A Roda surge da necessidade em manter acesa a chama da Cultura Popular Brasileira, trazendo à tona histórias que são cantadas através de sambas tradicionais de todo o território nacional, da velha guarda aos novos compositores, inclusive sambas autorais, pois o Samba Presente Não Esquece o Passado, deixando prevalecer o sotaque do samba paulista, do rural ao urbano. O Sino surge devido à dificuldade em encerrar o Samba às 22h, pois é realizado em bairro residencial. Surge a ideia de se utilizar um SINO para indicar o final do samba. Ai começaram a dizer: –“Vamos naquele samba, aquele que o cara toca o Sino...” Acaba-se adotando o nome SAMBA DO SINO, e assim se conveniou tocar o Sino para começar e para terminar o Samba, estabelecendo-se uma COMUNICAÇÃO ANCESTRAL pelo toque do Sino.
“Desde criança queria ser
escritor. Meu pai tinha muitos livros, aos 12 anos meu pai tinha uma máquina de
escrever e já jazia poesia, mas não mostrava para ninguém, só para minha mãe. Jornalista,
cronista e poeta. Meu primeiro trabalho foi em uma gráfica, não ganhava nada”.
Foi fundador do Colégio Brasileiro de Poetas de Mauá, do Grupo Literário Letra
Viva (Guarulhos), membro da Academia Guarulhense de Letras
Foi o presidente honorário da
Sociedade Guarulhense da Cultura Artística.. Foi editor de Política o jornal
Folha Metropolitana de Guarulhos. Livros: Canção para o Sol voltar -1980 (primeiro
trabalhar), A flor que Drummond viu nascer no asfalto -2008, Um cego fita o
horizonte, Consertam-se mundos e fundos (crônicas). Tem poesias musicadas,
Utopia e Dança da Noite, ambas musicadas
por Ricardo Dutra; Você, Horizonte, Samba inútil e Tempo de goiaba também por
Marcele.
Infelizmente Carnaval de Guarulhos 2012 não ficou na avenida.
Nota da LIESG - Liga das Escolas de Samba de Guarulhos - após reunião extraordinária na noite o dia 25/02/2012 que mudou o resultado do Carnaval de Guarulhos, a partir de uma revisão de um recurso da Escola Unidos do Paraventi. Veja a integra do comunicado:
"Em data de 22/02/2012. a Escola de Samba Unidos do Paraventi entrou com recurso pedindo a revisão de comparação da fantasia da Escola de Samba Cecap com a fantasia da ala das baianas de sua Escola.
Em seu recurso, a Escola de Samba Unidos do Paraventi afirmou, por meio de fotos, que a Escola Cecap havia usado saia de sua ala das baianas em seu casal de Mestre Sala e Porta Bandeira.
Analisando o fato pela comissão fiscalizadora e coordenação de carnaval, ficou decidido no dia da apuração que a referida escola seria penalizada na perda de um ponto, conforme art. 29 da apuração e homologação.
Todavia, houve um erro na interpretação do regulamento pelos membros da comissão de fiscalização e coordenação.
Desta forma, analisando calmamente o regulamento e interpretando-o com coerência o artigo 5 e seus incisos IV e VII, que versam sobre desclassificação e rebaixamento de Escola que utiliza deste expediente para desfilar no concurso, a comissão decidiu que a Escola de Samba Cecap está desclassificada do concurso, com a consequente perda do titulo de campeã do carnaval de 2012, sagrando-se, assim, campeã a Escola de Samba Impraetriz do Morro.
A LIESG informa ainda que a entidade Parque Cecap recebeu o direito defesa da decisão tomada, que deverá ser apresentada até às 10h do dia 26 de fevereiro (domingo) de 2012.
Em tempo, por decisão de todas as agremiações presentes à reunião extraordinária, ficou decidido pelo não rebaixamento das agremiações punidas (Império do Samba e Parque Cecap) do Grupo Especial, e também, pelo acenso da entidade Unidos da Vila Tijuco para o Grupo de Acesso em 2013, e os Bloco Três Rosas e Filhos de São Jorge desfilarão pelo Grupo Especial dos Blocos em 2013."
fonte:- Jornal Folha Metropolitana de 26/02/2012 - pg. 14.
A Campeã Mocidade Alegre volta
a desfilar na sexta dia 24/02/2012 no Anhembi.
A programação começa às 22h15 desta sexta-feira, com a
vice-campeã do Grupo de Acesso, a Acadêmicos do Tatuapé, seguida pela campeã
Nenê de Vila Matilde. As escolas do Grupo Especial entram logo depois, a partir
da quinta colocada, na seguinte ordem: Unidos de Vila Maria, Mancha Verde,
Vai-Vai, Rosas de Ouro e a campeã Mocidade Alegre.
Confira o horário dos desfiles desta sexta:
22h - Acadêmicos do Tatuapé (Vice-Campeã do Grupo de Acesso)
23h10 - Nenê de Vila Matilde (Campeã do Grupo de Acesso)
A Unidos da Tijuca foi declarada
a campeã do carnaval carioca de 2012. Com 299,9 pontos, a escola perdeu apenas
um décimo de ponto, na categoria Alegorias e Adereços. A segunda colocada foi a
Salgueiro, com apenas dois décimos de diferença. Em terceiro ficou a Vila
Isabel, com 299,5 pontos. As escolas rebaixadas foram a Porto da Pedra e a
Renascer de Jacarepaguá.
