da
bateria da escola de samba Caprichosos da Vila.
Criado em 2010, o bloco tem como
marcas registradas o bom humor e a descontração, características que contagiam
as pessoas e atraem mais foliões durante o percurso. Neste ano, o tema do
enredo é “Amizade”, com um samba de autoria de Jorge e Messias (Colégio do
Pagode), onde retrata de forma irreverente a amizade entre os frequentadores do
tradicional boteco guarulhense.
Um dos pontos altos do evento
será a presença da Corte do Carnaval de Guarulhos – formada pelo Rei Momo Édipo
Ricardo, Rainha Thainara Primo, e pelas princesas Glauce Regina e Aline
Samantha, acompanhados do Passista de Ouro, Alexandre Nogueira, do Cidadão do
Samba, Orlando Marques Júnior e da Cidadã do Samba, Margarida Rocha.
Comandantes da folia na cidade, eles terão a companhia das musas do bloco:
Carla (2013), Débora (2012) e Sabrina (2011).
A festa também é uma ótima
oportunidade para relembrar antigos carnavais. Após o desfile, a banda “Os
Magnéticos” apresentará um repertório repleto de marchinhas que animaram os
foliões nos anos 60, 70 e 80, com destaque para as inesquecíveis “Jardineira”,
“Cabeleira do Zezé”, “Mamãe eu Quero”, “Aurora” e “Mulata Bossa Nova”, entre
outras.
Os interessados em participar do
desfile devem se apressar. O kit do bloco (que contem um abadá e dez fichas
para consumo de bebidas) está à venda por R$ 40. Mais informações pelo telefone
2229-0574 (a partir das 17h) e na página do bloco no Facebook/BlocoDoAsinha.
O Bloco do Asinha conta com o
patrocínio da Zuccaro Imóveis, Ivan´s Bar, Ella Comércio de Veículos, Cerveja
Itaipava, Divier Transportes, Japan Designers, Trans Vitor Transportes, Point
do Açaí, G10 Sports, Info Credit, L3U Comunicação Visual, além do apoio
cultural da Liga Independente das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de
Guarulhos (Liesg) e da Prefeitura de Guarulhos.
Sucesso de público
Um aperitivo do que será o
desfile foi dado no último domingo (20), quando o ensaio geral do bloco reuniu
cerca de 300 pessoas. Os foliões se divertiram ao som da bateria da Escola de
Samba Caprichosos da Vila e dos irmãos Jorge e Messias, do Grupo Colégio do Pagode,
que cantaram o enredo deste ano com muita empolgação. Fonte facebook bloco da asinha.
Concentração:- Rua Francisco Foot
- em frente ao Teatro Padre Bento - Gopoúva - Guarulhos
Percurso:- R Francisco Foot, R Dr
Renato Pacheco Braga, R Jacob até o nº 223
Dispersão:- R Jacob, 223 - Jd
Tranquilidade - Guarulhos - SP - Galpão Giramundo - Centro Cultural Padre
Manoel Paiva.
Horário:- até 21h (Dispersão)
Participação Gratuita. Solicitamos
aos foliões trajarem uma camisa Vermelha.
Não serão permitidas a participação de foliões trajando
camisas de clube ou torcidas de futebol.
O Percurso será acompanhado por
Banda que animará o desfile.
Objetivo:- Foliões que se reúnem
de forma semi organizada com o intuito de brincar o Carnaval pelas ruas do
bairro do Jardim Tranquilidade – Guarulhos – SP. Durante o cortejo serão
executadas marchas carnavalescas conhecidas.
Elis Regina Carvalho Costa (Porto
Alegre, 17 de março de 1945 – São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma
intérprete brasileira. Conhecida por sua presença de palco histriônica, sua voz
e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos,
comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos.
Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os
espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias,
como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do
Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava
interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu
estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela
Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965,
quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito
lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era
da TV. Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se
especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e
televisões. Seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961),
refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro,
e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em
1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da
Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos
artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e
ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por
muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz.
Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais",
"O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que
ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor,
tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua
carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton
Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a
lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical
brasileiro. Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com Jair
Rodrigues, Tom Jobim, Simonal, Rita Lee, Chico Buarque—que quase foi lançado
por ela não fosse Nara Leão ter o gravado antes—e, por fim, seu segundo marido,
o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria
Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas
roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".