Com muita criatividade, a Unidos
da Tijuca desfilou a obra de Luiz Gonzaga no sambódromo do Rio nesta
terça-feira (21) de um jeito inusitado. Sem couro, gibão e outros elementos da
cultura sertaneja, a escola mostrou o enredo O Dia em que Toda a Realeza
Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão contando uma viagem de
reis e rainhas de todo o mundo para a coração do rei do sertão.
O enredo foi desenvolvido por
Paulo Barros, que desde 2004 tem surpreendido o público na comissão de frente e
nas alegorias. Apesar de falar de Nordeste e do sertão, o carnavalesco optou
por não usar as cores e elementos da estética tradicional da região. A história
da coroação de Luiz Gonzaga deu margem para o carnavalesco ousar nas alegorias,
com muitas coreografias, encenações e tecnologia.
Sempre muito aguardada, a
comissão de frente da escola apresentou a "Alma da Sanfona", com
dançarinos representando turistas guiados por Lampião e Maria Bonita. Os
integrantes trocavam de roupa durante o desfile, se transformando em sanfonas
vivas. Além disso, um tripé representava o instrumento e de dentro dela surgiu
um dançarino executando performances numa roupa sanfonada e colorida.
A primeira alegoria mostrou um
saguão de aeroporto, de onde surgiam realezas inusitadas, como Pelé, Roberto
Carlos, Michael Jackson, a rainha Elizabeth, Elvis Presley e outras figuras. No
carro, esculturas de jegues estilizadas em prata ofereciam serviços de 'Jegue
Taxi' às celebridades. Os personagens também apareceram em outros momentos do
desfile, pontuando aspectos da viagem pelo sertão até a coroação de Luiz
Gonzaga.
As alas mostraram as comidas
típicas do Nordeste, costumes dos sertanejos, e a beleza do artesanato local.
Outras alas mostraram as danças típicas, o colorido das roupas e a alegria do
povo nordestino. As baianas estavam fantasiadas com palhas, destacando as
criações artesanais da região. "Mercado de São José do Recife" foi a
segunda alegoria da escola, apresentando uma réplica do mercado municipal, com
objetos de cerâmica e diversos produtos do artesanato local.
O segundo casal de mestre-sala e
porta-bandeira, Vinícius e Jackellyne, iniciou uma ala em homenagem aos bonecos
de cerâmica criados pelo Mestre Vitalino. Uma grande ala com fantasias do
boneco seguiu o casal, marcando de marrom a passarela do samba. Na terceira
alegoria, mais 154 bonecos preenchiam um barraco de sapê cujo telhado era
formado por uma gangorra. Cada um dos integrantes carregava uma sanfona
prateada, que produziu um belo efeito visual em contraste com a cor do barro.
As alegorias desenvolvidas pela
Tijuca chamaram a atenção do público. "Missa do Vaqueiro", apresentou
um brinquedo de parque, o Crazy Dance, em que doze cavaleiros giravam em
diferentes direções sob um chão forrado de bois. Outro destaque foi a alegoria
que lembrou o Rio São Francisco, com peixes saltando de uma piscina de panos.
O encerramento do desfile contou
com uma alegoria que içava no alto da Sapucaí um ator encenando Luiz Gonzaga.
Na alegoria, 79 integrantes vestidos de pássaros brancos faziam uma coreografia
sob um fundo preto, lembrando a famosa canção "Asa Branca". Na
passarela, o efeito dos passistas coreografando os movimentos das asas
impressionou o público.
Mesmo após ser penalizada em um
ponto na fantasia de sua porta bandeira (não utilizar as cores da agremiação) a
Escola de Samba Parque Cecap sagrou-se campeão do Carnaval Guarulhense em 2012
com 174,25 pontos, 12,75 à frente da Vai Quem Fica – Campeã do desfile de
2011. O esforço e dedicação da comunidade, foram os principais trunfos para a
conquista segundo a presidente da entidade.
A Escola Imperatriz do Morro com
o enredo sobre a pirataria ficou com o vie campeonato, seguida da Unidos do
Paraventi e Vai Quem Fica
Após ser rebaixada no Desfile de
Carnaval de 2011 a
Escola Unidos de São João voltará a desfilar no Grupo Especial em 2013, mesmo
após ter perdido 77 ponto por não contar com o número mínimo de componentes.
A Escola de Samba Mocidade de
Guarulhos foi eliminada do Carnaval e não poderá desfilar nos próximos dois
anos. Foi penalizada em 228 pontos por falta de componentes, atraso na
concentração de 30 minutos e por 04 minutos na saída da avenida.
Do Grupo de Pleiteantes subiram
para o Grupo de Acesso em 2013 as Campeãs Caprichosos da Vila e a Império de
Guarulhos.
Blocos Carnavalescos Também perdem pontos no desfile de 2012-02-23
Verdadeiro festival de perdas de
pontos no Desfile dos Blocos Carnavalescos do Carnaval de Guarulhos em 2012. Mesmo
perdendo 13 pontos o Bloco Treme Treme foi o campeão. O Bloco Três Rosas perdeu
70 pontos e foi rebaixado para o Grupo de Acesso em 2013.
Oc Blocos Saudosa e Unidos da
Paineira irão desfilar no Grupo de Acesso em 2013.
Apuração do carnaval
de Guarulhos: Tumulto e gás pimenta.
A Escola Império do Samba foi penalizada em 21
pontos e de virtual campeã do grupo especial é rebaixada para o grupo de
acesso. O presidente da Escola teria ficado irritado e discutido com o
presidente da LIESG. O dirigente culpa o diretor de transportes da LIESG pelo
atraso na chegada dos carros, o que teria também atrasado a entrada da Escola na
avenida para o seu desfile.
A LIESG informa que dois guinchos
foram colocados a disposição da entidade tanto no dia 18/02 como também no dia
19/02 e não foram utilizados para os devidos transportes.
Fonte:- jornal Folha Metropolitana e
Diário de Guarulhos
O que:- Exposição de Fotos
Evento:- Vida Simples
Quem:- João Machado
Quando:- 05/02 à 03/3/2012
Onde:- Casa dos Cordéis
End:- Av, Torres Tibagy, 90 - Gopoúva - Guarulhos - SP
Terceira escola a entrar no
Sambódromo do Anhembi no segundo dia de desfiles do Grupo Especial paulistano,
a Mocidade Alegre ostentou o clima de união e orgulho de quem precisou de
esforço extra para brilhar no carnaval deste ano. Atingida no dia 9 de janeiro
por um incêndio no barracão da escola, que fica sob o Viaduto Pompeia, na Zona
Oeste de São Paulo, a Mocidade teve que correr para reconstruir alguns carros a
tempo.
Com 3.500 componentes e 25 alas,
a Mocidade comemorou o centenário do escritor Jorge Amado homenageando o
candomblé, a capoeira e as festas populares que integram o universo do livro
“Tenda dos Milagres”, romance publicado em 1969. A passagem da escola
pela avenida durou 60 minutos, cinco a menos que o prazo máximo permitido para
cada agremiação.
O público correspondeu à emoção
da Mocidade: a bateria empolgou os foliões do Sambódromo durante as várias
"paradinhas" executadas pelos ritmistas.
Vergonha na Apuração do Desfile de Carnaval de São Paulo
A confusão durante a apuração
começou quando um representante da escola Império
de Casa Verde, Tiago Ciro Tadeu Faria, de 29 anos, invadiu o local onde
eram lidas as notas, no Sambódromo do Anhembi, e rasgou os envelopes durante a divulgação dos pontos do último
quesito. Naquele momento, a Mocidade Alegre liderava, seguida por Rosas de
Ouro, Vai-Vai, Mancha Verde e Unidos de Vila Maria. Houve quebra-quebra, carros alegóricos foram incendiados e pelo menos
cinco pessoas acabaram detidas.
Os Blocos foram para avenida no domingo 19/02/2012.
Neste domingo os Blocos Carnavalescos
foram para a avenida Lauro Gusmão Silveira, ao todo foram cinco agremiações, sendo
dois como pleiteantes: Filhos de São Jorge e Saudosa. Em seguida desfilaram
pelo Grupo Especial os Blocos Unidos da Paineira, Treme Treme, Três Rosas e
Santa Beatriz.
A avenida foi aberta oficialmente
pela apresentação do grupo Afoxé Kaomy Olhos de Xangô, simbolizando a benção
para que nada de mal aconteça durante os desfiles.
O Bloco Filhos de São Jorge
trouxe o enredo em homenagem a Fiel (torcida Corintiana) e a construção do estádio
Itaquerão. O bloco contou ainda com a apresentação do Grupo de Ginástica Acrobática
da Prefeitura de Guarulhos.
O Bloco Saudosa trouxe o enredo
inspirado na música de Adoniran Barbosa “Saudosa Maloca”.
Já o Bloco Treme Treme foi o
primeira a desfilar pelo Grupo Especial com o enredo sobre os Personagens do Sitio
do Pica pau Amarelo obra de Monteiro Lobato. Em sua bateria contou com instrumentos
de fabricação própria e 50% dos componentes são crianças.
O bloco da comunidade de São
Rafael – Unidos da Paineira, trouxe no enredo a história da evolução da cidade,
dos índios guaru até chegar ao aeroporto de Cumbica. O destaque fica por conta
da inovação, ao invés de trazer a rainha da bateria desfilou com o Rei de
Bateria, o cabeleireiro Nino Fashion Hair.
O Bloco Três Rosas desfilou com o
enredo sobre o aço, as linha do metrô e a expectativa do Trem Bala.
O último a desfilar na noite foi
o bloco Santa Beatriz trazendo o enredo “Rico de pena e bom de bico”, histórias
de “Xavequeiros”, brincou na avenida,
como nos antigos carnavais.
O prefeito Almeida espera que as
agremiações carnavalescas desenvolvam projetos junto a suas comunidades durante
todo o ano, e não somente por época do carnaval.