Sua presença artística mais
memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis &
Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do
Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria
voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.[9] Elis
Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra
na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os
exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e
bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.
Elis Regina criticou muitas vezes
a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram
perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou
nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que
o Brasil era governado por gorilas[18] (há ainda controvérsias em relação a
essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica
dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A popularidade a
manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino
Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da
esquerda brasileira.
Sempre engajada politicamente,
Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural
brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O
despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão
acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas
de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o
hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do
exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o
Betinho, importante sociólogo brasileiro. Também merece destaque, o fato de
Elis Regina ter se filiado ao PT, em 1981.
Outra questão importante se
refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou,
participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da
Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos. Fonte Wikipédia.
End:- Rua San Juan, 121 Parque das Américas - Estação CPTM
Guapituba. Uns 5 minutos a pé da estação Guapituba.
TEMA: LUIZ GAMA
CARTA ABERTA
O Bloco de Samba Pega o Lenço e
Vai foi criado por um grupo de trabalhadores. O bloco se reúne há três anos
para levar as ruas do Parque das Américas (Mauá – SP), um momento lúdico e de
protesto. O grande objetivo é trazer à tona personalidades negras do Brasil,
garantindo a lei 10.639/2003 que exige que as escolas públicas (Municipais e
Estaduais) e particulares introduzam a historia do negro, negligenciada até
então do currículo escolar nacional. Porém, observamos que não há um esforço
para o cumprimento desta lei, uma vez que a formação no ensino superior, também
nega as lutas e as contribuições do negro para o desenvolvimento do Brasil, ao
longo dos seus 512 anos. Assim, este ano apresentamos em nosso tema uma das
figuras mais relevante da historia do Brasil: Luiz Gonzaga Pinto da Gama, ou
simplesmente, LUIZ GAMA. Nascido em 21 de junho de 1830, na cidade de São
Salvador, capital da Bahia, Luiz Gama era filho de Luiza Mahin, africana livre,
oriunda da Costa da Mina (Nagô de nação). Luíza, descrita por Luiz Gama era uma
mulher rebelde e insubmissa, que não aceitava a escravidão, e juntamente com um
grupo de africanos de diversas nações participou na Revolta dos Malês (25 de
janeiro de 1835, São Salvador – Bahia). Seu pai, um fidalgo português o vendeu
aos 10 anos de idade para o mercado de escravos de forma ilegal, como pagamento
de uma dívida de jogo. O menino Luiz Gama passa pelo Rio de Janeiro, e
desembarca no porto de Santos. Ele é trazido para Campinas a pé, porém ninguém
o quer como escravo, por ele ser baiano. (Naquele momento, escravos oriundos da
Bahia eram tidos como escravos insubmissos, causando problemas aos seus
donos.). Desta forma, ele continua com o seu “dono”. Aos 17 anos, aprende a
ler, escrever e a contar alguma coisa, com a ajuda de um Alferes que havia se
instalado na fazenda que o pequeno Luiz se encontrava. Buscando compreensão de
sua história, descobre que fora vendido de forma ilegal, em 1848 e foge da
fazenda. No mesmo ano, senta Praça na Força Pública da Província de São Paulo,
onde trabalha até 1854, e então recebe baixa por insubordinação, pois ameaçou
um oficial que o havia insultado, ficando preso por 39 dias. Na busca por