Quem organiza a festa é a mesma
equipe de todas as edições anteriores. Como em todos os anos, a ótima Super
Banda Koisa Nossa – com 12 músicos – vai animar as quatro noites de folia com
as grandes marchas e canções que marcaram época.
Desta vez, será feita uma
homenagem ao centenário de nascimento do ator e compositor Mário Lago (26 de
novembro de 1911 a
30 de maio de 2002), autor de músicas inesquecíveis como “Ai que saudades da
Amélia” e “Atire a primeira pedra”, ambas em parceria com Ataulfo Alves; e da
marcha carnavalesca “Aurora”, com Roberto Roperti.
O que:- Carnaval de Todos os tempos
Horário:- 23h
Onde:- Estúdio Emme
End:- Rua Pedroso de Morais, 1.036 - Pinheiros - São Paulo
Ingressos:- R$ 20 (mulher) e R$ 50 (homem);
com nome na lista do site: R$ 10
(mulher) e R$ 40 (homem)
Trio instrumental que desenvolve no repertório composições
ambientadas nas décadas de 40 e 50 de sambas consagrados no imaginário de
gerações. Com Stanley Carvalho (Clarinete), Roberta Valente (pandeiro) e Zé
Barbeiro (violão 7 cordas).
O que:- Stanley Carvalho Trio
Quando:- 20/02/2012
Horário:- 12h30
Ingressos:- Grátis
Onde:- SESC Bom Retiro
End:- Alameda Nothmann, 185 - Bom Retiro - São Paulo
O Projeto Meninos e Meninas de
Rua – PMMR é uma organização não governamental sem fins econômicos que realiza
ações educacionais e participativas no desenvolvimento de políticas publicas
com crianças e adolescentes para que possam ser alcançados patamares aceitáveis
de atenção aos direitos de cidadania.
Tradicionalmente o Projeto e mais
entidades do município, da Grande São Paulo, Baixada Santista e Campinas, vão
as ruas de SBC para dar o Grito de Carnaval com o Bloco EURECA ( Eu Reconheço o
Estatuto da Criança e do Adolescente), que este ano completa 21 anos.
O bloco tem como objetivo
divulgar o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, sensibilizando a
sociedade para questões relacionadas as crianças e adolescentes. Este ano o
tema trabalhado será EURECA Contra a Internação Compulsória.
Estamos nos organizando para
contarmos com a presença de cerca de 2500 pessoas, entre crianças,
adolescentes, famílias e educadores/as.
Aproveitamos a ocasião para convidá-lo
para participar conosco da ala do Compromisso, tradicionalmente composta por
autoridades, conselhos, secretarias, etc. órgãos comprometidos com a defesa dos
direitos das crianças e dos adolescentes.
O Bloco ocorrerá no dia 17 de
Fevereiro de 2012, sexta-feira, às 14h.saindo da Rua Jurubatuba 1610, sede do
Projeto Meninos e Meninas de Rua, percorrendo as ruas: Tenente Sales, Marechal
Deodoro até a Praça Santa Filomena por volta das 17h.
Sem mais para o momento, desde já
agradecemos e nos colocamos a disposição para esclarecimentos.
Duas noites de carnaval no Ó
do Borogodó acompanhada pela Orquestra Borogodó.
Como em todos os anos, o Ó do
Borogodó faz seu Carnaval com cinco bailes noturnos, de sexta a terça-feira
gorda. Os tradicionais sambas, frevos e marchinhas estarão a cargo da
“Orquestra Borogodó” formada por consagrados músicos da casa, que se revezarão
durante as noites de folia. Lula Gama, Ildo Silva, Didi, Amílcar, Allan Abadia,
Stanley, Alligator, Toti, Chico Valle, Samba Sam, Douglas Alonso, Roberta
Valente, Pimpa, Anaí Rosa, Carmen Queiroz, Fernando Szegeri, Paula Sanches,
Giana Viscardi, Railídia e Adriana Moreira compõem o time mais carnavalesco da
cidade. Fantasias são mais que bem-vindas!
O que:- Samba do Sino
Quando:- 16/02/2012
Horário:- 20h30
Onde:- Bar III Milênio
End:- Rua Luiz Faccini, 528 - Centro - Guarulhos
Como Chegar: Em Guarulhos, Av. Tiradentes até a Universidade
de Guarulhos (UNG), passando o prédio da UNG primeira a direita (ladeira), siga
pela R Nilo Peçanha, coninue pela R Sete de Setembro, cruze a R João Gonçalves
e entre na Rua Luiz Faccini.
Alfredo da Rocha
Viana Filho, conhecido como Pixinguinha, (Rio de Janeiro, 23 de abril de
1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973) foi um flautista, saxofonista,
compositor e arranjador brasileiro.
Pixinguinha é considerado um dos
maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para
que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
Era filho do músico Alfredo da
Rocha Viana, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande
coleção de partituras de choros antigos. Pixinguinha aprendeu música em casa,
fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China
(Otávio Viana). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que
começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista
titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco.
Nos anos seguintes continuou atuando em salas
de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.
Pixinguinha integrou o famoso
grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o
conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi
contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos
celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis.
No fim da década foi substituído
na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional
de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas
principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas
hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas
parcerias.
Quando compôs
"Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que
são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e
essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do
jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época.
Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma
polca. Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou
vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele
tempo" e "Sofres porque Queres".
No dia 23 de abril comemora-se o
Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha.
A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada
lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos
da Escola de Choro Raphael Rabello.
Pixinguinha faleceu na igreja de
Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho de um batizado. Foi
enterrado no Cemitério de Inhaúma.
Quando falo em cultura, penso em
uma identidade cultural. Para poder ajudar um pouco estou reproduzindo o texto
abaixo para uma profunda reflexão a respeito, e que acho muito oportuno para o
momento. Faço uma prévia sobre o que disse o papa Pio XII (matéria completa
abaixo) –
“O
povo é formado por indivíduos que se movem por princípios ...”
“...A massa é sempre passiva. Ela não age racionalmente e por sua conta.
Mas se alimenta de entusiasmos e idéias estáveis. É sempre escrava das
influências instáveis da maioria, das modas e dos caprichos....”
Depois,
vamos verificar qual o tipo de política cultural que desejamos para nossa
cidade, para o nosso estado e para o nosso país, e qual é a que estamos
recebendo?
Definir cultura é uma tarefa por
demais difícil, já que vivemos um período histórico onde a praticidade toma o
lugar dos conceitos. Ainda mais quando se trata da cultura de massa, ou cultura
popular, onde encontramos a sua presença em nosso dia a dia, porém falta-nos a
reflexão por um momento. Para se chegar de fato a um conceito bem
definido.Segundo Orlando Fideli, cultura de massa em nossos dias é um conceito
amplo, que abrange por muitas vezes a toda e qualquer manifestação de
atividades ditas populares. Assim sendo, do carnaval ao rock, do jeans à
coca-cola, das novelas de televisão às revistas em quadrinhos, tudo hoje, pode
ser inserido no cômodo e amplo conceito de cultura de massa. (FIDELI,2008:1)
Para entendermos melhor essa
expressão "cultura de massa"
precisamos buscar uma definição do que seria "massa" e de "povo". Segundo o papa Pio XII,
numa célebre radiomensagem de Natal no ano de 1944, expressou muito bem o
conceito de "povo" e de "massa". Segundo sua visão,
totalmente filosófica "o povo
é formado por indivíduos que se movem por princípios. Ele é ativo, agindo
conscientemente de acordo com determinadas idéias fundamentais, das quais
decorrem posições definidas diante das diversas situações em que vivem. Assim
ele fala das massas como "um grupo de indivíduos que não se movem, mas que
são movidos por paixões. A massa é sempre passiva. Ela não age racionalmente e
por sua conta, mas se alimenta de entusiasmos e idéias estáveis. É sempre
escrava das influências instáveis da maioria, das modas e dos
caprichos..."
As definições do sumo pontífice
nos faz concluir que as massas jamais discordam da maioria. Jamais procuram
estipular pontos reflexivos que os levem a um senso crítico sobre as
informações que estão sendo assimiladas no momento. A inserção na massa lhe
impõe que se vista como os outros, que coma como os outros, que goste do que
gostam os outros. Ser, pensar, agir, estar sempre, obrigatoriamente, "como
os outros" é amoldar-se inexoravelmente a esse implacável "deus"
chamado "todo mundo".
É renunciar à própria
individualidade, trocando-a pelo amorfo e medíocre "eu coletivo" da
multidão. Essa realidade nua e crua que vivemos nos leva a uma pergunta:
"PODE A MASSA TER CULTURA? " Certa vez alguém definiu cultura, sob o
prisma individual, como aquilo que permanece após ter-se esquecido tudo o que
se aprendeu. Segundo
Denise Macedo Ziliotto é preciso
Transplantar tal conceito para o plano coletivo, podendo afirmar que cultura é
o resíduo, imune à ação do tempo, dos conhecimentos fundamentais dos povos. A
cultura de determinada civilização vem a ser, portanto, o conjunto de seus
valores e conhecimentos perenes. (ZILIOTTO,2003:23)
O termo cultura tem sua origem na
agricultura, em razão da flagrante analogia entre as etapas do cultivo de um
terreno e a formação da cultura humana. Com efeito, a cultura de um terreno
pressupõe sua limpeza de toda sujeira e ervas daninhas, a aragem e o cultivo
dos vegetais desejados. Levando em conta a perspectiva deste conceito análogo,
a plantação deverá obedecer determinadas regras. Será preciso plantar, antes de
mais nada, coisas úteis, eis que uma cultura de ervas daninhas será uma falsa
cultura. Ademais, será necessário plantar em ordem, de maneira que, por
exemplo, cada cereal esteja separado dos demais, a fim de que possa receber o
tratamento que mais lhe convém.