aprimoramento intelectual, Luiz Gama consegue um novo emprego no serviço
público como escrivão e perante diversas autoridades policiais foi nomeado
amanuense (Escrevente de documentos Oficiais) da Secretaria de Polícia, onde
serviu até os seus 38 anos, sendo demitido em 1869 devido sua defesa pública a
um africano de nome Jacinto, de Minas Gerais, aportado no Brasil após 1831, ano
em que foi aprovada uma lei que proibia o tráfico de africanos em terras
tupiniquins. Luiz Gama lança em 1859 um livro de poemas no qual utiliza toda
sua destreza e inteligência em suas “Primeiras Trovas Burlescas de Getulino”
(De 1859 - 1ª Edição e de 1861 - 2ª Edição – Sob pseudônimo Getulino). Apesar
de sofrer um abalo econômico, por estar sem emprego, empreende a carreira de
jornalista, para assim, continuar em sua luta abolicionista. Iniciou como
tipógrafo no jornal O Ipiranga e já em 1869, passou a fazer parte da redação do
jornal Radical Paulistano em um ambiente com grandes personagens como Castro
Alves, Joaquim Nabuco e Rui Barbosa. A partir de 1868, Luiz Gama iniciou um dos
seus feitos memoráveis, no trabalho como rábula (Advogado sem diploma –
atividade permitida na época), no qual, o exercia em defesa de escravos nos
tribunais do Império, pelas suas alforrias. Tem-se noticia de que conseguiu
alforriar cerca de 500 negros escravizados. Em uma de suas defesas, ele
pronuncia a seguinte frase: O escravo que mata seu senhor, seja em quais
circunstâncias for, mata sempre em legitima defesa! Estendendo suas ações em
prol de uma sociedade livre, acompanhado de personalidades como Dr. Américo
Brasiliense e José Luiz Flacquer entre outros, inicia a tentativa de fundação
do Partido Republicano. Porém, após o Primeiro Congresso Republicano, em São
Paulo Luiz Gama, descontente com o posicionamento do partido em não discutir a
abolição da escravidão sem concessão de indenização aos donos de escravos,
passa a fazer críticas aos Republicanos. Ressaltamos ainda a sua luta através
da Imprensa, no qual foi um dos idealizadores, criadores e colaboradores dos
jornais humorísticos “O Diabo Coxo” (De 1864 – 1865 - Sob pseudônimo Getulino),
o “Cabrião” (De 1866 – 1867 - Sob pseudônimo Barrabás), “Radical Paulistano”
(De 1869), “O Coaracy” (De 1876), “O Polichinelo” (De 1876). Em 24 de agosto de
1882, morre vitima de Diabetes, em São Paulo. Por isto, este ano de 2013, o
Bloco de Samba “Pega o Lenço e Vai”, traz a memória deste que foi uma das
figuras mais atuantes no cenário político do Brasil Imperial, combatendo a
escravidão de todas as formas. Sendo ele negro e ex- escravo, transformou a
historia do Brasil, abalando com a estrutura do sistema escravista. Eis aqui,
Luiz Gonzaga Pinto da Gama, ou simplesmente:
LUIZ GAMA. (1830 – 1882)
“O livro é o mais útil e sincero
amigo do homem bom.”
Participem de uma Roda em plena feira-livre. E aproveitem
para saborear os pastelzinho meia-lua e o delicioso peixe preparado pela dona
Valquíria no bar do Sr. Osmar.
O que:- SAMBA NA FEIRA
Quando:- DOMINGO DIA 20/01/2013
Horário: 12h
End:- Rua Eulina,256 – altura do 2200 da Av. Deputado Emílio
Carlos – PQ Santa Maria – Limão.
Nova temporada do Clube do Samba SP no Cantinho do Peruche e
no dia 19 de Janeiro aniversario do Poeta Anderson Silva sábado a partir da
15:00hs estão todos convidados entrada gratuita.
O que:- Clube do Samba SP
Quem:- Aniversário de Anderson Silva
Quando:- 19/01/2013
Onde:- Unidos do Peruche
End:- Avenida Ordem e Progresso, 1061, 02518-130 São Paulo
No próximo domingo 20/01/2013, o Centro Cultural do Jabaquara
apresenta às 11h o recital “O CHORO DA TERRA DA GAROA” com o Conjunto
Retratos e convidados, a Edição de número 74 do Projeto Choro na Manhã faz uma
homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo.
O Grupo tocará os clássicos do Choro irão relembrar os
grandes mestres do choro de São Paulo como Esmeraldino Sales, Zequinha de
Abreu, Bonfiglio de Oliveira, Raul Silva, Magda dos Santos, Garoto entre
outros.
O Conjunto Retratos é formado por Paulo Gilberto (Flauta),
César Ricardo (Violão 7 cordas), Alex Mendes (Bandolim), Fernando Henrique
(Cavaquinho) e Donisete Fernandes (Pandeiro).
Antes da apresentação, será oferecido um café da manhã
gratuitamente ao público presente.