Segundo Sandra Jovchelovitch a
boa cultura exige que se limpem as inteligências de todos os erros e falsas
opiniões que comprometem tudo o que nelas venha a ser plantado. É preciso
"arar" nossas inteligências, habituando-as a pensar. Pois apenas estudar
não significa adquirir cultura: há analfabetos mais "cultos" do que
muitos eruditos. Finalmente será chegado o momento de "plantar",
ordenadamente, verdades úteis em nossa mente. (Jovchelovitch,2001:42)
Segundo Eclea Bosi a cultura de
massa não passa, na verdade, de um oceano de imposições ditadas pelos meios de
comunicação, muitas vezes idênticamente destinadas às mais diferentes regiões e
povos. Não é por outro motivo que as massas, sejam da América, Europa ou Ásia,
apreciam e produzem a mesma arte, vestem as mesmas roupas, gostam das mesmas
comidas. Não é por razão diversa que os estilos, as maneiras, as tradições,
enfim, a cultura peculiar de cada povo vem dando lugar, em larga medida, a uma
triste vitrine universal. (BOSI,2000:102)
Exatamente por não partir
genuinamente dos povos, mas ser sempre uma imposição de cima para baixo, a
pseudo-cultura se mostra indiferente e imune às profundas diferenças
existentes, por exemplo, entre japoneses e italianos, ou entre norte-americanos
e árabes: todos consomem o mesmo hamburguer e tomam coca-cola.
Segundo Pedro Demo algo
totalmente diverso, porém, ocorre em relação ao povo. Este tem movimento
próprio, guardando seus próprios princípios e movendo-se de acordo com eles. Ao
povo é dado, portanto, formar sua própria cultura, reflexo evidente das idéias
fundamentais que o movem. Ao contrário da chamada "cultura" de massa,
a cultura popular tem suas raízes nas tradições, nos princípios, nos costumes,
no modo de ser daquele povo. Desta forma, cada povo produz, por exemplo, uma
arte peculiar, reflexo de suas específicas qualidades, necessariamente diversa
das artes de outros povos. Assim, por exemplo, houve uma verdadeira arquitetura
colonial brasileira, muito diferente da arte de escultores de outros povos. (DEMO,2005:93)
Portanto a cultura de massa é uma
cultura fabricada pela ideologia que tenta se apresentar como sendo a própria
cultura. Porém, a cultura de massa é um sistema de pensamento muito fácil de
desmascarar já que tem por característica primeira "o ser limitado".
A cultura de um povojamais poderá
ser a cultura de massa, já que a construção da cultura
popularse dá pela experiência
histórica de um povo, que mediante sua própria história constrói sua
identidade.
BIBLIOGRAFIA
FEDELI, Orlando. Cultura Popular
e Cultura de Elite, cultura de massa. São Paulo: Associação Cultural Montfort,
2008. p. 1 .
ZILIOTTO, Denise Macedo.
Consumidor Objeto da cultura. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. p. 23.
JOVCHELOVITCH, Sandra. Contextos
do saber Representações, comunidades e cultura. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
p. 42.
BOSI, Eclea. Cultura de massa e
cultura popular. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. p. 102.DEMO, Pedro. Éticas
multiculturais sobre convivência humana possível. Rio de Janeiro: Vozes,
2005. p. 93
E de tudo que Deus criou, da luz
surgiram as cores!
O G. R. E. S. Renascer de
Jacarepaguá te convida a embarcar em uma colorida viagem pelo universo das
obras de Romero Brito.
Uma viagem que não tem fronteiras,
início, meio e fim. É como um conto de fadas que toca o coração, liberta a alma
e concretiza nossos desejos.
A mente humana guarda sonhos,
fantasias, loucuras e magias. É como uma abstrata máquina que subindo e
descendo, girando para todos os lados carrega milhares de células que conferem
ao homem dons divinais entre eles o poder de pensar e criar. E Deus deu a ele a
genialidade na arte de brincar com formas sem formas. Na arte de transformar o
insano em sano e de fazer surgir das mais fantásticas fantasias de sua mente,
formas que encantaram o mundo inteiro. Mente querida que não se rendeu a
infância sofrida.
O Criador o fez assim: moleque,
maneiro, faceiro e arretado. Em suas mãos o abstrato criou forma e as cores se
transformaram na razão de sua vida!
Desembarcamos na história da arte
ocidental, viajamos a barroca Itália do Mestre Caravaggio que retratava o
aspecto mundano dos eventos bíblicos, usando o povo comum das ruas de Roma.
Ainda jovem, Romero recebeu de
seu irmão, um jovem vendedor de enciclopédias, um livro a respeito de
Caravaggio, sequer havia ouvido falar do Mestre, mas se impressionou com a
violência de sua obra. Sua infância pobre nas favelas de Recife, repletas de
adversidades, poderia fazer de Romero o novo Caravaggio, o Caravaggio Tropical,
dores e dificuldades não faltariam para retratar, Romero era na verdade uma
dessas milhares de pessoas comuns que Caravaggio retratava em suas telas. Mas o
que faz uma pessoa comum? As circunstâncias? O cenário de sua vida? Ao escolher
seu estilo artístico, Romero nos apresenta uma grande lição de vida: não somos
oque temos, somos o que guardamos dentro de nós. Somos o que podemos contribuir
para um mundo melhor, das obras de Caravaggio teve a exata noção do que não
queria retratar em suas obras, se poderia influenciar o mundo e as pessoas com
uma obra feliz, serena e brilhante, por que iria compartilhar seus pesadelos?
Ainda na Europa sua inspiração
viaja para Espanha de Pablo Picasso, o artista das formas certamente é um traço
reconhecido na obra de Romero. Picasso, o pai do cubismo no mundo é um marco em
suas obras.
Dizem que a propaganda é alma do
negócio, mas no fundo a propaganda é uma nave por onde uma obra navega e chega
a muitos lugares. Quando um artista idealiza uma obra, ela se limita a um
espectador, alegra uma única vida, altera uma única história. Uma obra que
ilustra um produto, tem um poder de alcance inimaginável. As obras de Romero
transmitem alegria e através dos inúmeros produtos mundiais que carregam os
traços de Britto, esta arte isenta de ansiedade e medo rompeu fronteiras
étnicas, sociais e religiosas alcançando um número incalculável de vidas e de
histórias.
É o início do ciclo publicitário
de sua carreira onde Romero descobre que o infinito é realmente intocável e sua
obra abraça o mundo, chegando aos cinco continentes. Dezenas de trabalhos
publicitários, selos para a ONU e esculturas que tiraram do artista o poder de
perceber até onde pode chegar, embora tenha durante sua vida, criado sem a
pretensão de voos distantes, pois criou com a alma e com a emoção de ver uma
vida ou sorriso modificado. E neste aspecto, já é muito mais que um vencedor.
O mundo conhece Romero e ele está
ou esteve nos maiores circuitos artísticos mundial. Suas obras públicas
ilustram várias cidades do mundo, inclusive sua doce e bela Miami. A cidade que
abriu as portas para suas obras e reconhece seu brilhantismo em quase toda sua
extensão territorial. Museus mundiais puderam apresentar a sua nação o encanto
das telas e peças deste artista. Romero de Brito chega à Cidade Luz, ao Museu
do Louvre em Paris, o mais visitado museu do mundo, onde nosso genuíno artista
pôde se encontrar com os maiores Gênios das artes plásticas do mundo que até
então, viviam apenas nas lembranças de sua infância.
Do alto do morro e de braços
abertos o Corcovado recebe este artista que no maior espetáculo da terra conta
as maravilhas deste gênio modernista. É a capital do samba que explode de
felicidade e suas paisagens naturais vão ganhando as cores e a cara de Romero.
O Rio de Janeiro recebe agora um olhar carinhoso de Britto e a cidade do samba
da mulata e futebol aos poucos se rende.
Em 06 de outubro de 1963, quando
o quarto exército invadia o Recife para uma luta armada contra a revolta dos
camponeses, nascia Romero de Brito, um garoto pernambucano que aos 8 anos de
idade chamava a atenção na escola onde estudava. Além de decorar cadernos com
desenhos coloridíssimos, passava horas no quintal de sua casa criando. Sucatas,
papelão e jornal serviam de suporte para suas pinturas. E ele adorava ganhar de
presente livros de arte. "Eu ficava ali sentado e copiava mestres da
pintura por dias e dias", lembra Romero Britto.
''Nasci com um dom, e quero
dividir com todos''
Britto criou obras que invocam o
espírito de esperança e transmitem uma sensação de aconchego. Suas obras são
chamadas, por colecionadores e admiradores, de "arte da cura". Sua
arte contém cores vibrantes e composições ousadas, criando graciosos temas com
elementos compostos do cubismo.
Nesta Noite a passarela branca
vai se colorir de alegria, a Renascer abre as portas da folia para contar a
vida e arte de Romero de Brito esse mágico artista que aos 47 anos contribui
para a formação artística de milhares de jovens e vem chegando de mansinho para
encantar a Marquês de Sapucaí. Romero, que há mais de 20 anos mora em Miami é
Made in Brazil e a Renascer que é Especial, apresenta seu carnaval: O ARTISTA
DAS CORES DA O TOM DA FOLIA.
"...E o povo na
rua cantando é feito uma reza, um ritual..."
Sinopse
Pequena Prece ao Senhor do Bonfim
Salve, meu Pai Oxalá, Meu Senhor do Bonfim!
Senhor do branco, pai da luz.
Força divina do amor...
Epa Babá!
Meu pai, "... sou filha de Angola, de Ketu e Nagô
Não sou de brincadeira
Canto pelos sete cantos
Não temo quebrantos
Porque eu sou guerreira
Dentro do samba eu nasci,
Me criei, me converti
E ninguém vai tombar a minha bandeira."
E venho a ti pedir sua benção e proteção, e pedir, também,
licença aos meus padroeiros, para conduzir a minha águia altaneira, o meu altar
do samba, até a sua presença.
Sabe, meu senhor, sempre fomos muito festeiros, muito
devotos, e gostaria muito que o meu povo conhecesse o seu povo e a sua maneira
de festejar, de reverenciar a sua crença, a sua fé.
Por muitas vezes cantei a Bahia, agora chegou a hora de
mostrá-la.
"... essa Bahia gostosa
Cheia de encanto e feitiço
Que deixa a gente dengosa
E a gente nem dá por isso"
Bahia que tem o dom de encantar.