Estamos voltando ano novo, novo
dia , novas festas e mais amigos convido a todos a participar da roda de samba
do magrão no Espaço Refugio dia 23 de janeiro quarta feira das 19:00hs á meia
noite.
O que:- Roda de Samba do Magrão
Quando:- Quarta, 23 de janeiro de
2013
Horário:- 19:00 até 00:00
Onde:- ESPAÇO REFÚGIO
End:- Rua Julio de Castilhos,
412, 03059-001 São Paulo
Uma grande roda de samba que você
não pode perder!
Ultimo domingo do mês 27/01 no
"Maria Zélia" faremos nosso 1° almoço dos sambistas & comunidades
de samba de Sampa (todos intimados) , venham almoçar e curtir uma enorme roda
de samba com grandes bambas.
Além de um super show com a banda
sambarockano e toda sua equipe.
Ao todo 45 sambistas e 5
comunidades estão confirmados mas ainda faltam muitos para confirmar presença ,
vamos começar o ano de forma unifica , festa totalmente familiar "
imperdível "
O que:- 1º Almoço dos Sambistas e Comunidades de Samba de São Paulo
Quem:- Projeto Sam’Bar no Maria Zélia
Quando:- Domingo, 27 de janeiro
de 2013
Horário:- 14:00 até 22:00
Preço Único 10 reais ( Crianças
Até 10 Anos não Pagam )
Segunda noite: dia 9
de fevereiro de 2013 (sábado)
Local: Sambódromo –
Grupo Especial ANHEMBI
Horário:- 22h30
*
Os horários são previsões da Liga das Escolas de Samba de SP e podem sofrer
alterações dependendo da duração de cada desfile
1 - Nenê de Vila
Matilde
Samba-Enredo: “Da
revolta dos búzios a atualidade. Nenê canta a igualdade"
"A igualdade é uma mulher de
ombros largos e risada escandalosa que mete medo aos tiranos e com o povo é
carinhosa"... (Aninha Franco)
Prefácio:
Aqueles que oprimem, enxergam a
Igualdade como uma ameaça a seus interesses eprivilégios, diferentemente
daqueles que estão do outro "lado" da história, que buscam a
Igualdade como única forma de viver numa sociedade justa, em que todos sejam
tratados com o mesmo valor, independentemente de sua classe social ou racial,
mostrando o mundo e repartindo o pão, sendo elas João ou Maria, numa terra de
paz e amplidão.
A Nenê de Vila Matilde,
orgulha-se de suas diferentes raças, credos e classes sociais, pois Igualdade é
liberdade e não repressão!De uma forma alegre e descontraída, sonhando com um
país de direitos e liberdade, queremos homenagear todos aqueles que dedicaram e
dedicam suas vidas a lutas, batalhas e acima de tudo, a oportunidades de
Igualdade...pois ninguém é de ninguém, mais podem ter os mesmos objetivos!
Desenvolvimento:
1º SETOR: A REVOLTA DOS BÚZIOS, UMA HISTÓRIA DE IGUALDADE!
A história do nosso povo é uma história
de lutas, conquistas e também de uma brutal repressão, em que o povo sempre
soube que é o sujeito e não o objeto da história. Heróis ocultos, organizam-se
e lutam; veem além dos passos que estão a dar. A Revolta dos Búzios (nome dado
devido ao fato de os revoltosos usarem búzios presos no punho para facilitar a
identificação entre si), também conhecida como a revolta dos Alfaiates ou
Conjuração Baiana, que ocorreu em 1798, na cidade de Salvador, foi a mais
importante manifestação anticolonial e de luta pela igualdade racial da
história do Brasil.
Propunha um movimento que, embora
abortado no nascedouro, assumiu imenso significado para a história do país,
pois os seus ideais estavam muito a frente de seu tempo. Pregavam a proclamação da República, o livre
comércio, a abertura dos portos e a abolição da escravatura um século antes do
mesmo acontecer. Compartilhavam dos ideais de Igualdade, liberdade e
fraternidade colocados em circulação na Europa do século XVIII, graças à
Revolução Francesa. Conviviam com a
cruel escravidão e um país em precárias e insalubres condições de vida para o
povo. Era um momento de caos social! Altos impostos cobrados pela coroa
portuguesa faziam com que pequenos comerciantes se manifestassem contra o
sistema econômico, além de intelectuais inconformados com a desigualdade e
soldados indignados com os baixos salários. Tudo isto fez com que surgisse, num
primeiro momento, uma articulação entre os jovens negros conscientes. Na linha de frente destacavam-se o alfaiate
João de Deus do Nascimento, os soldados Luiz Gonzaga das Virgens e Manoel
Faustino dos Santos e o jovem Lucas Dantas, que tinham em comum a consciência
racial; conviviam e combatiam a discriminação da qual eram vítimas, sabiam ler
e escrever, eram revolucionários!
Manhã de Agosto de 1.798! O povo
"Bahiense" viu suas ruas serem tomadas pelos revolucionários Luiz
Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas, que iniciam uma panfletagem como forma de
obter mais apoio popular e incitá-los à rebelião. A cidade amanheceu com um manifesto
que dizia palavras de liberdade, igualdade e justiça, o que as autoridades
coloniais chamavam de "abomináveis princípios franceses".
Quando soube de tais panfletos, o
governador da capitania da Bahia, D. Fernando José de Portugal e Castro, ordenou
que arrancassem e investigassem quem estava escrevendo tais
"desaforos".
Após a delação feita por pessoas
infiltradas no movimento, os líderes da revolução foram presos um a um. Durante
essa fase, centenas de pessoas foram denunciadas: militares, religiosos,
funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. No inquérito
aberto pelo governo, apareciam nomes importantes e influentes da Bahia. Nesta
hora, todos tentaram se livrar acusando uns aos outros dizendo que nada tinham
haver aquela revolta. Apenas quatro líderes, em atitudes heroicas mantiveram-se
firmes em suas declarações: não negaram, e sim, confessaram a participação;
tiveram a bravura de mártires!
No final, diferentemente dos
representantes das classes ricas que conseguiram escapar da punição, nossos
quatro heróis foram condenados à morte por enforcamento.
Nesse mesmo ideal de luta e
Igualdade, a Nenê de Vila Matilde, alça voos e põe às claras essa história tão
pouco conhecida pelos brasileiros. E hoje, depois de dois séculos, João de Deus
do Nascimento, Lucas Dantas, Luiz Gonzaga das Virgens e Manoel Faustino dos
Santos, têm seus nomes incluídos no livro dos heróis brasileiros, no Panteão da
Pátria em Brasília: "O Livro de Aço"!
2º SETOR: UM POVO QUE SEMPRE LUTOU PELA IGUALDADE!
A igualdade sempre foi um ameaça
aos poderosos, que contavam com a escravidão e a repressão para manter seus
privilégios. Por outro lado, essa
repressão alimentou o desejo de justiça por parte do povo. Ao longo na nossa
história, surgiram relatos de verdadeiros núcleos de resistência ao regime
opressor, em que as pessoas poderiam viver tranquilamente numa sociedade justa,
como os quilombos, símbolo da resistência negra ao cruel regime escravocrata.
Outro núcleo duramente perseguido
pelos poderosos foi a comunidade criada pelo beato Antônio Conselheiro, chamada
Canudos, que simbolizou a luta e a resistência das populações marginalizadas do
sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não
aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.
No Pará, a revolta popular contra
a desigualdade social fez surgir a Cabanagem, considerado um dos principais
movimentos rebeldes do Brasil e ainda nos dias de hoje, pesquisado por seu
caráter único, já que foi considerada por historiadores, a primeira revolta em
que as camadas populares chegaram, efetivamente, ao poder.
As ações sociais e ideológicas
também podem ser fatores importantes para o combate a desigualdade. Um
importante exemplo disso foi a contribuição do Olodum para a reconstrução do
então destruído bairro baiano do Pelourinho.
Quando o Olodum foi fundado, em
1979, o Pelourinho era reduto de marginalidade e prostituição, e as únicas
metas do bloco eram chamar a atenção para a degradação do centro histórico de
Salvador e divulgar a música, a dança e os costumes africanos. Três décadas e
muitos trabalhos de inclusão social depois, o Olodum ajudou o mundo a abrir os
olhos para o Pelourinho. Boa parte dos seus casarões foram restaurados e
revitalizados. O centro histórico recebeu da UNESCO o título de patrimônio
cultural da humanidade e, desde então, é a atração mais visitada pelos turistas
que chegam à capital baiana. Uma prova que nem sempre é preciso pegar em armas
para lutar pela igualdade social; basta apenas dedicação e identidade!