Terra em que o branco e o negro, o sagrado e o profano, o
afro e o barroco se misturam e se tornam uma coisa só. No mar da Bahia, tudo e
todos se misturam.
Bahia de vários corações... sagrados corações.
Terra de cores, cheiros e temperos.
Terra de festas e de fé, de santos e orixás.
Terra de samba.
Terra de amor e devoção.
A Bahia é festa o ano todo e o povo vai pra rua manifestar a
sua fé.
"... E esse canto bonito que vem da alvorada."
Alvoradas, missas, procissões, afinal "quem tem fé vai
a pé".
Novenas, flores, fitas, águas e perfumes.
Cortejos, fiéis e cânticos.
Velas, orações e adoração.
Gente que dança!
Tambores e atabaques, samba de roda, batucadas.
Comidas, pois festa sem comida não é na Bahia.
Gente que canta!
Canta pro santo, canta pro orixá. Canta para os dois ao
mesmo tempo. É o sincretismo se fazendo presente.
Louva a alegria, a liberdade, a esperança.
Gente que pula!
Pula como pipoca, como cordeiro, em blocos e trios.
Transforma as ruas em um mar branco, de paz.
Mar branco, mar vermelho, mar azul. Bahia é feita de mar, é
feita de água.
Gente que louva!
Beatos, filhos-de-santo, padres, mães-de-santo, fiéis e
iaôs, todos juntos num mesmo ideal. Deuses e mortais, passado e presente.
Altares e terreiros, tudo é mistério. As divindades tão
próximas e tão íntimas. O milagre da cumplicidade com o sagrado.
A luz dos orixás refletida nos olhares.
"... Tem um mistério que bate no coração
Força de uma canção que tem o dom de encantar."
É dia de festa na Bahia. Não importa como começou. Não
importa se um dia tudo vai terminar, pois o riso e o gesto já estão gravados na
eternidade, no céu e no mar.
Bem aventurados todos aqueles que puderem ver a Bahia em
festa.
E neste momento, meu
Senhor, vejo que tudo aquilo que move o baiano: a fé, a alegria, a
esperança, a crença e a devoção, move também o meu povo, o portelense.
Um povo que nunca desiste, vive a sorrir e a festejar.
E que essa Bahia que é de Todos os Santos, seja a partir de
então dos santos da Portela também, que eles passem a fazer parte do seu
panteão, estendendo sobre eles o seu divino manto e nos conduza a um desfile
triunfal sobre o altar do carnaval.
Bem aventurados aqueles que puderem ver a Portela em festa.
Afinal,
Sou Clara,
Sou Portela,
Sou Guerreiros,
Sou Amor!
Salve o manto azul e branco.
Amém!
Carnavalesco: Paulo Menezes
Enredo: Paulo Menezes e Marquinhos de
Oswaldo Cruz
" O samba é o mais belo documento da vida e da alma do povo brasileiro".(Rosane Volpatto-extraído do Texto SAMBA, SABOR DO BRASIL) Um grande abraçoao nosso patrono PAULINHO DA VIOLA.(Veja mais na página História do Samba) -------x-------
Pelo Fim da Ordem dos Músicos do Brasil !
Abaixo-Assinado Eletrônico pelo direito ao livre exercício da profissão de músico:
Paulinho da Viola- Entrevistado pelo programa Memória do Rádio
PAULINHO DA VIOLA - O Nosso Patrono
O Verso "Quando penso no futuro não esqueço meu passado" é creditado por Paulinho da Viola, em "Meu tempo é hoje", como sintese de sua obra, de sua vida. Recolhido de sua "Dança da Solidão"(72). (Pedro Alexandre Sanches - Folh aOn Line - 11/04/2003)
"Eu não costumo brigar com o tempo" afirma Paulinho da Viola (em 09/12/2004 - Folha On line)
"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais." (extraído do site de Paulinho da Viola)
A Obra de Paulinho da Viola já foi tema de livros, trabalhos acadêmicos, gravações e documentário. Em fase de finalizações, se encontra um Documentário realizado pela VideoFilmes com direção de Isabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. (Confira mais na página -PAULINHO DA VIOLA- Vídeos e muito mais)
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AGENDA CULTURAL DA PERIFERIA
A Ação Educativa é uma organização não governamental sem fins lucrativos que desenvolve a apóia projetos voltados para a educação e juventude, por meio de pesquisas, formação, assessoria e produção de informações. Mantém em sua sede o espaço de Cultura e Mobilização Social, aberto ao público, que promove regularmente atividades de formação, intercâmbio e difusão cultural. Vale a pena acessar : http://www.acaoeducativa.org.br/
Confira As Comunidades de SAMBA divulgadas.
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Samba do Sino comemora primeiro ano na noite de 15/12/2009 com história do samba
O Movimento Cultural Samba do Sino comemerou 01 ano de vida no último dia 15/12/2009, e presenteia os moradores da cidade com histórias que contam a evolução do samba no Brasil. A proposta nasceu com a idéia de resgatar esse pedaço da cultura popular. (Vanessa Coelho - Guarulhos Web 15/12/2009)