3º SETOR: A LUTA CONTINUA!
Nos nossos dias, podemos perceber
que os mesmos ideais que motivavam os quatro heróis da Revolta dos Búzios
continuam vivos e atuais. Com o passar do tempo, ganharam novos temas e
cenários; porém, a luta pela igualdade não deixou de ser o principal desejo de
todos.
O combate à injustiça social e ao
grande abismo que ainda separam os ricos dos pobres mobilizam pessoas e
entidades pelos quatro cantos do país, que defendem uma melhor distribuição de
renda. Hoje, a luta pela reforma agrária
e o direito a moradia nas grandes cidades são temas que não podem ser
esquecidos por um país que deseja figurar entre as nações mais desenvolvidas do
mundo.
Sindicatos fortes e atuantes
defendem a bandeira por melhores salários e condições de trabalho, que são
essenciais para a diminuição das diferenças sociais, assim como o acesso a
educação, que é, sem dúvida, a principal ferramenta para a construção do Brasil
que tanto sonhamos. Somente com medidas
como o combate ao analfabetismo, universidade para todos e as cotas raciais,
poderemos ter num futuro próximo, uma geração de brasileiros que desfrutará dos
benefícios de viver num lugar com igualdade de condições.
Desejamos um país justo, em que a
cor da pele não seja fator determinante para conquista de privilégios; em que
negros, brancos e índios sejam tratados da mesma maneira; que as injustiças
históricas deem lugar a um novo tempo...O tempo da igualdade!
4º SETOR: IGUALDADES INDIVIDUAIS
Nos últimos anos, a mulher tem
conquistado cada vez mais espaço na nossa sociedade, fruto da sua luta árdua
pela igualdade de direitos com os homens. Foi-se o tempo da submissão! A mulher
moderna, embora ainda sofra injustiças, pouco a pouco vem ocupando um espaço
que tempos atrás não era imaginado, seja no trabalho, na escola e até na
política.
Há de chegar o dia em que as
pessoas não serão julgadas e perseguidas por causa da sua orientação sexual, em
que tanto faz ser hétero ou homossexual para a conquista de direitos civis
básicos de igualdade perante a sociedade.
A luta pela igualdade muitas
vezes dura a vida inteira. Isso é fácil constatar quando uma pessoa chega a uma
idade avançada e nota que as portas do mercado de trabalho ignoram sua
experiência e se fecham para ela, como se a velhice fosse um atestado de
incapacidade. Julgamento semelhante recebem os portadores de necessidades
especiais, ao terem que provar, dia após dia, que são aptos a realizarem as
mesmas tarefas de qualquer outra pessoa e que o fato de não enxergarem ou
estarem numa cadeira de rodas não os tornam diferentes de ninguém.
Um verdadeiro templo sagrado de
Igualdade é a Escola de Samba, lugar de gente bamba, onde pessoas de diferentes
raças e classes sociais convivem na mais perfeita harmonia.
A Nenê de Vila Matilde orgulha-se
por compartilhar e celebrar os ideais de Igualdade, pois pertence a um mundo
que sempre recebeu sem discriminação ou preconceitos. Não podemos ser apenas
navegantes da vida, imaginando o último porto, e sim vivenciando todos os dias
a Igualdade. Ninguém é de ninguém, mas podemos ter os mesmos objetivos, fazendo valer a pena a importância do nosso
pavilhão, pois a eternidade é a avesso do tempo, em que as pessoas não morrem,
ficam encantadas...
E assim, no cenário da maior
festa popular do mundo, no ritmo contagiante de nossa bateria, o manto azul e
branco exalta este canto...
"O Canto da Igualdade".
Letra Samba Enredo
Compositores: Cláudio
Russo, J. Veloso, Marquinhos, Ney do Cavaco, Medina
" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro".(Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraçoao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA.(Veja mais na página História do Samba) -------x-------
Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !
Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:
Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio
PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono
O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)
"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)
"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)
A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página -PAULINHO DA VIOLA- Vídeos e muito mais)
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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA
A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/
Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba
O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)